domingo, 29 de dezembro de 2013

                                                                   
70 anos de vida em Ipiaú
- Meu Bem-querer  -
 29.12.1943 – 29.12.2013


A convite dos inesquecíveis colegas de ginásio, Aloysio e Américo Castro, irmãos José Fonseca Mota e Quintiliano Cardoso, viemos dar um passeio em férias e aqui ficamos e fizemos morada. Fomos colegas do Ginásio Clemente Caldas e eu aprendiz do Orfanato onde funcionava a mesma escola.

            Deixamos em Nazaré, nossa terra natal, Senhora Zinha e Nair, irmã e tia que nos criaram, e mais três irmãos Clodoaldo, Tatai e Nelson. Viemos a passeio e, aqui, fizemos morada, começamos nossa vida profissional e familiar.

Aqui chegamos munidos da profissão de alfaiate, curso Ginasial (1942), um curso de datilografia, e ainda um pouco de música; tocava caixa na bandinha do orfanato. Assim que chegamos, ficamos encantados com essa terra, cujo encanto continua até hoje. A começar pela primeira namorada.

Em um sábado nos idos de janeiro de 1944, vimos uma menina, nosso primeiro e único amor. Tinha treze anos de idade, Wanda, já descrita centena de vezes e nós com 17 anos. Primeiro e único amor até hoje. 70 anos são passados. Namoro, as escondidas, até 17 de março de 1946, noivado. O dia do casamento, 10 de dezembro de 1948, ela, Wanda, de Amargosa, filha de criação de Dona Delinha.

            Daí em diante, vida a dois, a três, a quatro; hoje uma família composta de mais de 50 pessoas, tudo o que temos, tudo que somos devemos a esta terra maravilhosa, que, durante todo esse tempo só recebemos carinho, ternura, e colaboração em todos os sentidos. Daí comemorando esta data, agradecemos a Deus, aos anjos, aos santos e a toda esta população que sempre nos prestigiaram em todos os sentidos que se possa imaginar.

Agradecidos a Ipiaú, terra bendita, meu bem querer.

Wanda, Tatai e Família


Hino de Ipiaú

Na fibra e na coragem do teu povo
Reside tua riqueza Ipiaú
Histórias do saudoso Rio Novo
São lembranças no Norte, exaltadas no Sul
Salve os pioneiros que um dia chegaram
E que plantaram os teus cacauais
Dando semente, do teu presente
Crescendo mais e mais...
Ipiaú, meu bem querer!
Teu Rio de Contas tranqüilo a correr
Ipiaú, que bom lembrar...
Teu céu de estrelas sempre a brilhar.            

Reiteramos nossos agradecimentos a Ipiaú Terra Maravilhosa...

 Wanda, Tatai e Família


domingo, 22 de dezembro de 2013

Natal!

Jesus Cristo nasceu, para a alegria do mundo inteiro. Deus, com o nascimento do Seu Filho, começou uma Nova Aliança com a humanidade.

Dessa vez, a Nova e Eterna Aliança, com
Jesus Cristo

Rei do Universo!

Diferente dos outros reis, Jesus nasceu numa manjedoura, por que não havia lugar para Ele na hospedaria.


Com o Natal de Jesus, vieram para todos nós, a paz, a esperança, a fé, e, sobretudo o Amor.

É tempo, de alegria, de solidariedade de recomeço. Todos nós somos filhos de Deus e iguais.

Natal, Jesus Cristo nasceu e continuará nascendo em todo o nosso ser.  Com Suas inimitáveis lições de amor. Está na hora de mudar, de nascer de novo com o Filho de Deus e de fazer a Sua vontade, de nos amarmos uns aos outros, como seus verdadeiros amantes da paz que nos vem dos Céus.

Abba Pai!

Abramos novos caminhos para a Paz, para o Amor, para a união de todos os seres humanos. Comecemos pela família, berço de tudo. Estendamos as mãos aos vizinhos, aos conhecidos e desconhecidos. Amemos a natureza de tudo o que nela existe. A terra não é nossa. Nós é que somos da terra, que nos abriga, nos dá o ar que respiramos.

Sem ignorar a importância da ciência moderna e a tecnologia, guardemos o sagrado, os bons costumes, a gentileza, o respeito mútuo, a nobreza do nosso semelhante, nosso irmão.

Juntos, abracemos todo mundo e digamos bem alto Viva o Natal, Viva Jesus Cristo!
  
E, para a nossa irmã, nosso irmão, amigas e amigos, um santo e Feliz Natal e um  Ano Novo cheio das bênçãos de Deus.

Wanda, Tatai e Família.


