segunda-feira, 28 de novembro de 2011

1ª Semana do Advento


ANO LITÚRGICO DE 2012
Ano B – São Marcos
Início - 27.11.2011

1ª Semana do Advento


Com muita fé e muita esperança, vamos entrar no Ano 2012, mais perseverante com pés no chão e coração em Deus, na certeza de que Jesus Cristo, o Filho do Altíssimo, estará sempre conosco, até o final dos tempos.


A vinda do Senhor é certa!

Evangelho de Marcos: 13, 33-37

32 Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai.

33 Olhai! vigiai! porque não sabeis quando chegará o tempo.

34 É como se um homem, devendo viajar, ao deixar a sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um o seu trabalho, e ordenasse também ao porteiro que vigiasse.

35 Vigiai, pois; porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã;

36 para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.

37 O que vos digo a vós, a todos o digo: Vigiai.


2012, Ano Novo, novo homem, vida nova, prestação de contas do ano que passou, do tempo do homem velho que ficou para trás.

O tempo do advento exige de nós uma grande reflexão sobre tudo o que fizemos ou deixamos de fazer no ano que e se finda. A Palavra de ordem do Filho do Homem é

Vigiar e Orar..

Vigiar! Estejamos atentos às mossas ações, sejam elas quais forem. Na família, no trabalho, no lazer, em todo a prioridade do Amor, da humildade, da partilha, chorando com os que choram, sorrindo com os que sorriem.

Vigiar é acordar para a realidade em que estamos vivendo hoje. Vamos parar com a violência, dar fim à corrupção que enriquece poucos e empobrece muitos. Vigiar é, fazer a vontade de Deis. Abrir espaço para os excluídos, os desamparados, sem justiça social, sem pão, sem teto, sem vez nem voz.

Jesus Cristo virá e na Sua glória, acompanhado de anjos, dará a palavra final. Seu julgamento nos poda a todos entre os que se salvam e os que serão condenados. A hora, o tempo, o momento exato só Deus o sabe!

Orai. Perseverantes, oremos, louvemos ao Senhor, todos os dias, toda a hora, estando, sempre, em harmonia com o Pai Nosso. Em termos de oração, vivamos em harmonia uns com os outros em plena comunhão. Lembremo-nos de que somos todos iguais e dependentes uns dos outros. Ninguém é melhor do que ninguém. Aprendamos a viver em paz com o irmão, com a natureza e com Deus que nos criou à Sua imagem e semelhança!

Neste Novo Ano litúrgico da nossa Igreja, entremos alegres, confiantes, cheios de esperança, certos e bem certos de que Deus esta conosco e sejamos como Seu Filho, seguindo-O como verdadeiros discípulos e missionários.

Que Deus nos abençoe e nos guarde!

27.11.201..

sábado, 19 de novembro de 2011


JESUS CRISTO,

REI DO UNIVERSO!

20 de novembro de 2011.

Ultimo Domingo do Ano Litúrgico de 2011.


Concluído o Tempo Comum (34 semanas), eis terminado o Ano Litúrgico de 2011.

- Evangelho do dia: Mateus 25, 31 - 46

31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;



33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;

36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.

37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quan

do te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?

39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?

40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos;

42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.

44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te ser


vimos?

45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim.

46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.

- Comentário do Evangelho

Jesus Cristo, no evangelho de Mateus, prediz, o fim dos tempos, com Suas palavras divinas.

Acompanhado de anjos, o Ele virá cobrar contas de todos nós, do que fizemos ou deixamos de fazer durante toda a vida, aqui na terra.

Ele nos separará comparando-nos a ovelhas e cabritos e nos colocará a Sua direita – as ovelhas – e a Sua esquerda - os cabritos. Ele inquirirá do

que fizemos de bem ou de mal, enquanto na terra estivemos. Fomos ovelhas ou cabritos? Amamos uns aos outros como Deus mandou ou deixamos de amar?

Impressionados com Sua exposição, perguntaram os que O ouviram e perguntamos nós: Amamos ou deixamos de amor? Fizemos a vontade do Pai?

Cabe a cada um de nós, a resposta.

A humildade como regra de vida. Entendermos que todos somos iguais perante o Pai e perante a Lei. Que todos dependemos uns dos outros e que Deus não faz acepção de pessoas.

