sábado, 29 de dezembro de 2012


A alegria do Senhor é a nossa força!

Queridos amigos, irmãos. De Ipiaú e do mundo. Cantemos ao Senhor um cântico novo. Porque Ele fez, Ele faz maravilhas.

Sem esquecer as lições deste ano, alegremo-nos todos pelo Ano Novo de 2013 que está chegando!


 Uma sugestão que nos tem beneficiado todos os anos. Experimentem, reflitam.

No momento exato em que se passa de um ano para o outro, dentro dos minutos, passem orando, passem rezando, sem cessar. Chamemos a esse tempo especial, como os gregos denominam kairos, o Tempo de Deus.

Temos feito isso todos os anos, rezando o Pai Nosso, a oração que Jesus Cristo nos ensinou. – Mt 6, 9 -13. Nessa hora, por favor, deixem tudo de lado os copos, a conversa, qualquer outro assunto. Façam um círculo, e contritos, rezem, meditem a oração e, após isso, gritemos todos para que o mundo inteiro ouça:

Feliz Ano Novo! Muita paz, Saúde, saúde, saúde.

Viva a Vida!

Com muito amor,

Wanda, Tatai e Família.

31.12.2012.



domingo, 23 de dezembro de 2012


 Natal! 
     
Já chegou para alguns o Natal...

Quando chegará para todo mundo; para todos aqueles que também são filhos de Deus?

Quando essa alegria será geral, aqui, ali, em todos os lugares? Quando teremos um Natal sem guerras, sem fome, sem violência, sem crianças chamadas "meninos de rua"? Chamados de "pivetes",  "trombadinhas"? Meninos pedindo esmolas pelas ruas e os adultos perguntando pelos "seus pais" e criticando a "sua criação"? Até quando, Pai, vamos ver "meninas parindo meninos", para ganhar dinheiro, para ajudar os pais em casa?

Até quando, Menino Jesus, que estás nascendo de novo, nós veremos mães de aluguel gerando e parindo filhos para vender? Parindo filhos para trocar por feiras, pelo de-comer, pelo-que-vestir".

Até quando, Senhor?

As ruas estão mais alegres, o corre-corre dos presentes, as árvores enfeitadas  e coloridas, as propagandas comerciais dão o toque final que indicam a Festa do Natal.

Tudo natural, tudo perfeito, valem a alegria, o riso, os cantos, as músicas suaves e melodiosas. Tudo é festa e a confraternização é divina e necessária para que todos entendam que somos Filhos de Deus. E aspiramos o mesmo Natal!

Para isso, todavia, é necessário refletirmos a vida, refletir o momento presente, meditarmos sobre crise existencial por que todos passamos, sem solução. Quando a solução está dentro de nós, no mais íntimo do nosso ser.

"Vinde a mim, todos vós, que sofreis e andais sobrecarregados e eu vos aliviarei; porque o meu jugo é suave e meu peso é leve - e achareis descanso para as vossas almas". Disse Jesus Cristo:

Ele nasce a todo instante no coração dos que sofrem, dos que vivem atormentados, dos que padecem dos males deste mundo; mundo que não é do Seu Reino.

É um convite; "Vinde a mim todos". Não fique ninguém de fora, há em Mim lugar para todos, Eu sou a Vida, a Vida em plenitude! Eu sou o Caminho, Eu sou a Verdade, Eu sou o Amor!

  
 Eis Jesus Cristo, Filho do Altíssimo, nascido da Virgem Maria!

Aceite o Meu convite e se esquecerá do sofrimento, não mais se lembrará da amargura, do ódio, do desespero, da agonia, da morte que nos acompanha desde o nascimento. Lembre-se, ó homem, Eu sou a Ressurreição!

É Natal! A rigor, pouco se fala em Mim, mas é Meu Aniversário! Meu Pai, que está no Céus, não se conteve de amor e desceu, em Mim, até os homens, para que o  amor reine na terra e todos sejamos, realmente, irmãos, filhos do mesmo Pai!

As dificuldades, o fardo de cada um continua, pesado e difícil. Muita coisa está por acontecer, entretanto, quando, cada um de nós, enxergar as coisas como elas são, tudo há de ser diferente, tudo será normal, mais tranqüilo, suave e leve, como apregoa Jesus Cristo.

É Natal! E Natal é ver tudo de novo. No meio das luzes, entre os embrulhos e presentes, na troca de cartões e de mensagens de amor, em reunião de família, com amigos e convidados, individualmente, é bom refletirmos:

- Continua o Cristo lá no céu e eu cá na terra, distantes e separados, um do outro?

