Evangelho do Dia

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano C – Lucas

31 de outubro de 2010

Edvaldo Santiago

Dia do Senhor!

31º Domingo do Tempo Comum

Oração do Dia

Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres. (Paulinas).

Leituras Litúrgicas

1ª Leitura - Sabedoria 11, 22 - 12, 2

22. Diante de vós o mundo inteiro é como um nada, que faz pender a balança, ou como uma gota de orvalho, que desce de madrugada sobre a terra.
23. Tendes compaixão de todos, porque vós podeis tudo; e para que se arrependam, fechais os olhos aos pecados dos homens.
24. Porque amais tudo que existe, e não odiais nada do que fizestes, porquanto, se o odiásseis, não o teríeis feito de modo algum.
25. Como poderia subsistir qualquer coisa, se não o tivésseis querido, e conservar a existência, se por vós não tivesse sido chamada?
26. Mas poupais todos os seres, porque todos são vossos, ó Senhor, que amais a vida.
1. Vosso espírito incorruptível está em todos.
2. É por isso que castigais com brandura aqueles que caem, e os advertis mostrando-lhes em que pecam, a fim de que rejeitem sua malícia e creiam em vós, Senhor.
Salmo – 145, 1 – 4

1. Aleluia. Louva, ó minha alma, o Senhor!
2. Louvarei o Senhor por toda a vida. Salmodiarei ao meu Deus enquanto existir.
3. Não coloqueis nos poderosos a vossa confiança, são apenas homens nos quais não há salvação.
4. Quando se lhe for o espírito, ele voltará ao pó, e todos os seus projetos se desvanecerão de uma só vez.
2ª Leitura - 2Tessalonicenses 1, 11 - 2,2

11 Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra com poder todo desejo de bondade e toda obra de fé.
12 para que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.
1 Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos,
2 que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto.

Jesus e Zaqueu

- Evangelho – Lucas 19, 1 -10

1 Tendo Jesus entrado em Jericó, ia atravessando a cidade.
2 Havia ali um homem chamado Zaqueu, o qual era chefe de publicanos e era rico.
3 Este procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, porque era de pequena estatura.
4 E correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque havia de passar por ali.
5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa; porque importa que eu fique hoje em tua casa.
6 Desceu, pois, a toda a pressa, e o recebeu com alegria.
7 Ao verem isso, todos murmuravam, dizendo: Entrou para ser hóspede de um homem pecador.
8 Zaqueu, porém, levantando-se, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e se em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lho restituo quadruplicado.
9 Disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão.
10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

- Comentário do Evangelho -

Jesus vem revelar a misericórdia do Pai

Durante toda Sua vida, desde o Nascimento, Jesus é perseguido e atormentado pelo sistema religiosa de Israel, coligado pela política romana de Herodes. Desde cedo, a vida e as lições do Filho de Deus incomodam a legalidade do sistema, sempre e continuamente contra os mais humildes

No Evangelho de hoje, Lucas narra um interessante episódio da conversão de um pagão rico; um cobrador de impostos.

Em direção a Jerusalém, onde deveria viver Seus divinos e sagrados momentos, passou Ele por várias cidades, inclusive Jericó. Teve um encontro inusitado com um cidadão que tinha muita vontade em conhecer o Filho do Homem. Zaqueu era o nome desse publicano.

Sabedor de que Jesus iria falar, pregar a Boa Nova naquele lugar, curioso foi ver Jesus e ouvir Sua Palavra. Todavia, devido a sua altura – era pequeno – Zaqueu não poderia ouvir nem ver Jesus, seu desejo maior.

Sem pensar duas vezes, Zaqueu subiu numa árvore, tal era sua vontade ver Jesus. Foi quando, para surpresa geral, Jesus olhou para o alto da árvore, avistou Zaqueu e lhe disse que descesse da árvore. Acrescentou Jesus: iria Ele hospedar-se na casa de Zaqueu.

De modo geral, para os judeus isso constituía um absurdo, diante do sistema formal e legalista do Judaísmo. Como um judeu poderia hospedar-se, entrar na casa de um pagão, publicano, discriminado e excluído da religião oficial. Zaqueu era chefe dos publicanos e qual não foi a surpresa e satisfação em ter em sua casa Jesus, o Filho de Deus.

