sábado, 29 de agosto de 2009

22º Domingo do Tempo Comum


DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

30 de agosto de 2009

22º Domingo do Tempo Comum

Edvaldo Santiago


ANO SACERDOTAL

• Dia do Senhor

• A lei dos homens e a Lei de Deus

• Oração do Dia

Senhor Jesus, não permitas que eu me iluda, buscando uma pureza exterior,
quando a que te agrada é a que provém do meu interior. Paulinas).

• Leituras litúrgicas

Primeira Leitura – Deuteronômio 4, 1 - 2. 5 - 8

1 Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os preceitos que eu vos ensino, para os observardes, a fim de que vivais, e entreis e possuais a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos dá.
2 Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.
5 Eis que vos ensinei estatutos e preceitos, como o Senhor meu Deus me ordenou, para que os observeis no meio da terra na qual estais entrando para a possuirdes.
6 Guardai-os e observai-os, porque isso é a vossa sabedoria e o vosso entendimento à vista dos povos, que ouvirão todos estes, estatutos, e dirão: Esta grande nação é deveras povo sábio e entendido.
7 Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o é a nós o Senhor nosso Deus todas as vezes que o invocamos?
8 E que grande nação há que tenha estatutos e preceitos tão justos como toda esta lei que hoje ponho perante vós?

Salmo 14, 1 - 5

1 Quem, Senhor, habitará na tua tenda? quem morará no teu santo monte?
2 Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiça, e do coração fala a verdade;
3 que não difama com a sua língua, nem faz o mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta;
4 aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado, mas que honra os que temem ao Senhor; aquele que, embora jure com dano seu, não muda;
5 que não empresta o seu dinheiro a juros, nem recebe peitas contra o inocente.
Aquele que assim procede nunca será abalado.

Segunda Leitura – Tiago 1, 17 – 18

17. Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade.
18. Por sua vontade é que nos gerou pela palavra da verdade, a fim de que sejamos como que as primícias das suas criaturas.

Jesus e a Lei

• Evangelho de Marcos 7, 1 - 8. 14 - 15. 21 - 23
1 Foram ter com Jesus os fariseus, e alguns dos escribas vindos de Jerusalém,
2 e repararam que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar.
3 Pois os fariseus, e todos os judeus, guardando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar as mãos cuidadosamente;
4 e quando voltam do mercado, se não se purificarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como a lavagem de copos, de jarros e de vasos de bronze.
5 Perguntaram-lhe, pois, os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos anciãos, mas comem o pão com as mãos por lavar?
6 Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim;
7 mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.
8 Vós deixais o mandamento de Deus, e vos apegais à tradição dos homens.
14 E chamando a si outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós todos, e entendei.
15 Nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas o que sai do homem, isso é que o contamina.
21 Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios,
22 a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez;
23 todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem

- Comentário do Evangelho -

Jesus e a verdadeira religião
O evangelista Marcos narra, neste domingo, a contestação e as leis judaicas, todas elas contra a Boa Notícia de Jesus. Lavar as mãos antes das refeições era tradição para os judeus. Todavia, não o era para o Filho de Deus.
Tudo começou em razão de fariseus e alguns escribas terem visto os discípulos de Jesus comerem sem antes lavar as mãos. Sinal de impureza, vez que era lei, entre os anciãos, lavar as mãos antes das refeições.
.Exigência só para a elite judaica. Aos pobres, humildes não se cobravam tais preceitos, daí a exploração social sofrida pela classe menos favorecida.
A lei da pureza, bem como inúmeras outras normas geravam motivos da separação entre os poderes – religiosos e políticos – em relação às classes sem vez e sem voz: mulheres, escravos, doentes.