Ou Ele está dentro de mim, vivo, ardente, meigo e suave ao mesmo tempo, guiando-me os passos, dia a dia?

- O desamor, a ansiedade, a dúvida, uma inquietação bem grande, uma vontade enorme de "ser contra" continuam me impedindo de ser mais humano, mais divino, alegre e feliz? Por que é assim? Como mudar?

Deus  Meu, eu sei e creio piamente, que o Pai está em mim e eu estou no Pai e que o Pai é maior do que eu!

Por que, então, não sou bom para com todos? Por que penso em mim antes dos outros? Por que a dor do meu irmão não é, também, a minha dor? Por que não reparto com ele os dons da vida, da alegria, dos bons tempos? Por que só quero as vantagens, o sucesso, às vezes, a qualquer preço? Por que amigos e inimigos se o Senhor faz chover sobre os bons e sobre os maus sem, distinção?

Por quê. Por quê, só porquês!

Não, meu Pai, não. Eu sei, também, que o Filho do Homem não pediu para nascer num estábulo, numa manjedoura, rodeado de homens simples e animais domésticos. Ele nunca perguntou por que não havia lugar para Seu nascimento. Nem havia lugar para Ele na hospedaria onde seus pais foram recensear-se.

A minha intenção, meu Pai, agora que estamos aqui reunidos é ter a certeza, a plena consciência de que o Senhor está profundamente arraigado dentro de mim, o Senhor é Minha Consciência, o Senhor é a Essência da minha vida. Se pudesse, se fosse grande a minha fé, diria como São Paulo: "Já não sou eu; é Cristo que vive em mim"!
                   
É Natal, Cristo nasceu em Belém, a Estrela anunciou!

Vamos agradecer, vamos festejar, vamos pular de alegria e abraçar todo mundo, vamos cantar "Noite Feliz" de mãos dadas formando um círculo em volta do mundo, não deixando ninguém de fora.

Que venham "os meninos de rua",  as "meninas que estão parindo antes do tempo", os famintos, os desempregados, os injustiçados, os que moram debaixo das pontes, os encarcerados,  os torturados, muitos dos velhos que estão nos asilos, jogados fora da família, os marginais todos, os inimigos, as pessoas que me são simpáticas e as antipáticas, as pessoas que gostam de mim e as que não gostam de mim. Que ninguém fique de fora deste Círculo de Amor. Cristo nasceu e há Nova Esperança no ar! Vamos cantar, agradecer. Vamos orar!

                    Cristo, Irmão e Amigo, Tu, que és Deus feito Menino,
                    com teu Nascimento, dá-nos mais um presente, fora
                    a Vida. Dá-nos, neste Natal, um coração novo, cheio
                    de ternura e de meiguice. Reinaugura, o teu Reino de
                    Amor e Paz, onde a partilha seja verdadeira e não
                    fique nenhum irmão fora da Mesa. Faze, Jesus Cristo,
                    com que os chamados marginais, assaltantes, bandidos,
                    que também são filhos de Deus, voltem a descobrir,
                    em sua consciência, a Tua Presença e se tornem bons,
                    novamente, como todas as crianças. Que redescubram
                    o Pai em suas vidas. Fora com a violência, as guerras...

                    Não sei se é pedir demais, mas hoje é Dia do Teu Aniversário
                    e pedimos ainda: abre os olhos da família, que está se
                    desmoronando, com marido e mulher, cada qual saindo para
                    um lado e os filhos, desamparados, gerando problemas de
                    toda ordem, como vícios, drogas, prostituição, marginalidade.

                   FELIZ NATAL! Estamos reunidos e esperançosos, pois já   
                   estamos escutando  os sinos do Teu Aniversário. Música suave.
                    Silêncio de quem escuta e busca!
                    Uma alegria incontida no coração, porque Tu tornaste a
                    nascer e conTigo renasce, também, o Amor.
                    Vamos cantar! Vamos gritar!
                    CRISTO NASCEU! Vamo-nos abraçar e desejar, uns aos outros:

                    FELIZ NATAL, MEU IRMÃOS, FELIZ NATAL!


Wanda e Tatai                 
 Ipiaú (Ba), 24.12.2012

domingo, 9 de dezembro de 2012

64 anos de casados!

10.12. 64 anos de casados!

- Wanda e Tatai -

1948 – 10.12.2012


 
Brincando, brincando, sem se notar, estamos chegando aos sessenta e quatro anos de casados. Graças a Deus!

Uma história de amor, repetidamente, contada todos os anos, ao vivo, em palestras, exemplos de vida a dois, prova de que existe o amor. Amor que, durante todo esse tempo continua cada vez firme uma espiritualidade cristã. Desde o nosso primeiro encontro, o Espírito Santo está sempre presente.

