sexta-feira, 31 de julho de 2009

18º Domingo do Tempo Comum

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

02 de agosto de 2009

18º Domingo do Tempo Comum


Edvaldo Santiago


ANO SACERDOTAL

• Dia do Senhor

• Jesus, o Pão da Vida .

• Oração do Dia

Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna

• Leituras litúrgicas

Primeira Leitura – Êxodo 16, 2 - 4. 12 – 15

2 E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
3 Pois os filhos de Israel lhes disseram: Quem nos dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
4 Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu; e sairá o povo e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.
12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel; dize-lhes: À tardinha comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus.
13 E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do arraial.
14 Quando desapareceu a camada de orvalho, eis que sobre a superfície do deserto estava uma coisa miúda, semelhante a escamas, coisa miúda como a geada sobre a terra.
15 E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? porque não sabiam o que era. Então lhes disse Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.

Salmo 78 77, 3. 4, 23 - 24. 25, 54

3 coisas que temos ouvido e sabido, e que nossos pais nos têm contado.

4 Não os encobriremos aos seus filhos, cantaremos às gerações vindouras os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que tem feito.

23 Contudo ele ordenou às nuvens lá em cima, e abriu as portas dos céus;

24 fez chover sobre eles maná para comerem, e deu-lhes do trigo dos céus.

25 Cada um comeu o pão dos poderosos; ele lhes mandou comida em abundância.

54 Sim, conduziu-os até a sua fronteira santa, até o monte que a sua destra adquirira.

Segunda Leitura - Efésios 4, 17. 20 - 24

17 Portanto digo isto, e testifico no Senhor, para que não mais andeis como andam os gentios, na verdade da sua mente,

20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo.

21 se é que o ouvistes, e nele fostes instruídos, conforme é a verdade em Jesus,

22 a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;

23 a vos renovar no espírito da vossa mente;

24 e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade.

• Evangelho – João 6, 24 - 35

24 quando, pois, viram que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.

25 E, achando-o no outro lado do mar, perguntaram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?

26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes.

27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo.

Eu Sou o Pão da Vida


28 Perguntaram-lhe, pois: Que havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus?

29 Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.

30 Perguntaram-lhe, então: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos e te creiamos? Que operas tu?

31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes pão a comer.

32 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.

33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.

34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.

35 Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede.

Comentário do Evangelho

O verdadeiro pão do céu

• João narra em seu evangelho de hoje, ainda, o efeito da multiplicação dos pães e dos peixes do Domingo passado.

A multidão procura Jesus, certa de que Ele, sozinho, poderá resolver todos os seus problemas, a partir da alimentação.

Nem Jesus, nem os discípulos estavam mais ali. Por isso, foram eles, de barco a Cafarnaum, à procura do Mestre. Assim que O encontraram, perguntaram ao Rabi quando chegou Ele até ali?

Entendendo bem a pergunta, Jesus lhes respondeu, dizendo que a razão por que O procuravam não eram sinais, mas pelo pão que comeram e lhes satisfez a fome. Foram saciados, famintos que estavam.

Então, na oportunidade, Jesus e as pessoas que O procuravam estabeleceram um diálogo, havendo o Filho do Homem.

Jesus começou a dizer-lhes, em tom de ensino: Que todos trabalhassem pela comida que permanece para toda a vida, aquela comida dada pelo próprio Jesus. Que eles creiam, firmemente, naquele enviado por Deus, Jesus Cristo.

Nesse diálogo, pediram, ainda um sinal outro, além do que eles presenciaram. Jesus lembrou-lhes, então, a cena que se passou no deserto, quando da passagem dos hebreus, em fuga do Egito.

Como menciona a 1ª leitura. Dadas as dificuldades no trajeto pelo deserto.

Textualmente, reclamando contra Moisés e Aarão, no versículo 3:

“Pois os filhos de Israel lhes disseram:
Quem nos dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão”.

Foi quando, caído do céu, lhes aconteceu o maná, o alimento que lhes matou a fome no deserto.

Diferente de Jesus Cristo, Filho de Deus, o verdadeiro Pão que desceu do Céu, o Pão da Vida.