Ipiaú (Ba), 22.12.2013.

sábado, 24 de agosto de 2013

“Eis que faço novas
todas as coisas”
(Ap 21, 1-5ª)

1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.
E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.
E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.
Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
E o que estava assentado sobre o trono disse:
“Eis que faço novas
todas as coisas”
João, o discípulo amado de Jesus, escreveu diferente dos evangelistas sinóticos, Mateus, Marcos e Lucas. Seus vôos foram mais altos, transcenderam a tudo o que se disse antes, sobre Jesus Cristo.
Preso na ilha de Patmos, na Grécia, nos anos 95 ou 100, ele escreveu o 4º evangelho, três cartas e o Apocalipse; Livro belo, enigmático, profundo em sua linguagem.

Por meio de símbolos, números e metáforas, João continua a nos por em estudos, pesquisas,  interpretações                   sobre sua maravilhosa mensagem. Mensagem de amor, de paz, de justiça.

Do Seu Trono Nossa Senhora nos disse:
“Eis que faço novas
todas as coisas”

Passados mais de dois mil anos, constata-se a veracidade dessa afirmação. Cada vez mais, são novas as coisas. Novas, belas, úteis, necessárias à humanidade. Dê-se um pulo ao passado mais remoto e constatasse mudanças inacreditáveis, miraculosas, extraordinários. Tudo em beneficio do homem, tudo para fazê-lo mais feliz, mais alegre, mais humano e divino a um só tempo. Isso certo de que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo, o Redentor do Universo.

“Jesus é o Caminho,
 a Verdade e a Vida”

Todo o passado se foi. Tudo, agora é presente. Um novo Céu e uma nova Terra o Filho do Homem nos apresenta, nos dá.

Já não há mais luto, morte ou sofrimento. A paz reinara em todos os cantos do mundo. Eu Sou o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim.  Sou Eu o Filho de Deus vivo. Verdadeiro Homem, Verdadeiro Deus. Sou Eu o Enviado do Pai, a fazer a Novo e Eterna Aliança com a humanidade.

Profundamente inspirado em sua visão, João nos deixa esta relíquia, que nos põe a meditar, contemplar todos os dias, todas as noites.

Dotado por Deus de inteligência, liberdade e vontade, o homem é coautor e responsável por tanta coisa nova, útil e bela para toda a humanidade. A Ciência e a tecnologia se nos põem os olhos nus de tanto benefício, de tanta utilidade, sem precedentes. O mundo ficou pequeno e tudo se liga com tudo. A totalidade assumiu a vanguarda das coisas e não há mais segredos a desvendar. Deus nos permitiu e permite descobrir e inventar mais novas coisas. Resta ao homem, resta-nos refletir a vida e, interiormente, fazer a vontade do  Pai. Todos somos um, assim como Jesus e o Pai são um. Todos, do mesmo modo, somos um. Então como não nos amarmos como Deus nos amou?

Sem entrar no mistério das coisas divinas, ousamos perguntar:
- Por que, então, diante de tanta coisa nova e bela, o homem continua Velho? Por que foi ele capaz de criar um novo mundo com sua ciência e tecnologia, não foi, não é capaz de mudar-se?  Mudar, transformar, transcender-se ao Alto.  Com raras e honrosas exceções, por que o homem não é bom, generoso, solidário, justo, amoroso? Por que tanta violência campeia aqui, ali, alhures? Por que tanta indiferença pela vida? Matando-se e morrendo por nada. Por que o homem, também, não se faz novo?
Diante de tantas coisas novas que vem fazendo.

Por que, nosso Deus,
por que tanta violência?

O dinheiro, o poder, o sucesso a qualquer preço, o desejo  insaciável  pelas coisas fúteis, a inveja, o egoísmo são as vigas mestras do presente momento. Em todo o mundo.

São,  inclusive, as principais notícias dos meios de comunicação. A mesma tecla, o dia inteiro.

Se são novas todas as coisas, Senhor, que seja também novo o coração do homem em suas ações!

E, de volta, logo, a Paz, a Justiça, o amor, a Fraternidade Universal!

Sem medo, a alegria de viver.


Wanda e Tatai

domingo, 14 de julho de 2013

- 100 Anos - Diocese de Ilhéus -

            - 100 Anos - Diocese de Ilhéus -

ILHÉUS, Capitania de São Jorge de    Ilhéus de Jorge Figueiredo Correia

1 - 1913 – Arquidiocese de Salvador, Bahia - ArceBispo D. Jerônimo Tomé da Silva.
2 - A Santa Sé criou três dioceses: Ilhéus - / Caitité / Barra
3 - Papa Pio X Bula “Majus animnarum bonum” (para o bem maior das pessoas)
4- 1913 Criação da Diocese de Ilhéus
20.10.1913 – 20.10.2013
Papa Emérito Bento XVI renunciante.
Papa atual  Francisco, argentino.