Imediatamente, numa incontida alegria e cheio de fé, Zaqueu converteu-se e prometeu redimir-se de tudo de errado havia feito. Repartiria seus bens com os pobres e restituiria o que Havia conseguido de forma ilegal. Arrependimento e conversão!

Nesse dado momento, diante da admiração dos judeus, dos religiosos que tinham a lei dos homens adiante da Lei de Deus, mostrou o contraste existente. Um publicano, homem discriminado pela população, convertido à Lei Maior – a Lei de Deus – agindo com justiça, com lealdade, com espírito solidário. Deixando de lado a usura, a ganância, Zaqueu era um homem novo, diferente dos fariseus e doutores da lei que pregavam uma coisa e faziam outra.


Jesus vem nos mostrar a misericórdia do Pai que perdoa os pecados, além de nos convidar a todos à conversão (primeira leitura), indiscriminadamente.

A obra da fé dos que se convertem e a prática do bem, da justiça e da partilha dão o caminho para a glorificação de Deus. (segunda leitura).


LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!


Bom Domingo para todos.


Wanda e Tatai

31.10.2010.

Evangelho do Dia

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano C – Lucas

24 de outubro de 2010

Edvaldo Santiago

Dia do Senhor!

30º Domingo do Tempo Comum

Oração do Dia

Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti. (Paulinas).

Leituras Litúrgicas

1ª Leitura – Eclesiástico 35,15b - 17. 20 - 22a
15.

O Senhor é teu juiz, e ele não faz distinção de pessoas.

16.
O Senhor não faz acepção de pessoa em detrimento do pobre, e ouve a oração do ofendido.

17.
Não despreza a oração do órfão, nem os gemidos da viúva.

20.
Aquele que adora a Deus na alegria será bem recebido, e sua oração se elevará até as nuvens.

21.
A oração do humilde penetra as nuvens; ele não se consolará, enquanto ela não chegar (a Deus), e não se afastará, enquanto o Altíssimo não puser nela os olhos.

22.
O Senhor não concederá prazo: ele julgará os justos e fará justiça.


Salmo 34, 1 - 4

1 Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.
2 No Senhor se gloria a minha alma; ouçam-no os mansos e se alegrem.
3 Engrandeci ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o seu nome.
4 Busquei ao Senhor, e ele me respondeu, e de todos os meus temores me livrou.

2ª Leitura - 2Timóteo 4, 6 - 8. 16 - 18

6 Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo.
7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
16 Na minha primeira defesa ninguém me assistiu, antes todos me desampararam. Que isto não lhes seja imputado.
17 Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu, para que por mim fosse cumprida a pregação, e a ouvissem todos os gentios; e fiquei livre da boca do leão,
18 E o Senhor me livrará de toda má obra, e me levará salvo para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.

O fariseu e o publicano oram no Templo

Evangelho - Lucas 18, 9 - 14

9 Propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
10 Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano.
11 O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.
12 Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13 Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, o pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

- Comentário do Evangelho -

Oração do pobre

Em sua narrativa de hoje, com exclusividade, Lucas expõe a diferença entre dois tipos de oração. A oração do fariseu, legalista, de religião oficial e sistemática e a oração do publicano, malvisto pela comunidade judaica.

Orar é conversar com Deus. Melhor ainda, orar é ouvir o que Deus nos tem a dizer, o que Ele nos diz a toda hora.

Nada do que temos vem de nos mesmos. A rigor, temos e o que somos, somos o que Jesus Cristo quer de nós. É preciso lembrar sempre que o homem natural (só, em si mesmo) jamais conseguirá ser feliz. Ao contrário do homem espiritual, qur vive toda a vida sob os auspícios do Espírito Santo. Cheio e fé e de amor, certo de que tudo o que possui vem das graças de Deus.

Em l Coríntios 4, 7 São Paulo diz:

Pois, quem te diferença?
E que tens tu que não tenhas recebido?
E, se o recebeste, por que te glorias,
como se não o houveras recebido?
*** Sem mim nada podeis fazer ***
(João 15, 5)

Duas atitudes, duas posturas, duas orações em confronto. Dois personagens: um fariseu e um publicano foram ao Templo orar. O fariseu, um exagerado cumpridor da Lei, de pé, com os braços levantados e a cabeça erguida, agradece, por ser diferente dos outros; não é como os outros “religiosos” considerados pecadores. É a forma tradicional da oração da religião oficial. Eram assim o agradecimento e o louvor a Deus. Era essa a oração do povo eleito sempre à cata de vantagens e privilégios divinos.