Diante do descumprimento da lei da purificação, os fariseus inquiriram a Jesus das razões porque sés discípulos não obedeciam ao preceito judaico.
Jesus, então, recordou-lhes a profecia de Isaías, chamando os indagadores de hipócritas, vez que pregavam uma coisa e, na realidade, faziam outra. Eles dignificam, honravam a Deus com os lábios, porém de coração bem longe Deus.
Obedecer aos dois maiores mandamentos, amarem a Deus e ao próximo, é essencial e mais importante que o cumprimento das leis, regulamentos, decretos criados pelos homens. As leis humanas, visíveis ontem, como hoje, são criadas por uma elite poderosa que oprime, machuca, humilha os menos favorecidos. Isso em todas as camadas sejam elas sociais, religiosas, econômicas, políticos. Só em Deus, no Filho do Homem encontra os excluídos a sua verdadeira proteção.
No versículo 15, Jesus exprime toda a sua grandeza, afirmando;
“Nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo;
mas o que sai do homem, isso é que o contamina”.
E o diz bem Jesus Cristo, que deve ser ouvido por todos nós, discípulos e missionários, por todos os cristãos. Saem de dentro do homem, do seu interior, do seu coração, as coisas que contaminam e prejudicam: o consumismo, a violência, o desamor, a inveja, a usura, a auto-suficiência.
São esses os ídolos atuais que contaminam e fazem mal a toda a comunidade em que vivemos. Só em Deus encontraremos a paz, a justiça, o amor.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


Bom Domingo para todos.

Wanda e Tatai
30.08.2009.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Entre uma Nota e outra, o Silêncio

Entre uma Nota e outra,
o Silêncio




Edvaldo Santiago


“As palavras dos sábios ouvidas em silêncio
valem mais do que
o clamor de quem governa entre os tolos”.
(Eclesiastes, 9, 17)



Silêncio!

Entre o dó, ré, mi, o silêncio, o espaço que faz distinguir o som das notas.

O silêncio natural nos mosteiros, nas capelas, nos momentos de meditação, está perdendo terreno nesse mundo zoadento e estridente.

Dificilmente, se pode ouvir o silêncio; quase já não se percebe como ele é. Dizem que é de ouro, que vale uma confissão, que incomoda a muitos que não gostam de conviver com ele enquanto aclamam por atenção.

Estamos vivendo num tempo em que todos falam de uma só vez; os meios de comunicação falam muito alto, impingindo-nos suas informações, criando necessidades desnecessárias, poluindo o éter de tanta zoada; fere-nos o tímpano, confunde-nos a mente, perturba-nos a paz. Impede-nos de pensar.

Faz-nos os “mass-media”.

Só se conhece o som, a música, a harmonia e a melodia de um canto, ouvindo-se o silêncio, vivendo o silêncio, sorvendo a paz que ele encerra.

Concordamos com o filósofo e poeta, Huberto Rohden, na sua expressão:

“Somente em silêncio verbal e mental pode a alma falar.
E esse falar é o profundo silêncio”.

Continua o poeta:


“Silêncio,
como o nascer do sol, a luz das estrelas,
o perfume das flores, o amor do espírito;
como os vastos desertos, o cume das montanhas;
como o colóquio da alma com Deus e
o colóquio da alma consigo mesma”.

Silêncio é plenitude, é presença, é verdade!

Há momentos na vida, e são muitos, que as palavras não falam, nada dizem. Um riso, uma lágrima, um olhar terno dizem mais, em silêncio. Porque o silêncio vem da alma onde se encontra o Reino.

Há sempre o silêncio entre uma nota e outra, senão, como perceberíamos o som, a magia delas? Não existiriam.

As bombas, a violência, destruição da natureza, o descaso do homem pelo homem, a ausência de Deus soterram o silêncio e o mundo inteiro sofre.

Por que a reflexão, a conversa da criatura com o Criador, o encontro a sós com Ele só se pode fazer em silêncio. Não são as palavras e sim o silêncio que fala com Deus; que permite a conversa de alma com alma, de filho com Pai; Pai que entende, conhece, sabe perfeitamente dos anseios do filho

No silêncio é que se encontram as grandes soluções da vida, para todos os males. O silêncio dos laboratórios, as pesquisas científicas, as reflexões filosóficas, as descobertas dos princípios da razão, os grande escritos comunicam e criam coisas novas.