Não somos nós que nos escolhemos. Deus é que, primeiro, nos escolhe. Todo esse tempo que, hoje, celebramos não nasceu por acaso. Nada melhor e mais agradável que relembrar, louvar, sonhar com o primeiro encontro de duas almas que se encontraram e vivem até hoje, cada vez mais felizes, com uma família constituída de oito filhos, dezessete netos e dez bisnetos. Quase todos já com seus familiares.

De Nazaré das Farinhas, aos dezessete anos, num providencial passeio, chegamos a esta cidade.

Recém saído de um orfanato, alfaiate, com agulha e dedal e a esperança de um começo de vida, da conquista de um lugar ao sol. Uma vontade de ser gente!

Novos ares. Paisagens diferentes, Terra boa, gente boa, excelente recepção, sempre lembrada e querida.

Numa manhã, nos idos de 1944 aconteceu na Praça Rui Barbosa. Ao observar a Igrejinha de São Roque – hoje casa comercial – eis que vem do lado comércio, uma adolescente, menina ainda, 13 anos de idade – soube-o depois. Acreditem ou não, nossos olhos fixaram-se, lodo, para essa jovem, menina, adolescente.

Como esquecer esse momento, aquele momento, que marcou nossa vida toda. Até hoje!

De saia xadrez, suspensório, blusa branca. Duas tranças cheias, até a cintura, presas com duas fitas de gorgorão rosa, indicavam toda a sua graça, tôoo o seu encanto, a sedução completa que nos fez apaixonado à primeira vista. Pareceu-nos estar vindo da feira, pois trazia na mão uma vassoura. Não tiramos a vista dessa menina, nem por um minuto. Seu anda, seu meneio das tranças, de vez enquanto sacudidas. Sem que ela de nada soubesse, desde aquele instante, Cupido nos acertou em cheio! Pela primeira vez, estávamos namorando!. Agora, a vez do detetive. Saber quem era a nossa musa, onde morava, como poderíamos conhecer esse encanto de pessoa..

 
Wanda e Tatai – 64 anos de casados!


Daquela primeira vista, sem que ela o soubesse, teve início nossa historia de amor, mil vezes contada, cada vez mais bonita e feliz. Ela soube do seu apaixonado admirador e gostou da idéia. Seria, foi, de fato, também, seu primeiro namorado.

Olhares distantes, recados e mais recados, namoro à moda antiga, vigilância total. Dona Delinha, depois mãe Delinha, as duas criaturas que, durante mais de quarenta anos viveram compartilharam a mesma felicidade. Juntos, nós três – Wanda, mãe Delinha e Tatai – construímos um lar. Por muito tempo, foi mãe Delinha verdadeiro termômetro da nossa história.

De início, nossas conversas de namorados, constituísse em visitas, à noite, olhando minha Menina, desde os treze anos de idade, trabalhando para viver. Ela, Delinha e a máquina de costura. Viva Deus! Tempos férteis, desde cedo, aprendendo a viver. Wanda e Tatai, ambos às voltas com a costura e o bordado. A sobrevivência.


O tempo corre as coisas tomam seu lugar e, no dia 10 de dezembro de 1948, nosso casamento. Viagem a Nazaré, revendo nossos amores inesquecíveis: Nair e Sehorazinha e nossa madrinha Amélia. Salvador, lua de mel, passeio, cinema. De regresso ao lar, Ipiaú.


Nova vida. Casados. Um lar próprio constituído por três pessoas, às voltas com a costura e o bordado. A vida, a luta, o diálogo permanente entre mim e Wanda e Delinha. Transparência em tudo o que fazíamos. Sempre conosco o Espírito Santo.


Esperados e queridos começam a chegar os filhos e, com eles, a natural mudança de vida. Mais trabalho, mais cuidado, mais despesas. Tudo conforme a vontade de Deus.




Começam com Antônio José em seguida, Maria Amélia, Luiz Alberto (no céu), Lúcia Helena, Mário Sérgio, Maria do Rosário, Maria Luísa, e Maria Isabel. Para completar a família, hoje, dezessete netos, dez bisnetos e respectiva família. Ao todo, cinqüenta e uma pessoas somos nós.

Permitam-nos a abertura de um parêntese, para uma grata e memorável lembrança. Na rua Borges de Barros, casa nº 37, onde moramos mais de trinta anos nasceram todos os filhos.
 
Ali, vivemos uma vida digna, momentos maravilhosos meio a vizinhos inesquecíveis. Ali, nossos oito filhos tiveram uma infância e adolescência sadia, vivida em plenitude. Vivemos eles e nós uma vida feliz, querida, sempre juntos, curtindo de tudo o que era bom.
 