PARÓQUIA DE SÃO ROQUE - 82 ANOS  -  Ipiaú-Ba / 1931 – 2013

Criada a Paróquia no dia 21 de maio de 1931.

Desmembrada  da Paróquia de Nossa Senhora da  Assunção de Camamu - Bahia, com o nome
Paróquia de São Roque de Rio Novo.

Dom Manoel Antônio de Paiva, paraibano – 16.08.1915, 1º Bispo da Diocese de Ilhéus.

Ipiaú, hoje, conta com duas paróquias:
Paróquia de São Roque – Padre Nilton
Paróquia de S. José Operário – Padre Celso.
        
- Bispo da criação da nossa Paroquia: Frei Dom Eduardo -

1º Vigário: Padre Simão Phileto. Tomou posse em 24.05.1931.

1ª visita pastoral: De 04 a 23 de novembro de 1933.

2ª visita pastoral: De 05 a 20 de novembro de 1935.    
     
Bispo  Dom  Felipe Conduru, Bispo,  sucessor de  Dom Eduardo,  fez  sua 1ª visita pastoral em Rio  Novo,  dia  02   de novembro de 1941. Esta foi a 1ª visita em toda a Diocese.

A 1ª Santa missão foi pregada pelos  capuchinhos,  Frei Celestino e F. Mateus, de 2 de outubro a 1ª de novembro de 1945.

Dom  Felipe  Conduru foi transferido para Ipiaú,  em seu lugar veio Dom Benedito Zorzi, o Bispo, que esteve em Rio Novo, no dia 16.10.1944·  acompanhado dos Franciscanos Frei Rufino  e  Frei Mário.  Ele  ficou na Paróquia até o dia 2 de outubro do  ano de1947.

Dom Benedito fez sua 2ª visita pastoral a Ipiaú de 10 de dezembro de 1951 a 06 de janeiro de 1952.

No dia 27.02.1953 Ipiaú, recebe o seu Vigário, Padre José Gonçalves de Oliveira.

Ipiaú recebe o seu 3º Vigário, Padre Flamarion Olivei­ra, no dia 02 de fevereiro de 1953.

Em 1953,  Pe. Flamarion consegue as imagens do  Senhor Morto, N. Senhor do Passos, N. S. das Dores.

Em  1953,  Pe. Flamarion  realizou a Festa do  Sagrado Coração  de Jesus,  com a presença do Bispo, Dom  João Rezende Costa.

No dia 21.05.1954, foi abençoada a pedra fundamental da nova Igreja Matriz, com a presença do Senhor Bispo, Dom João Rezende.

Dia 1º a 2 de novembro de 1955 visita do Senhor  Bispo, Dom João Rezende Costa.

Em 1956,  de 2 de maio a 13 de junho, foram celebradas as Bodas de Prata da Paróquia e do Apostolado da Oração.

Em  1957,  o  mês de setembro foi dedicado  às   Santas Missões, sem a presença do Bispo Diocesano.

Em 1960, novas missões, com a presença de D. Caetano.

Em  1964,  a  Igreja  de São Roque  desabou,  devido  a chuvas,  tendo  o Dr.  Jaime Costa cedido uma de suas casas  para servir de capela.

O padre de Ipiaú foi o João Rocha Martins, em 1965.

Em 1967, chegaram as Irmãs da Sagrada Família. Irmãs Emerenciana, Assuntam, Luciana e Irene. Intermediação do Frei Paulo da Diocese de Ilhéus e Dr. Euclides Neto, Prefeito. Emerenciana, a Superiora. Localizaram-se no edifício onde fica a Escola de Menores da Prefeitura. Euclides, Prefeito.

A  25.02.1968,  o vigário  de  Ipiaú,  Pe.  Emanuel Ranchella Passionista. Empossado no dia 02.06.1968.

Em 29.06.1968, foi batida a 1ª laje da Igreja Matriz.

De 03 a 30 de setembro de 1969, as santas missões.

No dia 02 de maio de 1971‚ Dom  Valfredo Tepe, Bispo‚  Diocesano, faz sua 1ª visita a Ipiaú. Faleceu em Salvador. Excelente Pastor de Deus. Deixou uma série de livros da sua autoria.

O vigário de Ipiaú, Pe. Pedro Bacchiocchi, empossado no mês novembro de 1974.

Em 12.01.1975, o vigário, Pe. Joselito Sales Luz.