Não é justo que o poder econômico e o poder político continuem a dominar o sistema, deixamos a tantos sem teto, sem o que comer o que beb


er, o que vestir. O sol nasce para todos. Jesus Cristo, como Redentor, foi-nos enviado pelo Pai para nos salvar.

Precisamos estar aténs, pois nenhum de nós sabe a hora. Vigiar e orar, orar e vigiar, se quisermos nos incluir entre os justos, aqueles que ficarão à direita do Filho de Deus, quando Ele voltar.

Quem é Jesus Cristo?


O Rei anda sobre as águas.

erdadeiro Deus, verdadeiro Homem, Jesus Cristo, o Filho de Deus, sob o influxo do Espírito Santo, nasceu da imaculada e virgem Maria. (Lc 1, 26 – 38). Jesus é Emanuel, Deus conosco. Condiz com João 1,14 e verbo se fez homem e, habitou entre nós.

O Rei nasceu, viveu com os pais José e Maria até os t


rinta anos, época em que começou o Seu Ministério.

A vinda do Jesus foi, antes, anunciada por João Batista, filho de Zacarias e Isabel, prima de Maria (Lc 1, 5 – 25).

Jesus era judeu. Naquele tempo, Israel estava sob o domínio de Roma, com o rei Herodes. Os judeus dominavam o sistema religioso e os romanos, o poder político. O sistema religioso dos judeus era rigoroso; tudo era proibido, os fariseus, os doutores da lei, os escribas, os anciãos mantinham rigorosa vigilância e os escravos, as mulheres, os doentes, as crianças eram permanentemente excluídos do sistema.

No próprio templo, o rigor era ainda maior, com as exigências dos sacerdotes, privilegiados ao lugar Santo dos Santos (Sacrário).

Desde o exílio dos judeus na Babilônia, ansiavam eles pela vinda de um Messias, a fim de os livrar do poder romano.

Em Belém da Judéia, nasceu Jesus, (Lc 2 – 1,7) Emanuel, Deus conosco. Desde o Seu nascimento começa a incomodar os donos do sistema, a partir do rei Herodes, pelos reis magos que vieram adorar o Rei dos judeus que acabara de nascer. Segue a perseguição a Jesus Nazareno, Filho de Maria, pobre, recém nascido numa manjedoura.

Em companhia dos pais, trabalhando como carpinteiro, profissão de José, o Menino crescia em inteligência e sabedoria. Desde pequeno, sempre reservou tempo para, isoladamente, fazer Suas orações. Acompanhava os pais ao templo, para orar, segundo o costume de então.

Passaram-se os tempos e Jesus completou trinta anos de idade. Despedindo-Se dos pais, partiu o Nazareno para o mundo afora, no intuito de dar início ao Seu Ministério; pregar a Boa Nova, instalar, entre nós, um Reino Novo, um Reino onde o Amor de Deus prevaleça sobre tudo o que existia antes.

Eu vim para que todos tenham vida

e a tenham em abundância (João 10 - 10).

Sempre em constante peregrinação, chegou Jesus até às margens do rio Jordão, João batizava os judeus. Ao avistar o Mestre, convidou-O a ser batizado (Lucas 2- 21 e 22):

21 Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu;

22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.

Após o batismo, cheio do Espírito Santo onde foi tentado pelo Satanás, estando com quarenta dias e quarenta noites sem comer e beber (Lc. 4 – 1,13).

Havendo Jesus triunfado sobre Satanás voltou para a Galiléia no poder do Espírito; e a sua fama correu por toda a circunvizinhança.

Em Nazaré Sua terra Natal num sábado Jesus entrou numa sinagoga e, como de costume, pediu o livro da Sagrada Escritura e leu em voz alta o texto do profeta Isaías que dizia assim:

O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.

Sob a atenção e admiração de todos, após a leitura do texto de Isaías, Jesus fechou o livro e disse calmamente:

Hoje se cumpriu o oráculo que acabais de ouvir.

Jesus declarou-Se categoricamente que era o Messias enviado por Deus.

Por tais palavras expulsaram-nO da sinagoga tentando jogá-Lo de um monte abaixo. Tranquilamente, passando entre os agressores Ele saiu e continuou Sua peregrinação.

Em sua longa caminhada de pregação e exemplos edificantes de amor, realizou as curas de um endemoninhado e da sogra de Pedro que estava enferma.

No capítulo (Lc 5 – 1,11), numa pesca milagrosa, Jesus escolhe seus primeiros discípulos.No mar da Galiléia, encontrou Jesus alguns pescadores às voltas com sua pescaria frustrada. Nade peixes.