Sem os perigos de hoje, os meninos e meninas, com a sua geração brincava de dia, de noite, a qualquer hora, sem receio. Cantavam roda, jogavam bola, empinavam papagaios, soltavam balões, sem esquecer a rezas de Santo Antônio e São João, com os tradicionais milho assado, licor, canjica, sem nos esquecer a fogueira, para esquentar o frio da noite. Sem traumas, depressões, estresse ou qualquer complexo psicológico. Mãe Delinha, Wanda e Tatai, com os oito filhos queridos, vivemos uma vida plena, feliz, alegre, digna de permanente recordação. Aleluia!
 
Nesse meio tempo, as coisas tomam rumo diferente. A indústria de roupas prontas tomam lugar das alfaiatarias, Estas declinam e as despesas naturais não mudam. Exigem-se, assim, providências urgentes, nova forma de vida.
 
Quem tem Deus sempre não teme. Pressente, vê os sinais do tempo e segue adiante. Em 1954, nasce a bendita Escola Normal de Rio Novo. Começamos nós e

Tatai se forma em Magistério. a primeira turma. Graças a Deus, o primeiro professor primário de Ipiaú: Edvaldo Santiago. Logo em seguida, minha Menina Wanda, na raça, conclui seu curso ginasial, antigo sonho da minha inteligente estudiosa esposa.
 
Sem parar, logo em seguida, na Faculdade de Filosofia de Itabuna – FAFI – 1967, Tatai conclui o Curso de Filosofia e Psicologia. Não satisfeito, em 1977 concluiu o Curso de Bacharel em Direito da FESP – Ilhéus–

Bahia Que luta, nosso Deus! Quanta dificuldade, quanta alegria ao mesmo tempo.
 
Em seguida ao curso ginasial na Escola normal de Rio Novo concluiu o curso de Magistério.
 
Não paramos aí. Wanda, na coragem e desafiando o tempo, faz o Curso de Férias em Itabuna e conquista o título de Licenciada em Língua Portuguesa.
 
Sem alfaiataria, sem o bordado, novas profissões e a vida continua. Agora, misturados, estudam os pais e os filhos. Só Deus sabe quanta luta, quantas dificuldades, todavia, quanta alegria. Sempre juntos, conseguimos atingir nossas metas.
 
Todo mundo estudando. Pais e filhos. Formaturas dos filhos, concurso público de Wanda e Tatai, professores do Estado, hoje aposentados.
 
Após quarenta anos de convivência amorosa, Mãe Delinha parte desta vida, deixando saudades em todos nós. Após morarmos na Rua Borges de Barros, 37, mudamos para o Bairro da Conceição, onde estamos, até hoje.
 
E já estamos casados há sessenta e quatro anos, graças a Deus. Amando um ao outro cada vez mais, vivendo no meio de filhos, netos, bisnetos e seus familiares. A nossa casa sempre cheia, com lugar para todos, sem exceção.
 
Sempre comprometidos com a comunidade, participamos de tudo nesta querida cidade de Ipiaú. Católicos praticantes, rotariano, maçom, professores de diretores de escola, hoje, aposentados. .
 
Família criada, filhos e netos e bisnetos, constantemente, a nossa volta. Só temos a agradecer a Deus, por termos alcançado tamanha graça. Idosos, oitentões, lúcidos e vivendo no mundo de hoje, só temos a agradecer; agradecer todos os dias, orando, sem cessar, em permanente vigilância.
 
64 anos de casados!
 
Graças, graças sobre graças, pelo momento sagrado em nossa vida. Vida de Wanda, Tatai e Família.
 
Nossos agradecimentos a Deus, primeiro.
 
Nossos agradecimentos à comunidade de Ipiaú – meu bem-querer – por ter nos acolhido, desde os 17 e 13 amos de idade, até hoje.
 
Juntos, em família, registramos nosso agradecimento a Deus, por tanto amor e felicidade.

Louvado seja Jesus Cristo

Nosso Mestre e Senhor!



10.12.2012.

 

domingo, 18 de novembro de 2012

Onde estão seus talentos?

Onde estão os seus talentos?




Todos nós temos talentos. Todos, sem exceção. Uns com mais, outros com menos, todavia, Deus nos deu talentos. Deu-nos carismas, potencialidades, dons.

Cabe-nos usar corretamente estes talentos a fim de sermos felizes fazendo a vontade de Deus.

A fim de entendermos melhor, para começar, transcrevemos, abaixo, a Parábolas dos talentos (Mt 25, 14-30 ).

14 Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens:

15 a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.