Categoricamente, Jesus Cristo, no versículo 15 afirma:

“Eu sou o pão da vida;
aquele que vem a mim, de modo algum terá fome,
e quem crê em mim jamais terá sede”.

O crer em Jesus, a certeza de que Ele é o Filho do Deus vivo, consiste em nos transformar no homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade (2ª leitura).

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
• Bom Domingo para todos.

Wanda e Tatai
02.08.2009.

sábado, 25 de julho de 2009

17º Domingo do Tempo Comum - A partilha dos pães


DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

26 de julho de 2009

17º Domingo do Tempo Comum

Edvaldo Santiago
Ano Sacerdotal
• Dia da Igreja


• A partilha dos pães

Oração do Dia

Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas. (Paulinas).


• Leituras da Liturgia:

Primeira Leitura – 2Reis 4, 42 - 44

42 Um homem veio de Baal-Salisa, trazendo ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes no seu alforje. Eliseu disse: Dá ao povo, para que coma.
43 Disse, porém, seu servo: Como hei de pôr isto diante de cem homens? Ao que tornou Eliseu: Dá-o ao povo, para que coma; porque assim diz o Senhor: Comerão e sobejará.

44 Então lhos pôs diante; e comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.

Salmo 145, 16 - 21

16 abres a mão, e satisfazes o desejo de todos os viventes.

17 Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e benigno em todas as suas obras.

18 Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.

19 Ele cumpre o desejo dos que o temem; ouve o seu clamor, e os salva.

20 O Senhor preserva todos os que o amam, mas a todos os ímpios ele os destrói.
21 Publique a minha boca o louvor do Senhor; e bendiga toda a carne o seu santo nome para todo o sempre.

Segunda Leitura – Efésios 4, 1 - 6

1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,

2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,

3 procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz.

4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;

5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;

6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos. 1 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,

Evangelho – João 6, 1 - 15

1 Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, também chamado de Tiberíades.

2 E seguia-o uma grande multidão, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.

3 Subiu, pois, Jesus ao monte e sentou-se ali com seus discípulos.

4 Ora, a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.

5 Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Felipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?

6 Mas dizia isto para o experimentar; pois ele bem sabia o que ia fazer.

7 Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco.

8 Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro:

9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?
10 Disse Jesus: Fazei reclinar-se o povo. Ora, naquele lugar havia muita relva. Reclinaram-se aí, pois, os homens em número de quase cinco mil.

11 Jesus, então, tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos que estavam reclinados; e de igual modo os peixes, quanto eles queriam.

12 E quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.

13 Recolheram-nos, pois e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

14 Vendo, pois, aqueles homens o sinal que Jesus operara, diziam: este é verdadeiramente o profeta que havia de vir ao mundo.

15 Percebendo, pois, Jesus que estavam prestes a vir e levá-lo à força para o fazerem rei, tornou a retirar-se para o monte, ele sozinho.

Jesus alimenta uma multidão

  • Comentário do Evangelho


Jesus sacia a fome do povo


• João narra em seu evangelho de hoje, multiplicação dos pães. É o quarto sinal da Sua presença. Sem intermediários.

Esse sinal aconteceu “do outro lado do mar da Galiléia”, em território pagão Acompanha Jesus grande multidão, aqueles que presenciaram antes a cura do paralítico.

A páscoa dos judeus se aproximava. Como Moisés o fez antes, no monte Sinai, Jesus subiu a montanha e aí se acomoda com seus discípulos.

Com o quarto sinal, Jesus começa a indicar o novo rume que Ele pretende dar ao povo, aos mais humildes, aos pagãos um novo rumo. Um grande sinal – a liberdade. Enquanto os judeus dirigem-se para Jerusalém, a fim de realizarem a sua páscoa, Jesus caminha em sentido oposto, indo para o território pagão.

Junto com os discípulos, Jesus levantou os olhos e viu a multidão que estava a Sua frente e perguntou a Felipe:

- Onde compraremos pão, para estes comerem?

Jesus bem sabia o que fazer, como agir. Fez a pergunta de propósito para saber a atitude de seus discípulos.

A pergunta foi respondida, textualmente, por um dos discípulos, André:

- Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? (v 9).