O publicano, cidadão comum, como cobrador de impostos, antipático perante o povo e a serviço das autoridades locais, orava diferente. Apesar de discriminado e humilhado pelo sistema religioso oficial, tinha um conceito diferente de Deus.
Bem diversa a forma de orar. O publicano, com humildade põe sua confiança em Deus. A oração perfeita do publicano é conforma a oração e o louvor a Deus. É a oração que nos ensinou Jesus Cristo. De cabeça baixa, numa postura humilde, confessa ser pecador e pede a Deus proteção e abrigo. Eis a oração que devemos acompanhar; é a oração que Jesus nos ensinou.

O Livro do Eclesiástico, sob influência grega, trata de como devem orar o pobre e o humilde. Oração ouvida por Deus (primeira leitura).

Paulo, apóstolo narra a Timóteo o testemunho da justiça e do auxílio de Deus, nos momentos de sua fraqueza (segunda leitura).

Por fim, nos fica a lição de que:

"quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".


LOUVADO SEJS NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Bom Domingo para todos!

Wanda e Tatai

24.10.2010

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano C – Lucas

17 de outubro de 2010

Edvaldo Santiago

Dia do Senhor!

29º Domingo do Tempo Comum

Oração do Dia

Pai, faze-me pobre e simples diante de ti, de modo que minhas súplicas sejam atendidas, pois jamais deixas de atender a quem se volta para ti na humildade de oração. (Paulinas).

Leituras Litúrgicas

1ª Leitura Êxodo 17, 8 – 13

8 Então veio Amaleque, e pelejou contra e Israel em Refidim.
9 Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; e amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, tendo na mão a vara de Deus.
10 Fez, pois, Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro.
11 E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.
12 As mãos de Moisés, porém, ficaram cansadas; por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, e ele sentou-se nela; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até o pôr do sol.
13 Assim Josué prostrou a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada.

Salmo 121, 1 - 5

1 Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?
2 O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
3 Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará.
4 Eis que não dormitará nem dormirá aquele que guarda a Israel.
5 O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua mão direita.

2ª Leitura – 2 Timóteo 3,14 - 4, 2

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15 e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus.
16 Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;
17 para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.
2 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.

Jesus, o juiz iníquo e a viúva

Evangelho – Lucas 18, 1 – 8

1 Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.
2 dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3 Havia também naquela mesma cidade uma viúva que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
4 E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
5 todavia, como esta viúva me incomoda, hei de fazer-lhe justiça, para que ela não continue a vir molestar-me.
6 Prosseguiu o Senhor: Ouvi o que diz esse juiz injusto.
7 E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?
8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

Comentário do Evangelho

O clamor do seu povo

Com a narrativa do juiz iníquo e a viúva, Lucas nos mostra dois aspectos enfocados por Jesus em suas parábolas.

Diferente do judaísmo, na vida cristã, as mulheres têm vez, também elas são discípulas de Jesus. Elas acompanham o Mestre, dão-Lhe apoio em Sua Boa Nova e seguem com Ele em sua longa caminhada.

No Cristianismo, as mulheres também são discípulas e missionárias; Aceitam a Palavra de Jesus e, também carregam sua cruz.

O segundo episódio focalza uma viúva pedindo justiça e um juiz ruim a resistir-lhe a concessão desse pedido. Juiz iníquo, frio, elitista, simbolizando o sistema legalista e religiosos entre os mestres da lei, dos fariseus, dos escribas dos judeus. Justiça do judaísmo difere ao extremo da Lei do Amor de Jesus.

A parábola conta que de tanto importuná-lo, de tanto pedir, diante da sua perseverança, o juiz atendeu sua solicitação. A fim de se livrar da viúva, atendeu sua petição de justiça.

Isso aconteceu naquele tempo e continua, ainda hoje, do mesmo jeito. A justiça para os ricos, para os poderosos, principalmente, para o os políticos não anda corre ligeiro, voa. Quanto ao atendimento dos menos favorecidos, justiça anda a passos lentos, a ponto dos atendimentos já chegarem tarde, tarde demais. Apesar da rapidez impressa em tudo pelos novos meios de comunicação.