16 O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com eles, e ganhou outros cinco;

17 da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois;

18 mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

19 Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.

20 Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei.

21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

22 Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei.

23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

24 Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste;

25 e, atemorizado, fui esconder na terra o teu talento; eis aqui tens o que é teu.

26 Ao que lhe respondeu o seu senhor: Servo mau e preguiçoso sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não joeirei?

27 Devias então entregar o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, tê-lo-ia recebido com juros.

28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai ao que tem os dez talentos.

29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado.

30 E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.

Deus é senhor dos bens. Dá-os livremente a quem e como quiser. Não nos cabe a nós interrogar os Seus desígnios e pedir explicações. O que importa mesmo é refletir sobre o seguinte: todos temos uma vocação, um Dom, um carisma a por em prática, a atualizar. Uma santidade a atingir. Que não seja a mesma para todos, mas a capacidade de cada um de nós tem de ser usada. E usada a serviços de outros, não de nós mesmos. “O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir...” (Mt 20, 28).

Foram distribuídos talentos a todos. De acordo com a capacidade de cada um, mas todos receberam talentos. 1Cor 7 1 – 7.

Todavia, até hoje, parece não havermos entendido não sublime lição, apesar de toda a confiança que o Senhor depositou em cada um de nós. Estamos, cada vez mis, enterrando talentos, tornando tudo mais difícil, escondendo vocação, escondendo Dom, esquecendo amor, prejudicando a vida. Se souber tocar, TOQUE! Se souber cantar, CANTE!

Ao viajar, o Senhor chamou seus servos e confiou-lhes seus bens, dando a um deles cinco talentos, a outro, dois e a um terceiro deu um talento.

Deus experimentou os três, como vem fazendo conosco todos os dias da vida, para ver se somos capazes de usar da inteligência, da vontade e da liberdade que Ele nos deu.

Dois deles, os que receberam cinco e dois talentos, deram de si, usaram da sua capacidade, cresceram, dobraram o que receberam. Foram considerados “servos bons e fiéis”. Valeu a pena o livre arbítrio, valeu a liberdade, porque bem usados em beneficio dos outros. Não faz diferença se um recebeu cinco e outro dois talentos. O que importa é o uso, o emprego dos talentos, a aplicação por inteiro da capacidade recebida. Nada de meios termos, meias medidas. Ser ou não ser, já dizia o filósofo.

Provaram ambos os servos que foram fiéis no pouco e mereceram, por isso, ser chamados de “servos bons e fiéis”. Eles agiram diferentemente dos acomodados, dos indolentes, daqueles que, da janela, vêem a vida passar, lamentando-se:

- “É isso mesmo”; “seja o que Deus quiser”; “o que é que eu vou fazer?”; “é a sina do pobre!”; “não tem jeito”.

5. Reflexão sobre a Parábola no seu sentido geral:

“servo bom e fiel” 5 talentos

“servo bom e fiel” 2 talentos

“servo mau e preguiçoso” 1 talento.

“Tirar de quem não tem e dar a quem tem mais”

6. Mais explicações:

a) talentos, carismas, graça são a mesma coisa

b) Potência e ato. Potencialidade, capacidade de realizar

c) Os talentos que Deus nos deu são potencialidades que devemos transformar em atos:

5 + 5 = 10. Cinco Deus nos deu, 5 nós produzimos. 10 são produtos do dom de Deus e do nosso trabalho, do nosso esforço.

2 + 2 = 4. Dois Deus nos deu, dois nós produzimos. 4 são o produto do dom de Deus e do nosso trabalho, do nosso esforço.

1 + 0 = 1. Um Deus nos deu. Nada produzimos. 1 é o produto do trabalho de Deus. Nada produzimos, enterramos o talento. Somos “servos maus e preguiçosos” aos olhos de Deus e dos homens. Somos parasitas, vivemos às custas dos outros. Até o que temos será retirado!


Diante da brilhante lição de amor e de vida, usemos de nossos talentos!

Wanda e Tatai

16.11.2012.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E a bênção de Deus?



- “Bênção pai; bênção mãe”.

A bênção, pai. Deus o abençoe, filho (a).

A bênção, mãe. Deus o abençoe, filho (a).


Costume salutar, afetivo, sagrado, aos poucos, deixando de ser usado. E, cada vez mais, a família sofre, passa por maus momentos, sentindo a falta das bênçãos. As bênçãos de Deus.

