quarta-feira, 19 de março de 2014

Globalização da indiferença

16.03.2014

Estamos em plena quaresma, tempo de penitência e conversão, 2ª semana. O evangelho nos mostra a Transfiguração do Senhor. A igreja mostra-nos o caminho da espiritualidade que nos leva à páscoa. A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Papa Francisco, faz um ano da sua chegada nos aponta caminhos certos e justos com suas palestras e homilias. A expressão Globalização da Indiferença é de sua autoria. É um grito de alerta ao mundo que parece não ver nem ouvir os clamores dos excluídos. No mundo inteiro.

Todos sabemos, todos sentimos a angústia o medo, o susto que estamos passando a todo instante. Assaltos, violência o medo que nos faz vivermos engaiolados. Prisioneiros dentro de casa, com receio de ver o sol.

E tudo isso nos parece normal. Nada se faz, nada fizemos e o mundo só pensa em dinheiro, lucros. Vantagens em tudo, e lá se vai o amor por água, água abaixo. O governo diz que é com o povo, o povo acusa o governo. E a corrupção joga solta, com o sofrimento dos menos favorecidos, cada vez pior.

Chega do excesso de valorização da globalização da economia.  Ouçamos a voz do papa que, no momento da sua chega, só nos tem trazendo mensagens, ações que nos faz viver uma vida de paz, de amor, de solidariedade.  Globalização da Indiferença, significa o descaso que de todos nós, começa a  partir dos responsáveis pelos poderes público, nos três níveis.  Precisamos viver, sair à rua, passear, exercer o nosso direito de ir e vir, quando nos aprouver. Estamos impedidos. Os assaltantes, armados até os dentes estão ferindo, matando, levando carros e dinheiro dos cidadãos que precisam trabalhar, de dia e de noite.  A geração mais nova está morrendo à toda hora sob ação dos malfeitores. E as leis, e a segurança, o direito do cidadão que paga imposto, cumpre suas obrigações. A segurança, a justiça, a ordem transcrita na Constituição?

A expressão do Papa Francisco, nos abre os olhos para a realidade. Quente ou frio, nos diz a bíblia, nunca mornos ou indiferentes. Estamos em cima do muro, prestes a cair todos nós.  Não sabemos nem temos a solução, todavia corremos perigos, com a indiferença. 

Não sabemos como sair desta indiferença. Todavia, estamos certos de que estamos nos esquecendo de Deus, do sagrado, do amor ao próximo, da justiça.

Acreditando na ciência que evolui, bem como nas incríveis técnicas de hoje, vamos acordar. Aliemos tudo de bom que nos tem acontecido com a modernidade e nos lembremos sempre de que as pessoas são mais importantes que as coisas.

A paz e a solidariedade humana são indispensáveis à vida.

Wanda e Tatai



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