Sem qualquer preocupação com a quantidade de ali
mentos, Jesus ordenou que todos se sentassem na relva, quase cinco mil pessoas e operou o milagre da multiplicação dos pães.

Jesus tomou dos pães, deu graças, partiuu-os, o mesmo fez com os peixes e deu a todos os presentes. Bem alimentados que toram, todos os presente, o Mestre teve o cuidado em saber das sobrasdos alimentos.

Uma grande lição implícita em saber das sobras, ensinando a todos o sinal de economia, dos cuidados contra o desperdíciio.

E a bela confissão. O profundo reconhecimento de todos os que reconheceram o milagre de Jesus, o quarto sinal da Sua messianade. E afirmaram:

“Este é verdadeiramente o profeta que havia de vir ao mundo!”

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

• Bom Domingo para todos.

Wanda e Tatai

26.07.2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

AGRADECIMENTOS AO PLANSERV

Ao PLANSERV

- Agradecimentos –


Eu, Edvaldo Santiago, brasileiro, casado, Professor do Ensino Médio do Estado da Bahia, aposentado, 83 anos de idade, residente e domiciliado na Cidade de Ipiaú, Bahia, na Rua Antônio Augusto Sá 185, Bairro da Conceição, CEP 45.570-000, venho agradecer ao PLANSERV os cuidados, a presteza em me atender, por duas vezes, em duas sérias cirurgias a que fui submetido.

Dotado de anomalia na artéria femoral – que corre nas nádegas – constatada em exames de ultra sonografia e tomografia, fui encaminhado ao Hospital da Bahia, sob a direção do eminente Doutor Jadelson Andrade, em emergência, sendo comprovada essa irregularidade da artéria.

Imediatamente, sob comando do ilustre cirurgião, Doutor Clarismundo Pontes, fui submetido à cirurgia, com implantação de uma endoprótese, de correção da artéria, evitando o progresso do aneurisma já em curso. Isso em 18 de fevereiro de 2008, data da primeira cirurgia.

Em junho do ano passado, fiz revisão da cirurgia e tudo estava conforme, sem alteração alguma da endoprótese.

Na revisão que deveria fazer e foi feita, em 28 de abril deste ano, foi constatada formação de novo aneurisma, daí a necessidade de nova cirurgia pelo mesmo médico, Doutor Clarismundo Pontes.

Após exames preliminares, no Hospital Espanhol, no dia 22 de junho deste ano, foi realizada a segunda operação, com a implantação de nova endoprótese. Com revisão para o mês de setembro deste mesmo ano.

Aqui, registro meu agradecimento ao PLANSERV, órgão que assiste funcionários do Estado, a atenção com que fui atendido, tanto nos exames preliminares, como na cirurgia complexa a que fui submetido pela segunda vez. Em ambas contei com o apoio inconteste dessa importante instituição.de Plano de Saúde.

Agradecemos a Deus, aos doutores Jadelson Andrade e Clarismundo Pontes, bem como aos médicos, enfermeiros, enfermeiras, pessoal de apoio do Hospital da Bahia e Hospital Espanhol pelo tratamento recebido durante ambas cirurgia.

E ao PLANSERV pela atenção, presteza e o suporte técnico e financeiro que me garantiu a realização das cirurgias, consequentemente, segurou-me a vida.

Ao PLANSERV, sua direção, seus funcionários, toda a equipe, nossa eterna gratidão por tudo o que me fez, em horas tão angustiosas e difíceis.

Ipiaú (Ba), 21 de julho de 2009.

Edvaldo Santiago

sábado, 18 de julho de 2009

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

19 de julho de 2009

16º Domingo do Tempo Comum
Edvaldo Santiago

Ano Sacerdotal

Dia do Senhor

O sumário da missão de Jesus

• Oração do Dia

Pai, dá-me as disposições necessárias para eu realizar bem a missão recebida de Jesus, tendo-o sempre como modelo.


• Leituras da Liturgia

• Primeira Leitura – Jeremias 23, 1 - 6

1 Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor.

2 Portanto assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes. Eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor.

3 E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão.

4 E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor.

5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e procederá sabiamente, executando o juízo e a justiça na terra.

6 Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este é o nome de que será chamado: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.

• Salmo 23 – 1-6


1 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

2 Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.