Vendo-os aflitos, o Mestre ordenou que jogasse as redes em lugar mais profundo. |assim o fizeram e o resultado foi surpreendente. Tantos peixes vieram à rede que os deixaram felizes, alegres com a pescaria.

Aproximando-se para agradecer os milagres, foi quando Jesus convidou Pedro e seu irmão André, Tiago e João a O seguirem, pois, de agora em diante eles serão pescadores de homens.

Escolhendo, depois, outros, formando os doze discípulos, continuou o Nazareno sua peregrinação de amor.

Curou aleijados, fez cegos enxergarem, surdos ouvirem. Fez desaparecer lepra dos doentes. Ressuscitou mortos, inclusive o Seu amigo Lázaro. Suas parábolas deixavam confusos e intrigados os fariseus e doutores da lei que, tendo olhos, não viam; tendo ouvidos não ouviram. Eram surdos e mudos para as coisas de Deus.

Daí, perseguiam o Mestre, discutiam com Ele, acusando-O de ferir a lei mosaica, sobretudo o dia de sábado sagrado para os judeus, quando Jesus curava doentes, fazia milagres. Jesus era admirando, amado pelo povo simples. Pelos escravos, pelas mulheres, pelas crianças, pelos doentes, vez que para os pobres e excluídos foi que o Filho de Deus veio ao mundo.

Com Jesus Cristo, instala-se no mundo um Novo Reino, um Reino em que o Amor a Deus e a todos os seres humanos seja a realidade.

Mateus nos capítulos 5, 6, e 7, Sermão da Montanha, descreve os preceitos para se atingir o Reino de Deus: ser pobre manso e pacífico, humilde de coração. Mais ainda amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem e nos querem mal.

Crescia a autoridade do Filho do Homem, ameaçando os prestígios das autoridades judaicas. O legalismo da religião dos judeus corria perigo com a vida nova e a liberdade que atinge a todos, sem exclusão e preconceitos.

E foi tanta a perseguição, tanto ódio e inveja, que projetaram matar Jesus, tendo à frente autoridades, principalmente, Anãs e Caifás, os poderosos chefes dos judeus, donos do Templo.

Traído pelo apóstolo Judas, em comunhão com autoridades romanas, decretaram a morte de Jesus. Insuflado pelos fariseus e demais poderosos do sistema, foram até Pôncio de Pilatos, procurador romano e decretaram a morte do Filho de Deus.

Quando se realizava a páscoa judaica, ao mesmo tempo, fora do templo, Jesus e seus apóstolos realizavam, também, a Sua última Páscoa, a Grande ceia, quando lavou os pés dos discípulos.

No Jardim das Oliveiras, livremente, entrego-Se aos soldados que vieram prendê-lO. Levado a Pilatos, sabemos da sua covardia, em lavando as mãos do sangue deste justo, premiou o bandido Barrabás e condenou à morte Nosso Senhor Jesus Cristo. Isso após insultos, maus tratos, infâmias e a cruel coroação de espinhos. Depois, a via crucis, o calvário, a crucificação entre dois ladrões.

Na Cruz do Calvário estava a placa em letras gregas, hebraicas e romanas:

JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS

(Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum)

19 E Pilatos escreveu também um título, e o colocou sobre a cruz; e nele estava escrito: JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. (Jo. 19.19)

Após perdoar um dos ladrões, num último suspiro, entregou ao Pai Seu Espírito.

Como prometera antes, após três dias, ressuscitou, aparecendo, num sepulcro, vazio, a Maria Madalena e depois, aos discípulos de Emaús. Em seguida, apresentou-Se aos demais apóstolos, lançando neles o Espírito Santo e os enviando aos quatro cantos do mundo, pregando a Boa Nova, um Novo Reino de Amor, de Justiça Social sem exclusão, de Igualdade, Vida e Liberdade para todos.

Como bem o disse o discípulo amado, João (14, 6):

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida,

Ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Após a Ressurreição, Jesus subiu aos céus, está sentado à direita do Pai e virá, no fim dos tempos, julgar os vivos e os mortos e o Seu Reinado não terá fim. Jesus está imanente em - no Espírito Santo - cada um de nós e transcendente em todo o Universo!

Neste fim de ano litúrgico, resta-nos agradecer as graças recebidas.

- Obrigado, Senhor, pela saúde, pelo trabalho, pela vida. Agradecidos pela família que temos, pelos amigos, por todos aqueles que amamos.