“Marta, Marta; Maria escolheu a melhor parte”. Escolheu ficar em silêncio com o Mestre, ouvi-lo, vê-lo de perto, ascultar-Lhe a serenidade, aprender o amor vivo do Filho do Homem.

É necessário eximir-se da trabalheira, do corre-corre, do vexame do cotidiano que não leva a nada, que se desfaz com o tempo.

Preferir o silêncio cósmico, o silêncio que aquieta a alma.

Sente-se, ponha-se numa postura de conforto, só, sem ruído, em atitude de meditação e veja quanta coisa lhe diz a serenidade!

Sim ao silêncio.

14.04.2009

sábado, 22 de agosto de 2009

21º Domingo do Tempo Comum

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

23 de agosto de 2009

21º Domingo do Tempo Comum

Edvaldo Santiago


ANO SACERDOTAL

• Dia do Senhor

• A messianidade de Jesus

• Oração do Dia

Senhor Jesus, estou disposto a seguir-te sempre,
pois só tu tens palavras de vida eterna.(Paulinas).

• Leituras litúrgicas

Primeira Leitura – Josué 24, 1 - 2a. 15 - 17. 18b

1 Depois Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém, e chamou os anciãos de Israel, os seus cabeças, os seus juízes e os seus oficiais; e eles se apresentaram diante de Deus.
2 Disse então Josué a todo o povo: Assim diz o Senhor Deus de Israel:
15 Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
16 Então respondeu o povo, e disse: Longe esteja de nós o abandonarmos ao Senhor para servirmos a outros deuses:
17 porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.
18 Nós também serviremos ao Senhor, porquanto ele é nosso Deus.



Salmo 33, 1 - 7

1. De Davi. Quando simulou alienação na presença de Abimelec e, despedido por ele, partiu.
2. Bendirei continuamente ao Senhor, seu louvor não deixará meus lábios.
3. Glorie-se a minha alma no Senhor; ouçam-me os humildes, e se alegrem.
4. Glorificai comigo ao Senhor, juntos exaltemos o seu nome.
5. Procurei o Senhor e ele me atendeu, livrou-me de todos os temores.
6. Olhai para ele a fim de vos alegrardes, e não se cobrir de vergonha o vosso rosto.
7. Vede, este miserável clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou.

Segunda Leitura – Efésios 5, 21 - 32

21. Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo.
22. As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor,
23. pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador.
24. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos.
25. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela,
26. para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra,
27. para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível.
28. Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29. Certamente, ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja -
30. porque somos membros de seu corpo.
31. Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne (Gn 2,24).
32. Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja.

• Evangelho - João 6, 60 - 69

60. Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir?
61. Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: Isso vos escandaliza?


Jesus Cristo, o Messias.

62. Que será, quando virdes subir o Filho do Homem para onde ele estava antes?...
63. O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida.
64. Mas há alguns entre vós que não crêem... Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e quem o havia de trair.
65. Ele prosseguiu: Por isso vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido.
66. Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele.
67. Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos?
68. Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
69. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!


• Comentário do Evangelho

Os discípulos não compreendem Jesus

O evangelho de João, o discípulo amado, trata da dúvida ainda existente sobre a verdadeira identidade de Jesus. Como os judeus não acreditam na divindade do Senhor, também os discípulos, murmuram, em face da conversa de Jesus sobre assuntos como “o pão da vida” “o pão que desceu do céu", bem como expressões outros que não entenderam seus discípulos.

Em vista disso, Jesus on inquire e lhes diz que coisas mais profundas verão, como a volta do Filho do Homem de volta à casa do Pai.

Comenta, ainda, Jesus que sabia e sabe dos que n’Ele crêem e mesmo aquele que irá irá traí-lO. Prosseguindo, o Mestre afirma que só aqueles a quem o Pai concede poderão vir a Ele.

Daí, aqueles que duvidam do Filho de Deus começam a se afastar. Retirando-se da sua companhia já não O acompanham nas suas andanças e pregações. Então, Jesus dirige-se a seus doze discípulos e lhes pergunta se também querem deixá-lO.