Felizmente, ainda existem as comumente, as expressões valiosas e benditas, como “fique com Deus”, “vá com Deus”, “que Deus o ajude”, “que Deus o proteja, expressões estas que têm enorme validade religiosa, porque nos liga, sempre a Deus. Todavia, a bênção de Deus pedida dos mais jovens aos mais velhos, principalmente, aos pais é de uma importância fundamental no seio da família. Pela manhã, ao acordar, na hora de dormir, quando vão a outro lugar qualquer, sempre, o pedido das bênçãos de Deus. Intimamente, ligadas às bênçãos, as orações matinais e noturnas. Orar, orar sempre, pleno das graças, das dádivas, das bênçãos divinas.

Somos, todos nós, instrumentos. As bênçãos são graças, energia, votos de puro amor de Deus. Elas nos fortalecem, nos tornam vigilantes, acordados para os males que nos rodeiam, cotidianamente. Enriquecem nosso corpo, alma e espírito. Devemos viver sempre abençoados, certos de que Deus está conosco. A bênção pai; a bênção, mãe.
Deus, o abençoe, filho.

Deus, a abençoe, filha.

Assim diz o Livro do Eclesiástico, 3, 8-11:

“Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua

paciência, a fim de que ele te dê sua benção, e

que esta permaneça em ti até o teu último dia.

A benção paterna fortalece a casa de seus filhos.”

Todos aqueles que abençoam e que são abençoados estão em plena sintonia com Deus. Estão sempre alegres, felizes, com a força e a energia do Espírito. Os caminhos do bem e da felicidade estão abertos, com sinais marcantes da Presença do Pai Nosso, que está no céu e na terra.

A bênção de Deus é parte essencial ao mundo da espiritualidade, ao mundo do amor, da compaixão. Ninguém pode viver sem essa Bênção. Ela se faz acompanhar da oração, da meditação, da Palavra que, em tudo, nos faz forte, perseverante, amoroso, solidário. A Bênção é a própria Palavra de Deus.

Os tempos atuais, modernos, não nos impedem ou devem impedir que prosperem as coisas de Deus. A razão e a fé, de há muito já estão de bem. Razão alguma existe para que as coisas sagradas sejam deixadas de lado. E essas coisas são muitas e continuam sagradas, aqui, ali até os confins do Himalaia. Estão impressas em letras maiúsculas no coração de cada cidadão do mundo, cidadão do infinito.

E tudo começa na família. Da família se espalha pelo mundo inteiro. Tudo o que é bom, tudo o que é de ruim começa na convivência familiar.

Sem censura, permitam-nos dizer quanta falta à conversa normal em família; o diálogo normal entre pais e filhos; os conselhos paternos e maternos, hoje, em desuso; sem nos esquecermos da história de Joãozinho e Maria e a Gata borralheira.

Foi toda essa riqueza substituída pelas mesmices da televisão. E o mau uso das invenções mais extraordinárias que já vimos a Internet, o computador.

Abençoar e ser abençoado faz bem ao coração, à alma, ao nosso ser por inteiro. Quem, por acaso, já se esqueceu desse sagrado costume, que recomece. Quem nunca o fez, comece. Juntos, vamos banhar o mundo das bênçãos de Deus, certos de que, abençoados todos, sem exceção, de já termos a paz, a solidariedade humana, a fraternidade universal. Pois, como disse o evangelista São João:

“Deus é amor”

Este mesmo Deus abençoe nossos leitores e leitoras, amigos.e amigas.


19.09.2012

Wanda e Tatai

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Saudades de Dona Valda

Saudades de Dona Valda

“-Bem aventurados os pobres de espírito,
porque deles é o Reino do Céu.”

(Mt 5,3)




Homenagem especial, abaixo transcrita, terna, meiga e plena de amor, prestada por Denise Teixeira conterrânea e fiel às suas origens.

Valda Pinheiro de Andrade, viúva de José Mendes de Andrade, falecida no dia 20 de setembro de 2012, aos 92 anos de idade, em Salvador, Bahia.

Com seu esposo, pioneiros, juntos a outros líderes, colaboraram, de verdade, para o desenvolvimento da nossa comunidade de Ipiaú.

Os seus filhos, Elaene, Jadelson, José, Laércio, Heraldo, Adilson e Gildo, com suas respectivas famílias, continuam a trajetória dos pais. Amando e servindo, como profissionais, a região em que vivem.

Tia Valda

A morte ronda a vida da gente depois dos cinquenta. É angústia desde sempre, alguns experimentam muito cedo, mas quando pessoas mais velhas que fizeram parte da sua infância começam a ir, o corpo sinaliza e começamos a temê-la com mais frequência. Os sonhos de morte são recorrentes e uma tristeza inexplicável nos toma mais do que desejamos.