Pedimos Sua proteção para os menos favorecidos, pelos doentes, pelos excluídos. Para o mundo todo, pedimos paz, paz, paz e ausêencia total da violência que tanto mal nos causa.

Por, pedimos:

Jesus, manso e humilde de coração,

fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!



Ipiaú (Ba), 20 de novembro de 2011.

Cristo Rei

JESUS CRISTO,

REI DO UNIVERSO!

Wanda e Tatai

20 de novembro de 2011.

Ultimo Domingo do Ano Litúrgico de 2011.

Concluído o Tempo Comum (34 semanas), eis terminado o Ano Litúrgico de 2011.

- Evangelho do dia: Mateus 25, 31 - 46

31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;

33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;

36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.

37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?

39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?

40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos;

42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.

44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim.

46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.

- Comentário do Evangelho

Jesus Cristo, no evangelho de Mateus, prediz, o fim dos tempos, com Suas palavras divinas.

Acompanhado de anjos, o Ele virá cobrar contas de todos nós, do que fizemos ou deixamos de fazer durante toda a vida, aqui na terra.

Ele nos separará comparando-nos a ovelhas e cabritos e nos colocará a Sua direita – as ovelhas – e a Sua esquerda - os cabritos. Ele inquirirá do que fizemos de bem ou de mal, enquanto na terra estivemos. Fomos ovelhas ou cabritos? Amamos uns aos outros como Deus mandou ou deixamos de amar?

Impressionados com Sua exposição, perguntaram os que O ouviram e perguntamos nós: Amamos ou deixamos de amor? Fizemos a vontade do Pai?

Cabe a cada um de nós, a resposta.

A humildade como regra de vida. Entendermos que todos somos iguais perante o Pai e perante a Lei. Que todos dependemos uns dos outros e que Deus não faz acepção de pessoas.

Não é justo que o poder econômico e o poder político continuem a dominar o sistema, deixamos a tantos sem teto, sem o que comer o que beber, o que vestir. O sol nasce para todos. Jesus Cristo, como Redentor, foi-nos enviado pelo Pai para nos salvar.

Precisamos estar aténs, pois nenhum de nós sabe a hora. Vigiar e orar, orar e vigiar, se quisermos nos incluir entre os justos, aqueles que ficarão à direita do Filho de Deus, quando Ele voltar.

Quem é Jesus Cristo?

O Rei anda sobre as águas.

Verdadeiro Deus, verdadeiro Homem, Jesus Cristo, o Filho de Deus, sob o influxo do Espírito Santo, nasceu da imaculada e virgem Maria. (Lc 1, 26 – 38). Jesus é Emanuel, Deus conosco. Condiz com João 1,14 e verbo se fez homem e, habitou entre nós.

O Rei nasceu, viveu com os pais José e Maria até os trinta anos, época em que começou o Seu Ministério.

A vinda do Jesus foi, antes, anunciada por João Batista, filho de Zacarias e Isabel, prima de Maria (Lc 1, 5 – 25).

Jesus era judeu. Naquele tempo, Israel estava sob o domínio de Roma, com o rei Herodes. Os judeus dominavam o sistema religioso e os romanos, o poder político. O sistema religioso dos judeus era rigoroso; tudo era proibido, os fariseus, os doutores da lei, os escribas, os anciãos mantinham rigorosa vigilância e os escravos, as mulheres, os doentes, as crianças eram permanentemente excluídos do sistema.

No próprio templo, o rigor era ainda maior, com as exigências dos sacerdotes, privilegiados ao lugar Santo dos Santos (Sacrário).

Desde o exílio dos judeus na Babilônia, ansiavam eles pela vinda de um Messias, a fim de os livrar do poder romano.

Em Belém da Judéia, nasceu Jesus, (Lc 2 – 1,7) Emanuel, Deus conosco. Desde o Seu nascimento começa a incomodar os donos do sistema, a partir do rei Herodes, pelos reis magos que vieram adorar o Rei dos judeus que acabara de nascer. Segue a perseguição a Jesus Nazareno, Filho de Maria, pobre, recém nascido numa manjedoura.

Em companhia dos pais, trabalhando como carpinteiro, profissão de José, o Menino crescia em inteligência e sabedoria. Desde pequeno, sempre reservou tempo para, isoladamente, fazer Suas orações. Acompanhava os pais ao templo, para orar, segundo o costume de então.