Surge, então, de profunda compreensão, a expressão de fé de Pedro:

Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!

Essa dúvida, essa descrença no sagrado, nas coisas de Deus, no próprio Deus já existe há muito. Desde os tempos da história. Vejamos Josué (primeira leitura) reunindo e conclamando de Israel os anciãos, os juízes, os seus oficiais a se reunirem na presença de Deus e afirmarem se crêem ou não crêem no seu verdadeiro Deus, Criador dos céus e da terra.

O segundo versículo do Salmo canta assim:

“Bendirei continuamente ao Senhor,
seu louvor não deixará meus lábios”.

As palavras de Jesus Cristo são sempre atuais, sempre presentes em nossa vida. Como bem diz São Paulo em Hebreus 13, 8:

‘Jesus Cristo é o mesmo,
ontem e hoje e eternamente”.

Vamos refletir nesta Eucaristia. Os tempos mudaram, todavia, as dúvidas, as murmurações continuam. Outros deuses com Baal e Astarte mudaram de cara, mas são eles os mesmos, com nomes diferentes: consumismo, violência, dinheiro, dinheiro, status, sucesso e suas variações.

Guardemos com intensidade, fazendo das palavras de Simão Pedro as nossas?

Senhor, a quem iríamos nós?

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

• Bom Domingo para todos

Wanda e Tatai
23.08.2009.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O velho caldo

O velho caldo


Edvaldo Santiago

• Atentem bem. O velho caldo, não o caldo velho.

O velho caldo tem um sentido cheiroso, gostoso, amoroso, dengoso, terno e suave que desce pela goela, escorregando, devagar, para melhor se sentir o sabor, o gosto bem gostoso, mexido com o pirão bem mexido. Hum... hum... Que caldo!

O velho caldo

Longe do caldo velho, antigo, com cheiro de passado, cheiro de panela, meio enfumaçado, que mal se saboreia, mal engolido o pirão, sem jeito.

Cuidado com os adjetivos. Antes ou depois do substantivo, tiram-se o sentido. Velho homem, sinal afetivo; homem velho, antigo, idoso. Casa velha, antiga, sem afeto; velha casa, sinal de afeto, lembrança, saudade.

O velho caldo, com certeza é o caso de amor certo e não certo amor. É carinho antigo, curtido todos os dias, toda hora. É afeto puro,

É uma história de amor!

História real, vivida entre os dias que passamos em Salvador, às voltas com a nova cirurgia que nos levou a Wanda, Tatai, Maria Amélia e Gói a residir, mais de dois meses na cidade grande.

Com os filhos e netos, nora e genro que residem em Salvador, passamos nós um período maravilhoso, tranqüilo, de muita afetividade, muito carinho, muita conversa, sem faltar o sopão das quintas-feiras, o sobe-e-desce dos sábados e as moquecas de peixe aos domingos.

Isso tudo a cargo de Gói e Nide com a supervisão da Rainha, Wanda, a super-avó, coadjuvada por Maria Amélia, misto de motorista, acompanhante e economista e de Ademar, o amigo do ministro. Além do macarrão gostoso de Gói, com a farofinha amanteigada.

Excelentes reuniões com Antônio José e Eliene, Lúcia Helena e Ademar, netos e netas, bisnetos e bisnetas; uma festa de amor que nos amenizaram, suavizaram a expectativa da nossa cirurgia.

E os fins de semana, com indispensável cervejinha, sempre a comando de Ademar, Helena e Maria Amélia!, chefes da tribo.

Os filhos que moram em Salvador e demais familiares mataram a saudade. Nunca ficaram juntos conosco por tanto tempo. Do mesmo modo, também nós matamos a saudade dessa convivência tão gostosa, tão afetiva, que nos fizeram esquecer os motivos da nossa estada: a cirurgia de Tatai.

O note book com o pen drive da Vivo de Antônio José nos fizeram contatar com o mundo e os jogos do computador, bem como suas orações, ajudaram a Wanda passar o tempo, rezando, orando por nossa cirurgia.