Meio a tudo isso, todavia nos fica uma grande lição. A necessidade de pedir, exigir, perseverar. Assim deve ser a oração. Pedir a Deus as coisas com fé, com certeza de ser atendido. Deus é diferente do juiz injusto. Deus atende aos pedidos por mais difíceis que eles sejam. No entanto, devemos saber pedir. Insistir, nunca desesperar. Ter certeza do atendimento divino.

A graça de Deus é a nossa fé sem unem, se harmonizam e Deus atende nossas necessidades.

No presente momento, então, quando o mundo parece o caos, só Deus, só Jesus Cristo poderá nos mostrar novos caminhos, nova luz, no intuito de que volte o Amor reinar, de novo, entre nós.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Bom Domingo para todos.


Wanda e Tatai

17.10.2010.

Fundação Hospitalar de Ipiaú

O ROTAY CLUB DE IPIAÚ, sob a presidência do Companheiro Tiago, dia 07 de outubro deste ano, foi realizada mais uma reunião ordinária, no Restaurante Charles Chaplin.

Entre os convidados, compareceram as professoras Nancy Linhares e Dilza Hohlenwerger Galvão. Meio à reunião, usando da palavra a Professora Dilza apresentou e expôs a todos os companheiros um projeto de sua iniciativa, intitulado: PROJETO SOS FUNDAÇÃO, abaixo descrito.

Conhecida e estimada por toda a comunidade, educadora de méritos, hoje aposentada, tem serviços prestados a esta terra. Professora de Educação Física do Colégio por mais de 35 anos, Delegada Escolar por mais de quinze anos. Sempre presente às iniciativas em prol da comunidade,,em equipe, organizou e acompanhou grandes desfiles escolares de Ipiaú.

Agora, confessando-se, mais uma vez, voluntária, lança o Projeto SOS Fundação, numa demonstração do carinho e o interesse que tem pela nossa comunidade.

Abaixo, na íntegra o Projeto.

Fundação Hospitalar Ipiaú



PROJETO SOS FUNDAÇAO

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

Setembro de 2010

A Fundação Hospitalar Ipiaú, historicamente, fora idealizada por abnegados cidadãos ipiauenses, muitos deles, "in memoriam, que, com suas contribuições sociais, constituíram o patrimônio da entidade. A entidade viveu momentos áureos, contribuindo, decisivamente para o atendimento à saúde da população em geral, não podendo deslembrar o empenho dos médicos, enfermeiros e de todo o corpo funcional, em geral. Atualmente, a fundação vem apresentando dificuldades financeiras, refletindo diretamente no atendimento à saúde da população local e circunvizinha, a necessitar da colaboração de todos, bem assim, das entidades civis.. que poderão colaborar por meios de donativos feitos no próprio hospital; ofertas ou qualquer outra forma de contribuição existente;e através de depósito bancário:

Banco do Brasil S/A - Agencia 0357-3 - Conta Corrente 23857-0

Dentre essas dificuldades, podemos enumerar: a) insuficiência de recursos humanos e materiais para fazer frente às necessidades da demanda da população de Ipiaú e região, referente aos serviços de atendimento hospitalar; b) buscar conscientizar a população acerca das dificuldades institucionais que vem passando a entidade, a necessitar, nesse momento de crise, do apoio de toda sociedade ipiauense.

Inobstante isso, a diretoria atual da entidade está se empenhando no sentido de agenciar profissionais da área de saúde, objetivando, com isso, corrigir erros administrativos e humanos, a fim de aprimorar ainda mais o atendimento à população e sanar problemas existentes, assim também, tem procurado adotar medidas de urgência para minorar a grave situação atual.
Outrossim, o corpo diretor, vem tentando, inclusive, com ajuda de políticos conseguir junto ao governo estadual condições de funcionamento semelhantes ao do Hospital do Estado, inclusive, com nomeações de médicos, enfermeiros e demais servidores, necessários à manutenção e o bom funcionamento da entidade. Acreditamos que todos estes problemas poderão ser solucionados com maior brevidade possível, desde quando, haja envolvimento de toda a comunidade local e de regiões circunvizinhas, bem como a classe médica local e com ajuda de políticos comprometidos com a saúde de nosso povo.

A diretoria da Fundação Hospitalar de Ipiaú está fazendo a parte dela, alocando recursos materiais e humanos, para o franco desenvolvimento da entidade. É importante, igualmente, que façamos à nossa, contribuindo financeiramente para a continuidade dessa casa de saúde, que prestou, presta e, se Deus quiser, continuará a prestar serviços de qualidade á todos, reforçando, dessa forma, o real compromisso da entidade, que é o de prestar serviços de saúde por excelência. Lutemos! Não vamos permitir que nossa Fundação seja fechada.