Passaram-se os tempos e Jesus completou trinta anos de idade. Despedindo-Se dos pais, partiu o Nazareno para o mundo afora, no intuito de dar início ao Seu Ministério; pregar a Boa Nova, instalar, entre nós, um Reino Novo, um Reino onde o Amor de Deus prevaleça sobre tudo o que existia antes.

Eu vim para que todos tenham vida

e a tenham em abundância (João 10 - 10).

Sempre em constante peregrinação, chegou Jesus até às margens do rio Jordão, João batizava os judeus. Ao avistar o Mestre, convidou-O a ser batizado (Lucas 2- 21 e 22):

21 Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu;

22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.

Após o batismo, cheio do Espírito Santo onde foi tentado pelo Satanás, estando com quarenta dias e quarenta noites sem comer e beber (Lc. 4 – 1,13).

Havendo Jesus triunfado sobre Satanás voltou para a Galiléia no poder do Espírito; e a sua fama correu por toda a circunvizinhança.

Em Nazaré Sua terra Natal num sábado Jesus entrou numa sinagoga e, como de costume, pediu o livro da Sagrada Escritura e leu em voz alta o texto do profeta Isaías que dizia assim:

O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.

Sob a atenção e admiração de todos, após a leitura do texto de Isaías, Jesus fechou o livro e disse calmamente:

Hoje se cumpriu o oráculo que acabais de ouvir.

Jesus declarou-Se categoricamente que era o Messias enviado por Deus.

Por tais palavras expulsaram-nO da sinagoga tentando jogá-Lo de um monte abaixo. Tranquilamente, passando entre os agressores Ele saiu e continuou Sua peregrinação.

Em sua longa caminhada de pregação e exemplos edificantes de amor, realizou as curas de um endemoninhado e da sogra de Pedro que estava enferma.

No capítulo (Lc 5 – 1,11), numa pesca milagrosa, Jesus escolhe seus primeiros discípulos.No mar da Galiléia, encontrou Jesus alguns pescadores às voltas com sua pescaria frustrada. Nade peixes.

Vendo-os aflitos, o Mestre ordenou que jogasse as redes em lugar mais profundo. |assim o fizeram e o resultado foi surpreendente. Tantos peixes vieram à rede que os deixaram felizes, alegres com a pescaria.

Aproximando-se para agradecer os milagres, foi quando Jesus convidou Pedro e seu irmão André, Tiago e João a O seguirem, pois, de agora em diante eles serão pescadores de homens.

Escolhendo, depois, outros, formando os doze discípulos, continuou o Nazareno sua peregrinação de amor.

Curou aleijados, fez cegos enxergarem, surdos ouvirem. Fez desaparecer lepra dos doentes. Ressuscitou mortos, inclusive o Seu amigo Lázaro. Suas parábolas deixavam confusos e intrigados os fariseus e doutores da lei que, tendo olhos, não viam; tendo ouvidos não ouviram. Eram surdos e mudos para as coisas de Deus.

Daí, perseguiam o Mestre, discutiam com Ele, acusando-O de ferir a lei mosaica, sobretudo o dia de sábado sagrado para os judeus, quando Jesus curava doentes, fazia milagres. Jesus era admirando, amado pelo povo simples. Pelos escravos, pelas mulheres, pelas crianças, pelos doentes, vez que para os pobres e excluídos foi que o Filho de Deus veio ao mundo.

Com Jesus Cristo, instala-se no mundo um Novo Reino, um Reino em que o Amor a Deus e a todos os seres humanos seja a realidade.

Mateus nos capítulos 5, 6, e 7, Sermão da Montanha, descreve os preceitos para se atingir o Reino de Deus: ser pobre manso e pacífico, humilde de coração. Mais ainda amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem e nos querem mal.

Crescia a autoridade do Filho do Homem, ameaçando os prestígios das autoridades judaicas. O legalismo da religião dos judeus corria perigo com a vida nova e a liberdade que atinge a todos, sem exclusão e preconceitos.

E foi tanta a perseguição, tanto ódio e inveja, que projetaram matar Jesus, tendo à frente autoridades, principalmente, Anãs e Caifás, os poderosos chefes dos judeus, donos do Templo.

Traído pelo apóstolo Judas, em comunhão com autoridades romanas, decretaram a morte de Jesus. Insuflado pelos fariseus e demais poderosos do sistema, foram até Pôncio de Pilatos, procurador romano e decretaram a morte do Filho de Deus.