Em outubro de 1976, criado do Curso de Igreja. Falecido em Salvador Padre Joselito em 14.05.2008, como Vigário de Santa Inês.

Depois:  Padre: Paulo o 8º,

Padre Cabral, o 9º,

Padre Guy, o 10º.

No dia 07.11. 19..   a posse do  11º  Padre, João Oiticica.

Em 1984, realizadas novas missões.

O 12º Padre, Francisco Xavier; Faleceu em Belo Horizonte. Responsável pela construção de várias igrejas-comunidades, principalmente o Centro Paroquial que tem o seu nome; Bairro da Conceição.

13º Evandro e Adauto, os atuais párocos de Ipiaú;

14º Ednílson Vivas Batista, vigário, Monsenhor, transferiu-se para Ilhéus em 2007.

15º Padre Nildemar Andrade Santos, viveu como estudante em Ipiaú. Aqui chegou em março de 2007. Veio de Ilhéus. Deixou a Paróquia em abril de 2008.

16º Padre João Borges (Padre Dão) assumiu a paróquia como administrador paroquial até o dia 10.09.2009.

17º No dia 30 de janeiro de 2009 às 19h Padre Nilton Conceição de Sousa, foi inserido a comunidade paroquial de São Roque como Pároco. O Padre Nilton permanece até hoje.
  
Formação e realizações da Paróquia de Ipiaú
- Vigários:

- Padre Phileto, o primeiro. Formador da paróquia. Com mais de vinte anos de exercício sacerdotal, imprimiu a nossa Paróquia o verdadeiro sentido religioso. Com tradições, missa em latim, comunhão em jejum, o Padre Phileto sempre foi estimado por toda a a comunidade. Apesar de todas as suas exigências.

Com o Apostolado da Oração, as cantoras e, também, formadoras da paróquia, deixou uma ordem impressa pelo trabalho e organização. Sempre elogiada pela Diocese.

As grandes festas de São Roque duravam nove dias. Filarmônicas Erato, Euterpe, de Nazaré, Filarmônicas de Ipirá, da Polícia Militar de Ilhéus; festas populares, novenas e procissões sempre concorridas. Um dancing no meio do jardim, ao lado de quermesses, parques e barraquinhas do povo.

Padre Flamarion – teve a primazia de benzer a pedra fundamental da novo Igreja matriz, sendo a primeira laje colocada no tempo do Padre Emanuel Ranchela, em 1968.

- Padre João Oiticica, com sua humildade e paciência, no período das Irmãs da Sagrada Família.

- As ditas irmãs, Emerenciana, superiora, Assunta, Irene e Luciana realizaram importante trabalho educativo e religioso na nossa cidade. Outras irmãs: Adi, Angélica, Isolina, Lívia, Magna.
e Augusta.

_ Padre Joselito, em plena ação do Concílio Vaticano II, imprimiu em nossa paróquia, verdadeira consciência religiosa. Com a Lúmen Gentium, com uma equipe maravilhosa, realizou vários Cursos de Igreja. Nascido em Carangola, com o Padre Santana. Veio de lá para Ubatã, depois, Ipiaú e, daqui, para Salvador, como Bispo Auxiliar, Dom Tomás Murfe. O Curso de Igreja foi realizado em algumas cidades, como: Santo Antônio, Buerarema, Jaguaquaa, Jequié, Itagi, Ibitupan, Ibirataia. Grandes realizações nessa fase da Paróquia.
                                                             
Padre Francisco Xavier, fazedor de rezas. Além de criar várias igrejas, criou o importante e fundamental Centro Paroquial de Ipiaú, Que tem seu nome. Importante e inesquecível obra do Padre Xavier. Todos os fiéis colaboraram com suas construções.

- Padre Guy, francês, marcou sua  presença, com sua liturgia. Inclusive, narrava a influência da segunda guerra mundial em sua vida de sacerdote. Esteve preso, sofreu muito. a visita do Papa João Paulo II, no Brasil, coincidiu com a presença do padre Guy Curta, mas boas lembranças.

- Padre Evandro. Com pouco tempo de ordenado, inteligente, estudioso, primor pelas celebrações e bom conhecimento da História da nossa Igreja.
 
- Padre Ednilson, monsenhor, sempre aberto ao diálogo, alegre. Admirado pelas  belas homilias.

- Padre Nilton Conceição desde o ano de 2009, encontrou muito trabalho e, com sua  humildade, tem conseguido êxito em sua missão. Conta inclusive com uma excelente equipe de colaboração que o ajuda nos trabalhos gerais da Igreja, desde a limpeza, a ornamentação, ministros da eucaristia, canto, liturgia e as próprias celebrações, na sua ausência.