3 Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.

4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.

6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.


• Segunda Leitura – Efésios 2, 13 – 18

13 Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.

14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade,

15 isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz,

16 e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade;

17 e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto;

18 porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.



• Evangelho – Marcos 6, 30 - 34

30 Reuniram-se os apóstolos com Jesus e contaram-lhe tudo o que tinham feito e ensinado.

31 Ao que ele lhes disse: Vinde vós, à parte, para um lugar deserto, e descansai um pouco. Porque eram muitos os que vinham e iam, e não tinham tempo nem para comer.

32 Retiraram-se, pois, no barco para um lugar deserto, à parte.

33 Muitos, porém, os viram partir, e os reconheceram; e para lá correram a pé de todas as cidades, e ali chegaram primeiro do que eles.

34 E Jesus, ao desembarcar, viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes mui.


O retorno dos discípulos missionário

Comentário do Evangelho

• No evangelho de hoje, Marcos narra volta dos discípulos, após Jesus tê-los enviado a evangelizar o povo, tornando-os, alem de discípulos, missionários.

Já antes, na primeira leitura, Jeremias, profeta de Deus, anunciava sua posição contra as autoridades que agiam contra o povo, privilegiado os mais poderosos, seno injuto e cruel contra os mais humildes.

Antes, na sua mocidade, Jeremias não entendia os desígnios de Deus, quando o convocou a ser profeta dos excluídos de Israel. A fim de fazer de Jeremias a “Voz de Deus”, Ele tocou na língua do profeta, dizendo já o conhecê-lo, mesmo antes d ele ter nascido.

“Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro;
e este é o nome de que será chamado
o Senhor Justiça Nossa”.

Tal profecia, de séculos e séculos atrás, no remete a Jesus Cristo, hoje, no evangelho de Marcos. No domingo passado, o Filho de Deus, enviou os doze -discípulos, de dois a evangelizar, dando-lhes autoridade para ensinar, levar o povo à conversão e ao arrependimento, mostrando a todos, pagãos e não pagãos o caminho da salvação.

Os discípulos, de volta da missão, contariam a Jesus o que lhes havia acontecido. Todavia, havia tanta gente em volta do Mestre e dos discípulos que não tiveram oportunidade de conversarem. Propôs, então, Jesus que se afastassem um pouco, de barco, para um lugar mas sossegado.

Em vão, como ovelhas sem pastor, o povão corria atrás do Mestre.

Foi, então, que Jesus se apiedou, teve compaixão do povo humilde e sofredor e, triste e preocupado, chamou-o de ovelhas sem pastor. Assim, além do “Pão da Vida”, “Portal das ovelhas”, Caminho, Verdade e Vida “, Jesus Cristo é também, o Bom Pastor”, que tem compaixão do seu povo.

Jesus ensina, cura, prega o Reino de Deus, faz milagres.

Jesus veio para todos nós.

Segundo São Paulo ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade.

Por fim o Salmo 22 capítulo 1 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais
nas regiões celestes em Cristo (v 3).

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
• Bom Domingo para todos.

Wanda e Tatai
19.07.2009.

domingo, 12 de julho de 2009

15º Domingo do Tempo Comum

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

12 de julho de 2009

15º Domingo do Tempo Comum


Edvaldo Santiago


Ano Sacerdotal


• Dia do Senhor

• A missão dos discípulo.

Oração do Dia

Pai, coloca-me no caminho da verdadeira piedade, a qual me leve a estar em perfeita sintonia contigo, realizando aquilo que, de fato, é do teu agrado. (Paulinas)

• Leituras da Liturgia

Primeira Leitura – Amós 7, 12 – 15

12 Depois Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza;
13 mas em Betel daqui por diante não profetizarás mais, porque é o santuário do rei, e é templo do reino.
14 E respondeu Amós, e disse a Amazias: Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boieiro, e cultivador de sicômoros.
15 Mas o Senhor me tirou de após o gado, e o Senhor me disse: Vai, profetiza ao meu povo Israel.