Na quinta morreu uma pessoa querida, 92 anos, tia Valda. Não sei quem queria ou quer mais bem: se eu a ela ou ela a mim. Era bem querer antigo, de 55 anos atrás, quando nasci. Amiga-irmã de minha mãe, tia de coração. Lembro dela quando eu ainda era muito pequena e fugia para sua casa de muitos filhos. A mesa cheia, eu chegava, menina conversadeira, e todos me tinham carinho. Certa vez, ganhei até um sapatinho alto de número pequeno, da loja da família parede comum a casa, era a loja do pai, senhor Zezinho.

Víamos-nos raramente, mas bastava um encontro para o afeto profundo reviver com o frescor de quem convive sempre.

Tia Valda era o avesso da mulher padrão da época. Contemporânea? Não, era atemporal. Pensava, refletia, não se submetia aos modismos sociais. Era do trabalho, da dignidade, do cuidar da prole numerosa com firmeza e sem pieguices. Era também da alegria. Com os sete filhos na idade de se preparar para a faculdade, surge a necessidade de casa em Salvador. Um apartamento de dois quartos vai acomodar não só a família grande como também filhas de amigos que precisam de moradia para estudar. A solidariedade era sua ética.

Ainda muito jovem sofreu um acidente que a aprisionou durante um ano numa cama. Cuidada pelos filhos, principalmente por Vanda, filha amiga, sobreviveu levando consigo uma limitação física que não a impediu de viver até os 92 anos. Ao contrário, sua imagem transparecia serenidade, força e beleza. Trazia consigo a intensa vontade de conviver, de compartilhar os momentos importantes da família. Viajava horas de avião ou carro para participar de casamento de neto ou homenagem a um filho. Incansável. Sempre discreta. Elegância, distinção e gentileza eram inatas, nada de Socila (antiga escola de etiquetas para moças baianas). Sua opinião sobre o mundo era escutada sem contestação, era oráculo por experiência de vida, sabedoria. Nada de adivinhação.

No trabalho, era perfeccionista, obstinada, não sabia fazer diferente. Os bordados alvos, precisos, vazando bainhas abertas em tecidos rústicos, transformava-os em rendas, construía obras de arte. Os doces de figo e leite impecáveis me foram presenteados cada vez que a visitei. Seus feitos falavam por ela, nada de autoelogio.

No auge do cacau, quando o fruto valia ouro não se contaminou com os excessos advindos dessa lavoura, se manteve com a mesma sobriedade. Sempre a mesma dona Valda escutada por todos.

Quando perdeu seu companheiro e amor de décadas, em luto, passou uma temporada conosco em São Paulo acompanhada de minha mãe que queria ajudá-la nesse momento difícil. Não escutei uma lamentação, sua dor aparecia quando recordava os bons momentos do seu casamento. Presença adorável, disputada por todos. Marido e filhos adotaram tia Valda.

Cinco de abril de 2000, ela fazia 80 anos. No mesmo dia meu pai faleceu. Nos visitou e chorando disse: - "Preciso ir a festa, a família preparou grande comemoração, mas meu coração está sofrendo".

Amiga a toda prova. Divergências políticas não abalaram suas convicções de afeto, sabia em quem confiar.

Sabia querer bem, assim, amada por todos.

Obrigada pela presença nas nossas vidas. Saudades de você.

Denise Teixeira

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Ano da Fé - 2013
Ano C - São Lucas

Carta Apostólica
sob forma de Motu Próprio

- PORTA FIDEI -
-do Sumo Pontífice BENTO XVI
com a qual se proclama o Ano da Fé



O Papa Bento XVI, inspirando-se no 50º aniversário do Concílio Vaticano II (Papa João XXIII / 1962), e do 20º Ano do Catecismo da Igreja (João Paulo II), proclamou 2013, o Ano da Fé, com início no dia 11 de outubro deste ano. Ano C – São LUCAS.

“Pistis (do grego), fides (latim), significa, originalmente, harmonia, sintonia, consonância. Portanto, ter fé é estabelecer ou ter sintonia e harmonia entre o espírito humano e o espírito divino.”

Diante da modernidade que nos envolve, diante das mudanças que ocorrem a cada momento, nossa Igreja necessita acompanhar o sinal dos tempos.

Sem perder sua tradição, sempre com a Presença de Deus, precisa atualizar o sistema da evangelização, dinamizando métodos e dinâmicas, fazendo permanecerem nossos irmãos na Unidade da nossa Igreja, que somos nós mesmos.

Mais que católicos, somos discípulos e missionários de Jesus Cristo. Os discípulos seguem o Mestre na sua peregrinação, rumo ao Reino. Sempre em fazendo a vontade do Pai. Por isso é necessária a Fé.