- A Diocese de Ilhéus e seus  Bispos –

Dom Manoel Antônio de Paiva, paraibano – 16.08.1915, 1º Bispo da Diocese de Ilhéus.

  • Dom Eduardo foi o primeiro a visitar nossa Paróquia. Sua caminhada de Ilhéus.

Nas suas visitas a nossa Paróquia, percorria montado, de Ilhéus, passava por Destampina (hoje Itajibá, Japumirim). Após Longa caminhada, atravessava o rio de canoa e trocava de roupas, na residência do Sr. Domingos Castro; casa até hoje conhecida. Devidamente paramentado dirigia-se a casa Paroquial onde era recebido pelo padre Phileto e autoridades locais.

  • Dom Valfredo Tepe, um santo, inesquecível pela sua humildade e capacidade intelectual, escritor, filósofo, pregador emérito. Seus sermões ou palestras caracterizavam-se pela humildade e simpatia que irradiava para todos os fiéis. Escreveu, entre outros livros:  Presbítero, Porque sofremos?, O sentido da vida.

Dom Mauro, mineiro, Bispo da Diocese de Ilhéus desde 2003. Na sua gestão as paróquias tem funcionado regularmente, estando estão no momento presente festejando o centenário da Diocese que acontecerá 20 de outubro de 2013.

Como parte desta comemoração Dom Mauro e sua equipe organizaram a visita do Padroeiro São Jorge por todas as paróquias das cidades da Diocese.

Coube a Paróquia de São Roque, que comemora seus 82 anos de existência, a visita de São Jorge. Isso aconteceu de 11 a 17 de junho, semana essa, festejada por varias palestras, enriquecendo a festa do centenário. Entre os palestrantes contamos com palestras, inclusive, do Padre Gil conhecido e estimado por toda a comunidade.

No dia 18 de junho, concluída a visita de São Jorge, partiu em direção a Barra do Rocha onde foi recebido pelo Padre e o povo da Paróquia em comemoração aos festejos citados.

Os Bispos Dom Manoel Antônio, Dom Felipe Conduru, Dom Benedito Zorzi, Dom João Rezende Costas e Dom Frei Caetano, bem como as Missões fazem parte integrantes das comemorações do centenário da Diocese de Ilhéus.

Bispos da Diocese de Ilhéus: nove bispos:
- Dom Manoel Antônio de Paiva, paraibano – 16.08.1915
- Dom Frei Eduardo José Herbehold, 1931 – 1939, considerado um homem de Deus. Fundou várias paróquias.
- Dom Felipe Conduru Pacheco, 1941 – 1946.
- Dom Benedito Zorzi, do Rio Grande do Sul, 1946 - 1952.
-  Dom João Rezende Costa, mineiro, 1953 – 1957.
- Dom Frei Caetano Antônio Lima do Santos, baiano, 1958 – 1969.
- Dom Valfredo Bernardo Tepe, alemão, 1970 - 1995. 25 anos de Bispado. Escritor, pastor, o mais querido bispo de toda a Diocese.
- Dom Mauro Montagnolli, CCS, mineiro, 1996.
A diocese conta, atualmente, com 49 presbíteros, sob o comando do Bispo Dom Mauro, sucessor de Dom Tepe.

Durante todo esse tempo, graças a Deus, pela peregrinação da nossa igreja. Sempre estivemos certos, confiantes, de que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Por isso, com fé redobrada, como o disse João Paulo II:
Não tenhamos medo.

Jesus Ressuscitado caminha conosco!

Deus abençoe a nossa Diocese e todas as suas Paróquias, seus bispos, seus ministros, seus vigários, seus fiéis. 

Nossas homenagens a todos.



Hino do Centenário da Diocese de Ilhéus - Letra e Música: José Raimundo Galvão


Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO E TRINITÁRIO
ELEVA TEUS LOUVORES PARA OS CÉUS
E VIVE TEU PRIMEIRO CENTENÁRIO  
DIOCESE DE SÃO JORGE DOS ILHÉUS

1.O DOM DE DEUS AQUI PLANTADO
QUE SE CHAMOU DE VERA CRUZ
DIZ NO PRESENTE OU NO PASSADO
QUE O NOSSO POVO É DE JESUS
Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO,,,

2.NA FÉ DOS MARTIRES DA IGREJA
SÃO JORGE E SÃO SEBASTIÃO
A NOSSA VIDA SEMPRE SEJA
SEMENTE FÉRTIL DE CRISTÃO
Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO...

