“Eis que
faço novas
todas as
coisas”
(Ap 21, 1-5ª)
1 E vi um novo céu e uma
nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já
não existe.
2 E vi a
santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como
uma noiva ataviada para o seu noivo.
3 E ouvi uma
grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com
os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará
com eles.
4 Ele
enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais
pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5 E o que
estava assentado sobre o trono disse:
“Eis que faço novas
todas as coisas”
João, o discípulo amado de Jesus, escreveu diferente dos evangelistas
sinóticos, Mateus, Marcos e Lucas. Seus vôos foram mais altos, transcenderam a
tudo o que se disse antes, sobre Jesus Cristo.
Preso na ilha de Patmos, na Grécia, nos anos 95 ou 100, ele
escreveu o 4º evangelho, três cartas e o Apocalipse; Livro belo, enigmático,
profundo em sua linguagem.
Por meio de símbolos, números e metáforas, João continua a nos por
em estudos, pesquisas, interpretações sobre sua maravilhosa
mensagem. Mensagem de amor, de paz, de justiça.
Do Seu Trono Nossa Senhora nos disse:
“Eis que
faço novas
todas as
coisas”
Passados mais de dois mil anos, constata-se a
veracidade dessa afirmação. Cada vez mais, são novas as coisas. Novas, belas,
úteis, necessárias à humanidade. Dê-se um pulo ao passado mais remoto e
constatasse mudanças inacreditáveis, miraculosas, extraordinários. Tudo em
beneficio do homem, tudo para fazê-lo mais feliz, mais alegre, mais humano e
divino a um só tempo. Isso certo de que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo, o
Redentor do Universo.
“Jesus é o
Caminho,
a Verdade e a Vida”
Todo
o passado se foi. Tudo, agora é presente. Um novo Céu e uma nova Terra o Filho
do Homem nos apresenta, nos dá.
Já
não há mais luto, morte ou sofrimento. A paz reinara em todos os cantos do
mundo. Eu Sou o Alfa e o ômega, o Princípio
e o Fim. Sou Eu o Filho de Deus vivo. Verdadeiro
Homem, Verdadeiro Deus. Sou Eu o Enviado do Pai, a fazer a Novo e Eterna
Aliança com a humanidade.
Profundamente inspirado
em sua visão, João nos deixa esta relíquia, que nos põe a meditar, contemplar
todos os dias, todas as noites.
Dotado por Deus de inteligência, liberdade e vontade,
o homem é coautor e responsável por tanta coisa nova, útil e bela para toda a humanidade.
A Ciência e a tecnologia se nos põem os olhos nus de tanto benefício, de tanta
utilidade, sem precedentes. O mundo ficou pequeno e tudo se liga com tudo. A
totalidade assumiu a vanguarda das coisas e não há mais segredos a desvendar.
Deus nos permitiu e permite descobrir e inventar mais novas coisas. Resta ao homem, resta-nos refletir a vida e,
interiormente, fazer a vontade do Pai. Todos
somos um, assim como Jesus e o Pai são um. Todos, do mesmo modo, somos um. Então
como não nos amarmos como Deus nos amou?
Sem
entrar no mistério das coisas divinas, ousamos perguntar:
-
Por que, então, diante de tanta coisa nova e bela, o homem continua Velho? Por
que foi ele capaz de criar um novo mundo com sua ciência e tecnologia, não foi,
não é capaz de mudar-se? Mudar, transformar, transcender-se ao Alto. Com raras e honrosas exceções, por que o homem
não é bom, generoso, solidário, justo, amoroso? Por que tanta violência campeia
aqui, ali, alhures? Por que tanta indiferença pela vida? Matando-se e morrendo
por nada. Por que o homem, também, não se faz novo?
Diante de tantas coisas
novas que vem fazendo.
Por que, nosso
Deus,
por que
tanta violência?
O
dinheiro, o poder, o sucesso a qualquer preço, o desejo insaciável
pelas coisas fúteis, a inveja, o egoísmo são as vigas mestras do
presente momento. Em todo o mundo.
São, inclusive, as principais notícias dos meios de
comunicação. A mesma tecla, o dia inteiro.
Se são novas todas as coisas, Senhor, que seja
também novo o coração do homem em suas
ações!
E, de
volta, logo, a Paz, a Justiça, o amor, a Fraternidade Universal!
Sem medo,
a alegria de viver.
Wanda e Tatai