Atenciosamente,

Famílias de Ipiaú

Coordenação Dilza Hohllenwerger

Fone (73) 3531 - 1058

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano C – Lucas


10 de outubro de 2010

Edvaldo Santiago

Dia do Senhor

28º Domingo do Tempo Comum

Oração do Dia

Pai, que o meu coração, repleto de fé, reconheça Jesus como a mediação de todas as graças e favores que recebo de ti. (Paulinas).

Leituras Litúrgicas

1ª Leitura – 2Reis 5, 14 - 17
14 Desceu ele, pois, e mergulhou-se no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne dum menino, e ficou purificado.
15 Então voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; chegando, pôs-se diante dele, e disse: Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel; agora, pois, peço-te que do teu servo recebas um presente.
16 Ele, porém, respondeu: Vive o Senhor, em cuja presença estou, que não o receberei. Naamã instou com ele para que o tomasse; mas ele recusou.
17 Ao que disse Naamã: Seja assim; contudo dê-se a este teu servo terra que baste para carregar duas mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao Senhor.

Salmo 97, 1 - 6

1 O Senhor reina, regozije-se a terra; alegrem-se as numerosas ilhas.
2 Nuvens e escuridão estão ao redor dele; justiça e eqüidade são a base do seu trono.
3 Adiante dele vai um fogo que abrasa os seus inimigos em redor.
4 Os seus relâmpagos alumiam o mundo; a terra os vê e treme.
5 Os montes, como cerca, se derretem na presença do Senhor, na presença do Senhor de toda a terra.
6 Os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos vêem a sua glória.

2ª Leitura - 2Timóteo 2, 8 - 13
8 Lembra-te de Jesus Cristo, ressurgido dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho,
9 pelo qual sofro a ponto de ser preso como malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
10 Por isso, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que há em Cristo Jesus com glória eterna.
11 Fiel é esta palavra: Se, pois, já morremos com ele, também com ele viveremos;
12 se perseveramos, com ele também reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
13 se somos infiéis, ele permanece fiel; porque não pode negar-se a si mesmo.

Jesus e os dez leprosos curados

Evangelho - Lucas 17, 11 - 19

11 E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passava pela divisa entre a Samaria e a Galiléia.
12 Ao entrar em certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, os quais pararam de longe,
13 e levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!
14 Ele, logo que os viu, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos.
15 Um deles, vendo que fora curado, voltou glorificando a Deus em alta voz;
16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, dando-lhe graças; e este era samaritano.
17 Perguntou, pois, Jesus: Não foram limpos os dez? E os nove, onde estão?
18 Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?
19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.
Comentário do EvangelhoA Palavra de Deus não está acorrentada

A vida dos escribas e fariseus era atormentar Jesus, entrar em conflito com Ele, a fim de fazer o Mestre entrar em contradições, perturbar-Se. Em toda caminhada com Jesus, era sempre assim.

A Lei de Jesus, que era e é o Amor, não combinava com a lei dos fariseus, doutores, os poderosos das sinagogas. Enquanto Jesus ensinava e pregava a justiça, a solidariedade, a igualdade entre todos, o sistema judaico distinguia classes, privilégios para uns, exigências descabidas para outros.

Dessa vez, Jesus atravessa a Samaria, a caminho de Jerusalém. Lá acontecerá o confronto com o Templo, a rejeição de Jesus pela elite religiosa judaica. Os sacerdotes e os grandes proprietários rurais, que eram os chefes do Templo detestavam e se opunham à Nova Doutrina do Amor, que pregava a igualdade entre todos.

Na narrativa de hoje, Lucas diz que, estando Jesus a caminho de Jerusalém, vêm ao Seu encontro dez leprosos que, segundo a Lei, viviam fora da cidade. Param, ao ver Jesus passar e pede que sejam curados. Então Jesus ordena a eles que se apresentem aos sacerdotes, no Templo. Eram os sacerdotes uma espécie de fiscais, que verificavam se havia ou não curas de lepras, quando acontecia.