3. O TESTEMUNHO DOS PASTORES
NA UNIDADE DO AMOR
ABRIU CAMINHOS PRECURSORES
DE UM SÓ REBANHO UM SÓ PASTOR
Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO

4.JAMAIS ESPERE QUALQUER GANHO
QUEM NO CAJADO PÕE AS MÃOS
ESTAR A FRENTE DO REBANHO
E BEM SERVIR AOS SEUS IRMÃOS
Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO

5.O QUE  NÓS VIMOS E OUVIMOS
ANUNCIAMOS   SEM TEMOR
NA MESMA FÉ NOS REUNIMOS
CUMPRINDO A ORDEM DO SENHOR
Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO...

6.E NÃO SE APAGUE DAS MEMORIAS
QUE NA ALEGRIA OU NA AFLIÇÃO
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
É GRANDE FORÇA E PROTEÇÃO
Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO...

7.NO PLENO AMOR DO PAI CELESTE
E DE JESUS O FILHO SEU
O SANTO ESPÍRITO REVESTE
DE IMENSA LUZ O JUBILEU 
Refrão: EM HONRA DO DEUS UNO...


Contribuição de
Wanda e Tatai

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos Namorados



 - Wanda, minha Namorada. Menina do coração.

Mais um Dia dos Namorados, o nosso sexagésimo quarto ano de namoro. Mais uma declaração de Amor com letra maiúscula.

Já o fizemos antes, mas é bom repetir o velho cancioneiro Nelson Gonçalves e contradize-lo. Ele canta:

A minha história é voltar.
Nem sempre o primeiro amor
É a primeiro namorado.
Meu primeiro amor
É a primeira namorada.
E única! pra toda vida!

Sublime, feliz é a nossa história, a minha história.  História de Amor de Wanda e Tatai.

È uma bela História de Amor que merece ser contada em prosa e verso, a fim de provar que ainda existe o amor.

Nesta terra abençoada por Deus, um dia inesquecível, janeiro de  1944 aconteceu.  No intuito de conhecer a terra que me acolhia, estávamos na ponta do jardim principal, olhando o céu, ouvindo os pássaros, refletindo a vida que começava  a nascer, aqui. O Espírito de Deus nos apontava o caminho. Caminhos que nos marcaram a vida inteira. 

Do jardim, estávamos em frente da saudosa Igrejinha de São Roque, desmanchada pelos chuvas de 1964.

Enquanto contamos esta história, as cenas voltam à memória e ao coração.

Era dia de sábado, pela manhã. Olhando a Igrejinha, nem sei se acordando ou sem sonho, vimos, descobrimos, percebemos, uma figura, uma menina, uma musa. Era uma garota, uma fada, a menina que é a minha primeira e única namorada,

meu primeiro amor.

Minha Menina Wanda
  


 Não sabemos se ilusão, visão, magia ou o que nome tenha, o todo desta menina me tocou bem no fundo do coração. Como se fosse hoje, assim era e estava a menina musa:

Adolescente, face límpida, olhar de fada, distraída, pura como anjo... Seu traje, então, nos marcou: saia quadriculada, de alças, e uma blusa branca a completar o vestir. Lindas, seus cabelo era duas tranças até a cintura, enlaçadas por duas fitas bem grossas de gorgorão. Umas alpercatas simples cobriam-lhes os pezinhos.

A admitir que vinha da feira, nas trazia nas mãos uma vassoura.
  


Minha menina de tranças!

Amor à primeira, vista! Amor vivo e memorável, que permanece, cada vez mais forte, perto de sessenta e cinco anos de namoro.

Contando esta visão aos colegas que nos trouxeram a esta terra, de logo, nos disseram que ela era Celita, filha de Dona Delinha, ambas bordadeira de  primeira linha. Conhecidas e estimada por todos daqui.

1944. Os meses de fevereiro e março, foram de procura, a fim de saber tudo sobre meu bem, a jovem e as tranças: Wanda. Assim que ele soube desse apaixonado, parece que gostou da idéia.  Nunca havia namorado antes.

Vivia com seus bastidores, bordando, bem cedo; aos treze anos. O alfaiate e a bordadeira; 17 e 13 anos, suas idades.

Após furtivos e medrosos encontros, com saudades, voltamos a Nazaré, nossa terra natal. Por poucos meses cartas vinham, iam, aumentando a nossa saudade, já sem rumo, sem norte. Só pensávamos em Wanda, seu nome certo. Até um dia, não mais suportando a saudade, combinamos com minhas jóias queridas, Nair e Senhorazinha, irmã e tia, que nos criaram, e voltamos a Ipiaú, correndo, voando. Sem eira nem beira. Duas ou três roupas brancas, roupas internas, agulha, dedal e uma vontade doida de ver minha primeira namorada. Tudo isso, certo de que algo mais forte que tudo nos indicava caminhos: o Espírito de Deus.