Quando se realizava a páscoa judaica, ao mesmo tempo, fora do templo, Jesus e seus apóstolos realizavam, também, a Sua última Páscoa, a Grande ceia, quando lavou os pés dos discípulos.

No Jardim das Oliveiras, livremente, entrego-Se aos soldados que vieram prendê-lO. Levado a Pilatos, sabemos da sua covardia, em lavando as mãos do sangue deste justo, premiou o bandido Barrabás e condenou à morte Nosso Senhor Jesus Cristo. Isso após insultos, maus tratos, infâmias e a cruel coroação de espinhos. Depois, a via crucis, o calvário, a crucificação entre dois ladrões.

Na Cruz do Calvário estava a placa em letras gregas, hebraicas e romanas:

JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS

(Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum)

19 E Pilatos escreveu também um título, e o colocou sobre a cruz; e nele estava escrito: JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. (Jo. 19.19)

Após perdoar um dos ladrões, num último suspiro, entregou ao Pai Seu Espírito.

Como prometera antes, após três dias, ressuscitou, aparecendo, num sepulcro, vazio, a Maria Madalena e depois, aos discípulos de Emaús. Em seguida, apresentou-Se aos demais apóstolos, lançando neles o Espírito Santo e os enviando aos quatro cantos do mundo, pregando a Boa Nova, um Novo Reino de Amor, de Justiça Social sem exclusão, de Igualdade, Vida e Liberdade para todos.

Como bem o disse o discípulo amado, João (14, 6):

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida,

Ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Após a Ressurreição, Jesus subiu aos céus, está sentado à direita do Pai e virá, no fim dos tempos, julgar os vivos e os mortos e o Seu Reinado não terá fim. Jesus está imanente em - no Espírito Santo - cada um de nós e transcendente em todo o Universo!

Neste fim de ano litúrgico, resta-nos agradecer as graças recebidas.

- Obrigado, Senhor, pela saúde, pelo trabalho, pela vida. Agradecidos pela família que temos, pelos amigos, por todos aqueles que amamos.

Pedimos Sua proteção para os menos favorecidos, pelos doentes, pelos excluídos. Para o mundo todo, pedimos paz, paz, paz e ausêencia total da violência que tanto mal nos causa.

Por, pedimos:

Jesus, manso e humilde de coração,

fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!

Ipiaú (Ba), 20 de novembro de 2011

Cristo Rei

JESUS CRISTO,




Wanda e Tatai


20 de novembro de 2011.

Ultimo Domingo do Ano Litúrgico de 2011.

Concluído o Tempo Comum (34 semanas), eis terminado o Ano Litúrgico de 2011.

- Evangelho do dia: Mateus 25, 31 - 46

31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;

33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;

36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.

37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?

39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?

40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos;

42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.

44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim.

46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.

- Comentário do Evangelho

Jesus Cristo, no evangelho de Mateus, prediz, o fim dos tempos, com Suas palavras divinas.

Acompanhado de anjos, o Ele virá cobrar contas de todos nós, do que fizemos ou deixamos de fazer durante toda a vida, aqui na terra.

Ele nos separará comparando-nos a ovelhas e cabritos e nos colocará a Sua direita – as ovelhas – e a Sua esquerda - os cabritos. Ele inquirirá do que fizemos de bem ou de mal, enquanto na terra estivemos. Fomos ovelhas ou cabritos? Amamos uns aos outros como Deus mandou ou deixamos de amar?

Impressionados com Sua exposição, perguntaram os que O ouviram e perguntamos nós: Amamos ou deixamos de amor? Fizemos a vontade do Pai?

Cabe a cada um de nós, a resposta.

A humildade como regra de vida. Entendermos que todos somos iguais perante o Pai e perante a Lei. Que todos dependemos uns dos outros e que Deus não faz acepção de pessoas.

Não é justo que o poder econômico e o poder político continuem a dominar o sistema, deixamos a tantos sem teto, sem o que comer o que beber, o que vestir. O sol nasce para todos. Jesus Cristo, como Redentor, foi-nos enviado pelo Pai para nos salvar.

Precisamos estar aténs, pois nenhum de nós sabe a hora. Vigiar e orar, orar e vigiar, se quisermos nos incluir entre os justos, aqueles que ficarão à direita do Filho de Deus, quando Ele voltar.

Quem é Jesus Cristo?


