sábado, 20 de junho de 2009

12º Domingo do Tempo Comum

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

21 de junho de 2009

Edvaldo Santiago

· Dia do Migrante

· 12º Domingo do Tempo Comum

Oração do Dia

Pai, concede-me uma fé profunda que permita manter-me sereno em meio às tribulações desta vida, certo de que está comigo o Senhor.

· Leituras da Liturgia

Primeira Leitura – Jó 38, 1. 8 - 11

1 Depois disso o Senhor respondeu a Jó dum redemoinho, dizendo:
8 Ou quem encerrou com portas o mar, quando este rompeu e saiu da madre;
9 quando eu lhe pus nuvens por vestidura, e escuridão por faixas,
10 e lhe tracei limites, pondo-lhe portas e ferrolhos,
11 e lhe disse: Até aqui virás, porém não mais adiante; e aqui se quebrarão as tuas ondas orgulhosas?

Salmo 107, 25 – 30

25 Pois ele manda, e faz levantar o vento tempestuoso, que eleva as ondas do mar.
26 Eles sobem ao céu, descem ao abismo; esvaece-lhes a alma de aflição.
27 Balançam e cambaleiam como ébrios, e perdem todo o tino.
28 Então clamam ao Senhor na sua tribulação, e ele os livra das suas angústias.
29 Faz cessar a tormenta, de modo que se acalmam as ondas.
30 Então eles se alegram com a bonança; e assim ele os leva ao porto desejado.

3. Segunda Leitura - 2Coríntios 5, 14 - 17

14 Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram;
15 e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 Por isso daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse modo.
17 Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Jesus acalma a tempestade

4. Evangelho de Marcos 4, 35 – 41
35 Naquele dia, quando já era tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.
36 E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia com ele também outros barcos.
37 E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia.
38 Ele, porém, estava na popa dormindo sobre a almofada; e despertaram-no, e lhe perguntaram: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39 E ele, levantando-se, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e fez-se grande bonança.
40 Então lhes perguntou: Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé?
41 Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

Comentário do Evangelho

- O mar agitado -

· Comemoramos, hoje. O Dia do Migrante, o cidadão que se locomove de um lugar para outro, de região para outra região de país para país. A fim de melhorar de vida, locomovem-se, à cata da sobrevivência.

Antigamente, acolhiam-se os estrangeiros, aqui e acolá, com mais fraternidade, mais amor, como seres humanos, cidadãos que somos todos nos.

O poder econômico, o poder político, o dinheiro, com crises e mais crises, criaram mil dificuldades e o estrangeiro já é mal visto, excluído do gigantesco sistema da globalização.

O dia de hoje, nos faz lembrar das lições de Jesus que sempre acolhia a todos, judeus, gentios, circuncisos e incircuncisos. Todos aqueles que são seu discípulo aprenderam a amar o próximo como a si mesmo.

No evangelho d hoje, Marcos narra a tempestade acalmada pelo Mestre.

Espantados os discípulos diante do que viram, exclamaram:

“Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” (v 41).

Na luta pela sobrevivência, os pescadores do Mar da Galiléia enfrentavam muitas dificuldades. Isso freqüentemente. Todos os quatro evangelhos narram semelhantes passagens de os discípulos, pescadores, em situações de perigo.

E o medo sempre foi constante nesses momentos de perigo. A narrativa de Marcos: os pescadores bem como os discípulos passavam paro o outro lado de mar, quando foram interrompidos por uma tempestade violenta. Ventos e relâmpagos os amedrontavam; estavam todos em pânico.
“E se levantou grande tempestade de vento, eas ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia” (v 37)
Enquanto isso, dormia Jesus, tranqüilamente, na popa do barco. Medrosos, espantados do que presenciavam na natureza, eles acordaram o Mestre, perguntando se Ele não percebia que estava a pique de afundar o barco.
. Há um contraste entre a tranqüilidade de Jesus e a angústia e perturbação dos discípulos, diante do "mar agitado". Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor do Universo, simplesmente, levanta-se e dá ordem aos ventos, aos relâmpagos, â tempestade que se acalmem, contenham-se. Como passe de mágica, o tempo mudou, a tempestade esvaiu-se, a calma voltou a reinar com o mar sossegado e quieto.
A tempestade rende-se à ordem de Jesus, que pergunta a todos seus discípulos:
“Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé?” (v 40).

A pergunta de Jesus, nesse mesmo contexto, volta-se para nós, missionários e discípulos de hoje. Diante da “tempestade" – que nos envolve – corrupção, usura, violência, consumismo, pedofilia, uso de drogas - ainda temos fé? Acreditamos no Projeto de Deus? Temos esperança de dias melhores?

Temos Jó como exemplo de fé, de firmeza, de humildade. Ele entregou ao Senhor todo o seu destino, jamais duvidou. Mesmo perdendo todas as coisas exteriores. Sua alma permaneceu com o Pai, Criador do céu e da terra.

Deus é o Senhor da vida!

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

· Bom Domngo para todos.
·

Wanda e Tatai

21.06.2009.

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