Tão bom foi esse tempo que nos permitiu ler seis livros; três religiosos e três de psicologia. A Psicologia Analítica de Jung que nos fizeram conversar, ler, refletir as coias da vida, de ontem, de hoje, de sempre.

Com Lúcia Helena, competente psicóloga, estudiosa e aplicada, nos nossos papos, aprendemos com ela mil coisas novas, atuais, necessárias mais do que nunca. Sobretudo em Saudades do Paraíso, de Mário Jacoby, livro que nos impele a acordar, a reviver, a perguntar a nós mesmos: que sentido estamos imprimindo a nossa vida até hoje? Crescemos ou ainda estamos do mesmo tamanho?

Isabel, Gilson, Isabelle, Vandinha e Sofia estiveram conosco por um bom tempo e nos alegraram bastante. Isabel às voltas com Sofia e filmes de terror. Maria Luísa, além das visitas, enfermeira de primeira, com Maria Amélia assistiram de perto os sustos de Tatai no hospital. Sempre rentes com ele.

Pois bem, foi nesse clima de afetivo, muita sopa, muita conversa, muita oração que vimos e vivemos a história de

O velho caldo

Trata-se de uma velha história, não de uma história velha.
Personagens da história: Nide e Caio. Ela doméstica, cozinheira, arrumadeira, responsável pela residência de Ademar e Lúcia, avós de Caio. Caio filho de Helena.

Todos, avós e mãe de Caio passam o dia inteiro no trabalho e no estudo. Ficam Caio e Nide um olhando para a cara do outro, havendo entre os dois uma profunda amizade, vez que Nide cuida dele como mãe, irmã, tia. Tudo!
Ela o viu nascer e zela por ele de tal forma que quase tudo é com ela. Do banho, trocar de roupa, refeições, escola, sempre os dois juntos. Ele só almoça com ela de junto, inclusive fazendo o seu prato, seu café, seu pão.

Há, inclusive, segredo entre os dois, como se nota na história aqui narrada.

Num dos dias que passamos em Salvador, no almoço, descobrimos esse chamego, esse dengo entre os dois.

Ao fazer o prato de Caio, como sempre, o cuidado. Bote isso, bote aquilo. Mais arroz, aquele pedaço de carne, de galinha, aquele ossinho. Nós, admirados pelo entendimento entre os dois, olhando, achando bonita a afeição entre os dois.

O prato pronto. Já nos parecia o início da refeição, quando nos veio a surpresa. A pergunta inesperada de Caio:

E o velho caldo?

Bem, só mesmo Nide e Caio é que se entendem...


07.08.2009

sábado, 15 de agosto de 2009

20º Domingo do Tempo Comum


DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos
16 de agosto de 2009

20º Domingo do Tempo Comum

Edvaldo Santiago

ANO SACERDOTAL

• Dia do Senhor

• Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

• Oração do Dia

Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.

• Leituras litúrgicas

Primeira Leitura – Apocalipse 11, 19ª; 12. 1. 3 - 6ª. 10ab

19 Abriu-se o santuário de Deus que está no céu.
1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
3 Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas;
4 a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe devorasse o filho.
5 E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
10 Então, ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo;

Salmo – 44, 10b

À tua mão direita está a rainha, ornada de ouro de Ofir.
Segunda Leitura – 1Coríntios 15, 20 - 27a

20 Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
21 Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.
22 Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.
23 Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.
24 Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.
25 Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés.

Assunção de Nossa Senhora

Evangelho – Lucas 1, 39 – 56

39 Naqueles dias levantou-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá,
40 entrou em casa de Zacarias e saudou a Isabel.
41 Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, saltou a criancinha no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo,
42 e exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!
43 E donde me provém isto, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
44 Pois logo que me soou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria dentro de mim.
45 Bem-aventurada aquela que creu que se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.
46 Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47 e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador;
48 porque atentou na condição humilde de sua serva. Desde agora, pois, todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
49 porque o Poderoso me fez grandes coisas; e santo é o seu nome.
50 E a sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem.
51 Com o seu braço manifestou poder; dissipou os que eram soberbos nos pensamentos de seus corações;
52 depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes.
53 Aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos.
54 Auxiliou a Isabel, seu servo, lembrando-se de misericórdia
55 (como falou a nossos pais) para com Abraão e a sua descendência para sempre.
56 E Maria ficou com ela cerca de três meses; e depois voltou para sua casa.