O Rei anda sobre as águas.

Verdadeiro Deus, verdadeiro Homem, Jesus Cristo, o Filho de Deus, sob o influxo do Espírito Santo, nasceu da imaculada e virgem Maria. (Lc 1, 26 – 38). Jesus é Emanuel, Deus conosco. Condiz com João 1,14 e verbo se fez homem e, habitou entre nós.

O Rei nasceu, viveu com os pais José e Maria até os trinta anos, época em que começou o Seu Ministério.

A vinda do Jesus foi, antes, anunciada por João Batista, filho de Zacarias e Isabel, prima de Maria (Lc 1, 5 – 25).

Jesus era judeu. Naquele tempo, Israel estava sob o domínio de Roma, com o rei Herodes. Os judeus dominavam o sistema religioso e os romanos, o poder político. O sistema religioso dos judeus era rigoroso; tudo era proibido, os fariseus, os doutores da lei, os escribas, os anciãos mantinham rigorosa vigilância e os escravos, as mulheres, os doentes, as crianças eram permanentemente excluídos do sistema.

No próprio templo, o rigor era ainda maior, com as exigências dos sacerdotes, privilegiados ao lugar Santo dos Santos (Sacrário).

Desde o exílio dos judeus na Babilônia, ansiavam eles pela vinda de um Messias, a fim de os livrar do poder romano.

Em Belém da Judéia, nasceu Jesus, (Lc 2 – 1,7) Emanuel, Deus conosco. Desde o Seu nascimento começa a incomodar os donos do sistema, a partir do rei Herodes, pelos reis magos que vieram adorar o Rei dos judeus que acabara de nascer. Segue a perseguição a Jesus Nazareno, Filho de Maria, pobre, recém nascido numa manjedoura.

Em companhia dos pais, trabalhando como carpinteiro, profissão de José, o Menino crescia em inteligência e sabedoria. Desde pequeno, sempre reservou tempo para, isoladamente, fazer Suas orações. Acompanhava os pais ao templo, para orar, segundo o costume de então.

Passaram-se os tempos e Jesus completou trinta anos de idade. Despedindo-Se dos pais, partiu o Nazareno para o mundo afora, no intuito de dar início ao Seu Ministério; pregar a Boa Nova, instalar, entre nós, um Reino Novo, um Reino onde o Amor de Deus prevaleça sobre tudo o que existia antes.

Eu vim para que todos tenham vida

e a tenham em abundância (João 10 - 10).

Sempre em constante peregrinação, chegou Jesus até às margens do rio Jordão, João batizava os judeus. Ao avistar o Mestre, convidou-O a ser batizado (Lucas 2- 21 e 22):

21 Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu se abriu;

22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.

Após o batismo, cheio do Espírito Santo onde foi tentado pelo Satanás, estando com quarenta dias e quarenta noites sem comer e beber (Lc. 4 – 1,13).

Havendo Jesus triunfado sobre Satanás voltou para a Galiléia no poder do Espírito; e a sua fama correu por toda a circunvizinhança.

Em Nazaré Sua terra Natal num sábado Jesus entrou numa sinagoga e, como de costume, pediu o livro da Sagrada Escritura e leu em voz alta o texto do profeta Isaías que dizia assim:

O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.

Sob a atenção e admiração de todos, após a leitura do texto de Isaías, Jesus fechou o livro e disse calmamente:

Hoje se cumpriu o oráculo que acabais de ouvir.

Jesus declarou-Se categoricamente que era o Messias enviado por Deus.

Por tais palavras expulsaram-nO da sinagoga tentando jogá-Lo de um monte abaixo. Tranquilamente, passando entre os agressores Ele saiu e continuou Sua peregrinação.

Em sua longa caminhada de pregação e exemplos edificantes de amor, realizou as curas de um endemoninhado e da sogra de Pedro que estava enferma.

No capítulo (Lc 5 – 1,11), numa pesca milagrosa, Jesus escolhe seus primeiros discípulos.No mar da Galiléia, encontrou Jesus alguns pescadores às voltas com sua pescaria frustrada. Nade peixes.

Vendo-os aflitos, o Mestre ordenou que jogasse as redes em lugar mais profundo. |assim o fizeram e o resultado foi surpreendente. Tantos peixes vieram à rede que os deixaram felizes, alegres com a pescaria.

Aproximando-se para agradecer os milagres, foi quando Jesus convidou Pedro e seu irmão André, Tiago e João a O seguirem, pois, de agora em diante eles serão pescadores de homens.