Salmo 85, 1 - 7

1 Mostraste favor, Senhor, à tua terra; fizeste regressar os cativos de Jacó.
2 Perdoaste a iniqüidade do teu povo; cobriste todos os seus pecados.
3 Retraíste toda a tua cólera; refreaste o ardor da tua ira.
4 Restabelece-nos, ó Deus da nossa salvação, e faze cessar a tua indignação contra nós.
5 Estarás para sempre irado contra nós? Estenderás a tua ira a todas as gerações?
6 Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se regozije em ti?
7 Mostra-nos, Senhor, a tua benignidade, e concede-nos a tua salvação.

Segunda Leitura – Efésios 1, 3 - 14

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo;
4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
5 e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
6 para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado;
7 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça,
8 que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência,
9 fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs
10 para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra,
11 nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade,
12 com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo;
13 no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa,
14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória.

Evangelho – Marcos 6, 7 - 13

7 E chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imundos;
8 ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, senão apenas um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro no cinto;
9 mas que fossem calçados de sandálias, e que não vestissem duas túnicas.
10 Dizia-lhes mais: Onde quer que entrardes numa casa, ficai nela até sairdes daquele lugar.
11 E se qualquer lugar não vos receber, nem os homens vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho conta eles.
12 Então saíram e pregaram que todos se arrependessem;
13 e expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.


Tarefa dos discípulos de Jesus

• Comentário do Evangelho

Bom Pastor e a missão dos discípulos

Desde o início de Sua vida pública, Jesus pregou, ensinou, deu exemplos de como procederem os homens. Anunciou o Reino de Deus, testemunhando em todos os atos e atitudes a prática do bem, da justiça.

Viveu o Mestre num mundo estranho, cruel em que a religião e a política eram dominantes, privilegiando classes em detrimento a escravidão dos mais humildes pagãos, mulheres, crianças, doentes.

Batizado em água e no Espírito Santo após ser tentado, no deserto, começou a ensinar e fazer discípulos e missionáirios, futuros pregadores do Reino.

No relato de hoje, Marcos nos expõe a tática, o projeto de Jesus, ao enviar seus discípulos ao mundo, a fim de evangelizar, pregar, dar testemunho das suas divinas lições.

Jesus, chamando os doze discípulos, deu-lhes instruções. Deu-lhes autoridade para curar, expulsar demônios, pregar a Boa Nova. Pregar em Seu nome.

Na sua peregrinação, deveriam os discípulos ir de modo simples, humilde, sem ares de autoridades importantes. De dois a dois, apenas carregando um alforje, de sandálias, hospedando-se, apenas, numa casa.

De discípulos a missionários. Daí, em diante, que começassem os discípulos pregassem o arrependimento e a conversão, dizendo estar próximo o Reino de Deus.

Desde, então, as pastorais que Jesus preparou e ensinou continuam conosco, discípulos e missionários de hoje. Os tempos mudaram, o mundo ficou maior e mais complicado, todavia as lições de Jesus Cristo são eternas, não mudam. O caminho de todos nós é o mesmo: fazer a vontade do Pai, assim na terra como no céu.

Passará o céu e a terra,
mas as minhas palavras jamais [passarão].
(Mateus 24, 35).

No Ano Sacerdotal que, ora se inicia, como discípulos e missionários, juntemo-nos, toda a igreja numa espécie de mutirão, e vamos à evangelização, aqui, ali, em todos s lugares, anunciando, pregando, ensinando e acedendo, uns com os outros, as lições de Jesus Cristo.

E que digamos como São Paulo:

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais
nas regiões celestes em Cristo (v 3).

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
• Bom Domingo para todos.

Wanda e Tatai
12.07.2009.

sábado, 4 de julho de 2009

14º Domingo do Tempo Comum

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA


Ano B – Marcos

05 de julho de 2009

14º Domingo do Tempo Comum


Edvaldo Santiago

· Dia do Senhor

· Jesus na sinagoga de Nazaré


Oração do Dia

Pai, abre minha mente e meu coração, para que eu possa compreender que tu te serves de meios humanamente modestos para realizar as tuas maravilhas. (Paulinas)

· Leituras da Liturgia

Primeira Leitura – Ezequiel 2, 2 - 5

2 Então, quando ele falava comigo entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé, e ouvi aquele que me falava.
3 E disse-me ele: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais têm transgredido contra mim até o dia de hoje.
4 E os filhos são de semblante duro e obstinados de coração. Eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus.
5 E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta.