E, num dos dias mais felizes da nossa vida, aqui chegados, com a fé viva de que foi certa e bendita a nossa decisão. Revemos minha querida Wanda e aqui começa a nossa vida,  após deixar o orfanato onde estive dos 12 aos 16 anos de idade. Trouxemos conosco, graças a Deus,  a honrosa profissão de alfaiate, o curso ginasial completo, datilografia e a lembrança da filarmônica; tocávamos caixa. Permanente recordação!
  

  
No meado de 1944, voltamos para ficar. Alojamo-nos na casa do casal Antero Mota e Dona Helenita, lar já por nós conhecido e querido.

Ali, ficamos por dois ou três meses, enquanto procurávamos um lugar para nossa tenda e começar nova vida. Ficamos hospedados no pensionato modesto de Dona Cheta, onde permanecemos até o dia do casamento.

Nesse tempo, pequenos encontros com a namorada e organização do nosso trabalho. Numa república e tenda de alfaiate, nos instalamos perto do Shoping Liberdade. Pequeno espaço que cabiam cama, balcão, três tamboretes e uma máquina emprestada. Conseguida pelo amigo e colega Fauze e José Hagge. Aí está a descrição perfeita do nosso início de vida. Transferimo-nos para a Praça Virgílio Damásio, já consolidado nosso seguro ambiente: uma alfaiataria completa, sem nunca faltar trabalho.

Durante o dia no trabalho e pequenos encontros com Wanda. Até o dia 17 de março de 1946, quando ficamos noivos. Começamos, então, os encontros normais e as noites em casa, com Mãe Delinha sempre presente.

Namoro, noivado e casamento: 10.12.1948. Em todo esse tempo, nada nos faltou. Amigos e protetores jamais no faltaram. Wanda, Mãe Delinha e Tatai sempre viveram em plena harmonia.

Tatai e Wanda sempre no namoro que continua, sempre em dia com os tempos.

Do nosso primeiro encontro até agora,
tudo o que somos e o que temos foi conquistado com muito esforço. A fé e as graças de Deus sempre presente. Não paramos. Das profissões iniciais ao estudo, aos livros, sempre em frente.

Unidos, de braços dados, vieram os oito filhos, 17 netos, dez bisnetos, genros e nora. Isso não nos impediu de estudar e evoluir, Como professores, caminhamos, sempre juntos, aos colégios, ensinando nos três turnos. Até a aposentadoria, que nos mantém, sempre unidos em oração. Aleluia.
Viva o Dia dos Namorados!



 Passando dos oitenta, a nossa conversa é sempre atual. Lembranças só as que nos edifica.  Estamos em dia com as coisas atuais, sobretudo, a tecnologia moderna. Os filhos e os netos nos conduzem e com eles  o relacionamento é sadio. Ativo, amoroso.

Por tudo isso, minha querida Wanda, por todo o amor que lhe tenho,

Feliz Dia dos Namorados!


Ipiaú (Ba), 42 de junho de 2013.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Escola de Aplicação Dom Bosco

1978 - 2013

Biblioteca

Professor Edvaldo Santiago

Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros e os mais pacientes professores.

Charles Eliot

Ipiaú (Ba), 16 de abril de 2013

Numa deferência, numa homenagem especial a diretoria da escola Dom Bosco concedeu-nos o nome da biblioteca recém criada nesse estabelecimento.

Numa honraria esta que será jamais esquecida pela nossa família tal o amor impresso na dignidade dessa homenagem.

Alegres, emocionados e felizes, rumamos para a Escola Dom Bosco, a fim de recebermos a homenagem. Nós, com Maria Amélia, filha/mãe e os netos, Ana Amélia, Dino e Vanísia, Bárbara e Naiara.

Chegando à Escola, percebemos, no espaço de eventos a beleza da ornamentação luzes, enfeites, música e a alegria contagiante dos alunos e professores, bem como dos funcionários. Nesse ambiente saudável, fomos recebidos pelas diretoras professoras Elaene, Regina e Ana Maria. Sentamo-nos juntos eu e Maria Amélia, quando fomos cumprimentados pelos casal Luiz e a Professora Eva, colega, e Edvalda, ambas professoras, a primeira professora, a segunda, uma das primeiras alunas do GAMI/GEI/CEI.


ndo início à solenidade, a Professora Ana Maria Vidal, docente de Literatura. fez belo resumo da sua cadeira, ressaltando a importância de leitura. Citou vários autores e sua influência na nossa cultura.