A caminho para Jerusalém, os dez leprosos, a fim de se apresentarem no Templo, os dez leprosos foram curados. Contudo, só um deles voltou para agradecer ao Mestre. E esse leproso, que foi curado, era samaritano. Ele compreendeu que fora curado pela misericórdia de Jesus e não pelos sacerdotes do Templo. Os outros nove leprosos curados foram-se, sem agradecer a Jesus.

Jesus, Filho de Deus, veio ao mundo nos dar vida e liberdade. Vida para todos, em abundância. Resta-nos entender e refletir a Boa Nova, a razão da Nova e Eterna Aliança que Deus realizou com a humanidade E Jesus é a Síntese, o Alfa e o Ômega desta Aliança que nos leva ao Reino.

Pedir, pedir, pedir só o que sabemos fazer. Quando começaremos a agradecer tanta coisa que recebemos, diariamente, mesmo sem o percebermos?

Na primeira leitura, o estrangeiro e rico Naamã, acreditou, mergulhou sete vezes no Jordão e purificou-se. Na segunda leitura, em Carta a Timóteo, São Paulo confessa sua fé absoluta no Jesus Ressuscitado.


LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Bom Domingo para todos.

10.10.2010.

Evangelho do Domingo

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano C – Lucas

03 de outubro de 2010


Edvaldo Santiago

Dia do Senhor

27º Domingo do Tempo Comum

Oração do Dia
Espírito de fé operosa, robustece minha fé pequena, capacitando-me para realizar as obras do amor e da misericórdia. (Paulinas).

Leituras Litúrgicas

1ª Leitura – Habacuque 1, 2 - 3; 2, 2 - 4

2 Até quando Senhor, clamarei eu, e tu não escutarás? ou gritarei a ti: Violência! e não salvarás?
3 Por que razão me fazes ver a iniqüidade, e a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há também contendas, e o litígio é suscitado.
2 Então o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna-se bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo.
3 Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e se apressa para o fim. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará.

4 Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.

Salmo 94, 1 – 5

1 Ó Senhor, Deus da vingança, ó Deus da vingança, resplandece!
2 Exalta-te, ó juiz da terra! dá aos soberbos o que merecem.
3 Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios exultarão?
4 Até quando falarão, dizendo coisas arrogantes, e se gloriarão todos os que praticam a iniqüidade?
5 Esmagam o teu povo, ó Senhor, e afligem a tua herança.
2ª Leitura – 2 Timóteo 1, 6 - 8. 13 - 14

6 Por esta razão te lembro que despertes o dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos.
7 Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.
8 Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa comigo dos sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus,
13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus;
14 guarda o bom depósito com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós.

A Fé e o Grão de Mostarda

Evangelho - Lucas 17, 05 - 10

5 Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.
6 Respondeu o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.
7 Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, ao voltar ele do campo: chega-te já, e reclina-te à mesa?
8 Não lhe dirá antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que eu tenha comido e bebido, e depois comerás tu e beberás?
9 Porventura agradecerá ao servo, porque este fez o que lhe foi mandado?
10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer.


Comentário do EvangelhoOs apóstolos pedem a Jesus que aumente sua fé. A resposta

Aparentemente sem sentido, Lucas narra duas expressões de Jesus, sem sentido; Aos apóstolos a pedir o aumento de sua fé e o pequeno grão de mostarda, que cresce a alura de uma árvore; e o servo e o patrão.
A indagação do aumento de fé dos apóstolos Jesus faz uma comparação com o vertiginoso crescimento de um grão de mostarda que, pequenino que é, chega a tal altura que os pássaros podem nele se agasalhar.
Com esta comparação, Jesus imprime uma espécie de necessidade de perseverança dos apóstolos, uma permanência com as coisas de Deus que esmaece a cada dia, dando resultados negativos à verdadeira fé.
Quanto ao servo, se deve sentar-se à mesa do patrão; se isso é normal em qualquer meio. Caracteriza-se tal ato ao sentido elitista que separa classes de pobres e ricos, grandes e pequenos. São esquecidos os preceitos de Deus da igualdade entre todos, sem distinção de qualquer espécie.
Resume-se o sentido da parábola em que a fé necessita de compromisso, de perseverança, de certeza certa de que Deusr Pai, de que Jesus Cristo é Seu Filho e veio ao mundo nos indicar o caminho do Reino.
E de que todos somos iguais como seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus.
Eis um exemplo de fé e de amor, expostas e explicadas ao mesmo tempo.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Bom Domingo para todos.

Wanda e Tatai

03.10.2010.