Sintonia, harmonia, intimidade entre Deus e os homens. Deus está sempre Presente em nossa vida, todavia, nem sempre estamos à Sua escuta, justificando Aliança que Ele fez conosco. Sua Aliança por meio do Seu Filho, Jesus Cristo.

O Ano da Fé constitui-se numa chamada, numa convocação de todos nós, discípulos e missionários de cristo a animar, cantar, louvar, orar, dinamizar a nossa Igreja Católica, pondo-a rente ao modernismo que nos circunda, tornando sempre viva, atual sagrada, perfeita, a Palavra de Deus.

Deus não tem passado nem futuro. Deus é Agora, Aqui.

São João nos diz (1, 1-3; 14):

1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2 Ele estava no princípio com Deus.

3 Todas as coisas foram criadas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.

Deus criou o Universo e tudo o que nele existe. Sua Presença está em todas as coisas. Por mais que evoluam ciência e a tecnologia, há nelas a Presença do Criador. Os próprios cientistas, da Física Quântica e seus criadores, já estão cientes da Inteligência Maior, que é Deus.

A Fé é a sintonia perfeita entre a nossa consciência e vivência com Deus. É a entrega total do nosso ser, da nossa existência ao Pai Nosso. É a certeza absoluta da Sua total Presença em tudo o que somos em tudo o que temos, em tudo o que fazemos.

A Igreja, a Diocese, a nossa Paróquia precisam de nós e após, discípulos e missionários, precisamos da Igreja, da Diocese e da Paróquia. Todos somos Um!

Sem a fé, oração, perseverança; sem a nossa participação ativa na Igreja, não estamos em consonância com a nossa religião, não estamos sendo católicos de verdade. A nossa Igreja precisa de nós e nós precisamos da nossa Igreja.

Como o dom de Deus é pela fé que somos justificados e salvos dos nossos erros, que não são poucos.

Enquanto teve fé, São Pedro andou sobre as águas. Pela fé, os dez leprosos ficaram limpos. Pela fé, cegos enxergaram, paralíticos andaram, surdos ouviram.
 Exemplos de Fé :

Mateus 15-28 – “ Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã.”

Marcos 5-34 -  “Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal.”

Lucas 5-20 – “E vendo-lhes a fé, disse ele: Homem, são-te perdoados os teus pecados.”

Romanos 1-17 – “Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.”

Gálatas 5-6 – “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão vale coisa alguma; mas sim a fé que opera pelo amor” .

Fé é intimidade com Jesus Cristo. Fé consiste na nossa experiência com  o Filho do Homem, ser Seu seguidor e ter Ele dentro do coração. A Fé vem de dentro para fora, do nosso mais profundo intimo do ser, às ações que praticamos todos os dias. Todo dia é dia do Senhor!

2013, eis o Ano da Fé. Como Unidade que somos, vamos participar, ativamente, dos movimentos pastorais, celebrações, eventos da nossa Paróquia, a começar pela Celebração Eucarística, Ação de Graças Maior.
A Ceia do Pão e do Vinho, Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Mistério da Fé!

Wanda e Tatai

                                                   03.10.2012.

sábado, 29 de setembro de 2012

Formatura de Adma

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB


Ipiaú - Bahia

- LETRAS VERNÁCULAS -


Querida Professora Adma


Nossos sinceros parabéns pela brilhante vitória, início de muitas outras que virão na sua vida.

Como se expressou, em sua bela mensagem, dificuldades mil foram superadas, sinal sábio de que, ainda jovem, soube posicionar a inteligência e o esforço de cada dia, e chegar à meta desejada: ser Professora, profissão maior, verdadeiro sacerdócio.

Além do exemplo a sua geração, Você proporcionou a seus pais e irmão, Zinaldo, Arlene e Éder, a seus avós, uma alegria sem par. Sua família, seus amigos, seus colegas de Banco, todos nós que os conhecemos só temos de participar desta festa de amor e de conhecimento. Com Deus, estamos cantando, juntos, cantigas de amor e de paz, sobretudo admirando sua luta, sua dedicação, sua aspiração, o uso correto dos seus talentos.

Menina Professora, Você, com sua vitória, apontou a outros, jovens e adultos, caminhos certos, consoante à Sabedoria de Deus e a sabedoria dos livros. Junção importante e necessária para quem almeja ser feliz e estar em paz consigo mesma, com o outro, com a natureza e com o Pai Nosso.

Parabéns, jovem Professora, Adma.

Feliz colação de grau, diploma debaixo do braço, coração ao Alto e fique com Deus!
Com muito amor,


Wanda, Tatai, Maria Amélia e Família



Ipiaú (Ba), 28.09.2012