Comentário do Evangelho

Visitação

Assunção de Nossa Senhora aos céus!

Este dogma de fé foi proclamado, em 1950, pelo Papa Pio XII, na Encíclica Munnificentíssimus Deus (01.11.1950)..

Na narrativa da visitação de Maria a sua prima Isabel é exclusiva do evangelista Lucas. O encontro entre Maria, grávida do Salvador do mundo, e Isabel, mãe de João, o precursor, tem significado profundo na história da humanidade, vez que marca a vinda ao mundo do Filho do Deus Vivo.

A cena da visitação de Maria a Isabel nos apresenta, de modo profundo o projeto salvífico de Deus. Da visita ao seu maravilhoso Magnificat, Maria integra-se, por completo ao projeto de Deus, em fazendo sua profissão de fé.

Grávida, percorrendo montanha, rumo a Judá, Maria foi até a casa de Isabel a dar-lhe a bela e divina notícia da sua graça.

Assim que chegou, Maria saudou Isabel que, de imediato, foi cheia pelo Espírito Santo, vez que, também estava grávida de João seu filho e de Zacarias. E sua expressão de amor sobre Maria se fez ouvir e fazer parte da nossa oração Ave Maria:

(v 42) Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!

Vaticínio que em Maria serão cumpridos todos os fatos e acontecimentos da História do Povo de Deus, em sua Nova e Eterna Aliança, com o advento do Filho de Deus, Jesus Cristo.

Ao emitir o Sim ao anjo Gabriel, Maria comprometeu-se, de corpo e alma, ao Projeto de Deus. Isso se ratifica no cântico, em seu Magnificat, inserto nos versículos 46 a 56.

Uma predição, verdadeira profecia de tudo o que lhe iria acontecer, em virtude de sua fé, sua certeza, seu acolhimento e comprometimento com o Plano de Deus. Com toda razão a Igreja institui o dogma de fé, o dogma de Maria assunta aos céus, pela sua virtude, sua disponibilidade, sua entrega sem vacilação. Maria creu, teve fé e nos deixou exemplos edificantes.

Na primeira leitura, em um combate celestial no estilo apocalíptico judaico marcado pelo dualismo, aparece a figura da mulher cujo filho vence o dragão.

Paulo apresenta a ressurreição como a vitória da vida obre a morte.

Ave Maria, cheia de graças, o Senhor é convosco.

Bendita sois vós entre as mulheres.

Bendito é o fruto do vosso ventre: Jesus!


Hoje, 16 de Agosto, Dia do nosso Padroeiro,

Salve São Roque!

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

• Bom Domingo para todos.



Wanda e Tatai

Ipiaú, 15 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Festa de São Roque

DIOCESE DE ILHÉUS / PARÓQUIA DE SÃO ROQUE
IPIAÚ - BAHIA


Festa de São Roque
16 de agosto de 2009

Edvaldo Santiago


Glorioso São Roque

Com a tradicional e alegre passeata, começou no dia 07 de agosto a Festa do glorioso São Roque, Padroeiro de Ipiaú.

Durante a semana inteira, a cidade está enfeitada, feliz, comemorando tão importante data. As novenas sempre se apresentamcom a Igreja cheia, palestras bonitas e atuais. Culmins a festa a celebraçaõ da Missa Solene e a célebre procissão que tem em seus fiéis grande afluência, inclusive dos devotos que pagam suas promessas. Com a bênçao do Santíssimo Sacramento, encerra-se a Festa.

Dirigida e orientada a Festa pelos Padres Nilton Conceição e Edson Hagge. Conta também com a Equipe Coordendora composta pelos casais Antônio Lisboa e Ivonete Marinho, Zizo Pinhieor e Luzinete de Luna, Antônio Whelliton Eliana Matias, Edvaldo Fraga e Dilma Batista e Ailton Barreto e Maria Cristina.