Escolhendo, depois, outros, formando os doze discípulos, continuou o Nazareno sua peregrinação de amor.

Curou aleijados, fez cegos enxergarem, surdos ouvirem. Fez desaparecer lepra dos doentes. Ressuscitou mortos, inclusive o Seu amigo Lázaro. Suas parábolas deixavam confusos e intrigados os fariseus e doutores da lei que, tendo olhos, não viam; tendo ouvidos não ouviram. Eram surdos e mudos para as coisas de Deus.

Daí, perseguiam o Mestre, discutiam com Ele, acusando-O de ferir a lei mosaica, sobretudo o dia de sábado sagrado para os judeus, quando Jesus curava doentes, fazia milagres. Jesus era admirando, amado pelo povo simples. Pelos escravos, pelas mulheres, pelas crianças, pelos doentes, vez que para os pobres e excluídos foi que o Filho de Deus veio ao mundo.

Com Jesus Cristo, instala-se no mundo um Novo Reino, um Reino em que o Amor a Deus e a todos os seres humanos seja a realidade.

Mateus nos capítulos 5, 6, e 7, Sermão da Montanha, descreve os preceitos para se atingir o Reino de Deus: ser pobre manso e pacífico, humilde de coração. Mais ainda amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem e nos querem mal.

Crescia a autoridade do Filho do Homem, ameaçando os prestígios das autoridades judaicas. O legalismo da religião dos judeus corria perigo com a vida nova e a liberdade que atinge a todos, sem exclusão e preconceitos.

E foi tanta a perseguição, tanto ódio e inveja, que projetaram matar Jesus, tendo à frente autoridades, principalmente, Anãs e Caifás, os poderosos chefes dos judeus, donos do Templo.

Traído pelo apóstolo Judas, em comunhão com autoridades romanas, decretaram a morte de Jesus. Insuflado pelos fariseus e demais poderosos do sistema, foram até Pôncio de Pilatos, procurador romano e decretaram a morte do Filho de Deus.

Quando se realizava a páscoa judaica, ao mesmo tempo, fora do templo, Jesus e seus apóstolos realizavam, também, a Sua última Páscoa, a Grande ceia, quando lavou os pés dos discípulos.

No Jardim das Oliveiras, livremente, entrego-Se aos soldados que vieram prendê-lO. Levado a Pilatos, sabemos da sua covardia, em lavando as mãos do sangue deste justo, premiou o bandido Barrabás e condenou à morte Nosso Senhor Jesus Cristo. Isso após insultos, maus tratos, infâmias e a cruel coroação de espinhos. Depois, a via crucis, o calvário, a crucificação entre dois ladrões.

Na Cruz do Calvário estava a placa em letras gregas, hebraicas e romanas:

JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS

(Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum)

19 E Pilatos escreveu também um título, e o colocou sobre a cruz; e nele estava escrito: JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. (Jo. 19.19)

Após perdoar um dos ladrões, num último suspiro, entregou ao Pai Seu Espírito.

Como prometera antes, após três dias, ressuscitou, aparecendo, num sepulcro, vazio, a Maria Madalena e depois, aos discípulos de Emaús. Em seguida, apresentou-Se aos demais apóstolos, lançando neles o Espírito Santo e os enviando aos quatro cantos do mundo, pregando a Boa Nova, um Novo Reino de Amor, de Justiça Social sem exclusão, de Igualdade, Vida e Liberdade para todos.

Como bem o disse o discípulo amado, João (14, 6):

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida,

Ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Após a Ressurreição, Jesus subiu aos céus, está sentado à direita do Pai e virá, no fim dos tempos, julgar os vivos e os mortos e o Seu Reinado não terá fim. Jesus está imanente em - no Espírito Santo - cada um de nós e transcendente em todo o Universo!

Neste fim de ano litúrgico, resta-nos agradecer as graças recebidas.

- Obrigado, Senhor, pela saúde, pelo trabalho, pela vida. Agradecidos pela família que temos, pelos amigos, por todos aqueles que amamos.

Pedimos Sua proteção para os menos favorecidos, pelos doentes, pelos excluídos. Para o mundo todo, pedimos paz, paz, paz e ausêencia total da violência que tanto mal nos causa.

Por, pedimos:

Jesus, manso e humilde de coração,

fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!

Ipiaú (Ba), 20 de novembro de 2011.