Salmo 123, 1 - 5

1 A ti levanto os meus olhos, ó tu que estás entronizado nos céus.
2 Eis que assim como os olhos dos servos atentam para a mão do seu senhor, e os olhos da serva para a mão de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o Senhor nosso Deus, até que ele se compadeça de nós.
3 Compadece-te de nós, ó Senhor, compadece-te de nós, pois estamos sobremodo fartos de desprezo.
4 A nossa alma está sobremodo farta da zombaria dos arrogantes, e do desprezo dos soberbos.

Segunda Leitura – 2cCoríntios 12, 7 - 10

7 E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais;
8 acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim;
9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.
10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte.

Jesus na sinagoga em Nazaré

Evangelho Marcos 6, 1 - 6
1 Saiu Jesus dali, e foi para a sua terra, e os seus discípulos o seguiam.
2 Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouví-lo, se maravilhavam, dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe é dada? e como se fazem tais milagres por suas mãos?
3 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele.
4 Então Jesus lhes dizia: Um profeta não fica sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua própria casa.
5 E não podia fazer ali nenhum milagre, a não ser curar alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 E admirou-se da incredulidade deles. Em seguida percorria as aldeias circunvizinhas, ensinando. 1 Saiu Jesus dali, e foi para a sua terra, e os seus discípulos o seguiam.
· Comentário do Evangelho
Nazaré, cidade natal de Jesus.
O evangelista Marcos narra que Jesus foi para "sua própria terra", isto é, para sua cidade de origem, a cidade de sua família, Nazaré. O fato de os seus discípulos o acompanharem indica que não é apenas uma visita familiar, mas também uma visita já em vista do anúncio de sua Boa-Nova.
Neste Evangelho, esta é a terceira e última vez que Jesus aparece no espaço simbólico da sinagoga, e todas as ocasiões em clima de contestação e conflito com os chefes religiosos e sua doutrina. Jesus, exercendo seu ministério na Galiléia e nos territórios gentílicos vizinhos, abandona a sinagoga e tem a "casa" como centro de irradiação da missão. Os que ouviam Jesus "maravilhavam-se" com o que dizia, mas o rejeitaram. E Jesus "espantava-se" com a incredulidade deles.
"Não é ele o carpinteiro?" diziam, com desprezo. Faltava-lhes a fé. A sentença "Um profeta só não é valorizado na sua própria terra" é um patrimônio da cultura antiga, sendo citada em documentos do Antigo Egito. Como palavra de Jesus, exprime sua rejeição pelos freqüentadores da sinagoga e por seus familiares.
A mensagem central deste episódio é o distanciamento de Jesus em relação às tradicionais estruturas sociorreligiosas de culto e parentesco do judaísmo. Este se afirmava como povo divinamente eleito a partir dos vínculos carnais de sangüinidade, provados por genealogias, com a ascendência abraâmica, e na obediência à Lei de Moisés. Afastando-se das sinagogas, Jesus exerce seu ministério percorrendo os povoados da Galiléia e regiões vizinhas, ensinando.
Com ele, o espaço do encontro com Deus é a casa, onde se reúne a comunidade; e a família fica caracterizada pela união em torno do cumprimento da vontade do Pai. Percebe-se bem como os Evangelhos deixam transparecer a dificuldade que aqueles que conviveram com Jesus tiveram em compreender sua identidade. Quem é Jesus? Durante cerca de trinta anos ele viveu com a família, na Galiléia, sem nada excepcional que chamasse a atenção sobre sua pessoa.
É o Filho de Deus presente no mundo, em comunicação com todos, certamente de maneira humilde, digna e com amor. É a condição humana, na simplicidade do dia-a-dia, que é valorizada pelo Pai e que, em tudo o que nela há de bom, justo e verdadeiro, a assume no seu amor e na sua vida eterna.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
· Bom Domingo para todos.

Wanda e Tatai
05.07.2009.


· Ainda, convalescente de uma cirurgia, sem condições,
utilizamos do bonito comentario de “As Paulinas”.