Em seguida, nossa conhecida e estimada professora Elisabete, a poetisa, com um grupo de alunos, fez um bonito coral, onde citou alguns famosos autores, com Castro Alves, Raquel de Queiroz, Carlos Drumond de Andrade. Culminou a nossa querida Bete, citando o belo poema de Castro Alves, “Vozes d’África.

Continuou a solenidade, com a apresentação do Professor Jacó e seu belo Coral com alunos do Ensino Médio. Entoaram cantos modernos em grade estilo, embelezando a solenidade.



Com a palavra a Professora Elaene, convidando vários alunos premiados, apresentando e elogiando-os pelos trabalhos escolar por eles realizados. Ainda com a palavra, a Professora Elaene, disse das razões da solenidade. Falou da origem da Escola Dom Bosco e da personalidade do Professor Edvaldo Santiago, expondo as razões da homenagem. Citou da luta, do trabalho e do ideal que a levou com as colegas Regina e Ana Maria a criarem a Escola e da unidade das três em mama, o ideal de servir às crianças e os jovens de ontem e de hoje.

Concluindo suas palavras, passou-nos a palavra, como homenageado.

Emocionado e muito feliz, iniciamos a oração, fazendo pequeno relato da Escola Bosco, conhecedor de perto da sua origem. Vizinho do Ginásio de Rio Novo, Diretor fundador, Dr. Salvador da Matta, em 1978, nasceu a Escola de Aplicação Don Bosco, fruto do esforço e da dedicação de três jovens educadoras Elaene, Ana e Regina. Das primeiras pedras dos alicerces, até hoje, um trabalho intenso das três heroínas, educadoras de mérito.

Ilustrando melhor, o Professor Tatai lembrou como merecimento, o tronco familiar das diretoras, o apoio considerável e inconteste dos pioneiros desta terra. Aqueles que ajudaram a comunidade em seu desenvolvimento. A José Mendes de Andrade e sua dileta esposa, Dona Valda, Dr. Agostinho Pinheiro e Dona Heraldina e Astrogildo Pinheiro e Dona Jaci.

Acompanhamos, apoiamos e incentivamos, desde o inicio, esta Escola, pela sua formação e pelos objetivos nela radicados. Sempre foi o seu lema: formar antes de informar; educar antes de instruir. Primar e o faz até hoje pelos valores que vêm do Alto. a dignidade, a solidariedade, o valor dos estudos.

Discorreu um pouco sobre a educação, razão maior da sua vida, razão da homenagem ora recebida. Discorreu, ligeiramente, sobre o valor da ciência dos meios de comunicação moderna. Alertou, entretanto, os jovens leiam, leiam, leiam. Pela leitura é que conhecemos o mundo e tudo o que nele se encontra. A formação da cultura sólida nasce da boa leitura. Cuidado com o exagero do computador e suas mil e uma utilidades.

Enalteceu em sua fala o orador pela espiritualidade, pela humildade, elegendo em tudo o nome de Deus, razão maior da nossa vida. Finalmente, agradecendo a homenagem, pediu a Deus que proteja a Escola de Aplicação Dom Bosco, representada pela sua Diretoria, seus corpos docente e discente, Secretaria e A bênção de Apoio. Agradecimentos extensivos aos convidados e pessoas presentes à solenidade. Deus abençoe a todos.

Após a fala do homenageado, as diretoras convidou todos os presentes para a inauguração da Biblioteca. Com nossa filha, Maria Amélia, as três diretoras, professores e as pessoas presentes à reunião, foi descerrada a placa da Biblioteca Professor Edvaldo Santiago. Ainda, com Maria Amélia, cortamos a fita, dando por inaugurada a Biblioteca, que, com muito orgulho, tem o nosso nome.


Logo em seguida à inauguração, recebemos, muito feliz, o telefonema de Salvador do estimado amigo, Gildo, esposo de Ana Maria. Lembrando-nos dos velhos tempos, da honrosa profissão de alfaiate até os dias atuais, deu-nos os parabéns pela homenagem ora recebida. Grato telefonema, grandes recordações.

Percorremos a biblioteca. Muitos livros, coleções ricas em conteúdos e arrumação. Computador, dvds educativos. Livros e mais livros! Uma beleza!

Parabéns, abraços, refrigerantes, doces e salgados.

Acrescentemos que na manhã deste dia 16 de abril o Padre Nilton benzeu a biblioteca em nome de Nosso. Senhor Jesus Cristo.

Agradecimentos finais: queridas, Elaene, Ana Maria e Regina todos nós minha esposa querida Wanda, meus filhos, netos, bisnetos, genros e nora agradecemos esta significativa homenagem. Por toda vida ficará em nosso coração e Deus abençoe a Escola de Aplicação Dom Bosco e todos os que dela fazem parte.



Wanda e Tatai