O tema central das celebrções é

“No caminho de Emaús,aquecemos nosso coraçao
para missionaridade

Tema esse, de fundamento bíblico, extraído de Lucas 24, 13-35.

OS DISCÍPULOS DE EMAÚS

De facto, os discípulos de Emaús convidam «o divino Viajante» a entrar em sua casa, reconhecem-no na “fracção do pão” e correm a contá-lo aos Onze, porque Ele, antes, lhes abriu os olhos da fé com a interpretação das Escrituras e lhes aqueceu o coração com o entendimento dos mistérios de Deus. (Internet)

29 Eles, porém, o constrangeram, dizendo: Fica conosco; porque é tarde, e já declinou o dia. E (Jesus) entrou para ficar com eles.
30 Estando com eles à mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o, lho dava.
31 Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram; nisto ele desapareceu de diante deles.
Fica conosco, Senhor!

• São Roque, o peregrino de Deus.

Sabemos que São Roque nasceu na França, pelos fins do século treze ou no início do quatorze, de pais nobres e cristãos. Perdendo os pais ainda jovem, renunciou à nobreza e distribuiu seu rico patrimônio aos pobres para tornar-se pobre e peregrino como Cristo. Aos 20 anos saiu ocultamente de sua cidade, dirigindo-se a Roma e à Terra Santa em peregrinação de penitência. Durante a viagem, a cerca de 100 quilômetros de Roma, deparou com a peste negra que assolava a cidade de Aquapendente. Interrompeu sua peregrinação e se pôs à disposição dos empestados, tratando suas chagas, consolando-os e curando-os em nome de Jesus.
Após livrar aquela cidade da epidemia, ia reiniciar sua caminhada para Roma, quando lhe chegam notícias alarmantes sobre a devastação que a peste fazia entre as populações da Província da Romanha. Dirige-se imediatamente para as cidades de Cesena e Rimini, lutando contra a doença com suas preces e penitências, com seu trabalho e milagres.
Em Placência (Piacenza) encontra novo foco da doença e, no cuidado dos empestados, ele também contraiu a peste negra. Para não ser pesado a ninguém, e com o fim de se tratar, retirou-se para um bosque, situado à beira de uma nascente. Curado miraculosamente por Deus e miraculosamente alimentado por um cão, o nosso santo tomou o caminho para a última e derradeira etapa da caminhada de volta a sua cidade de Montpellier.
Após oito anos de peregrinação e de doação aos irmãos doentes, Roque deixa a Itália, que se tornará sua pátria como santo protetor contra as epidemias. Chega a
Montpellier como migrante desconhecido. Tomado por vagabundo e espião, foi encarcerado por cinco longos anos. Morreu no cárcere com 32 anos de idade. Só então foi reconhecido como filho da terra, da nobre família Rog, e seus conterrâneos lhe tributaram honra e veneração.
Em 1485, a maior parte de suas preciosas relíquias foram transferidas para Veneza, onde a Irmandade, instituída sob seu patrocínio, construir-lhe-ia a mais célebre igreja. Aquela cidade foi o foco de irradiação de sua devoção e de seu culto para o mundo inteiro. A República de Veneza, rainha dos mares, contribuiu poderosamente para elevar o nome, o culto e a glória de São Roque.
VIDA DE SÃO ROQUE de Júlio J. Brustoloni
Cheios fé, alegres pela festa do nosso Padroeiro, pedindo a Jesus Cristo, ficai conosco, Senhor, cantemos o Hino São Roque.

HINO DE SÃO ROQUE

1. Salve, salve São Roque portento/ Das virtudes divinas e do amor
Recebeste de Deus doce alento/ Nas batalhas do mundo traidor

REFRÃO: SALVE SÃO ROQUE AMADO/ ÈS MENSAGEIRO CELESTE
LEVA JESUS NOSSO BRADO CONTRA O CONTÁGIO DA PESTE

2. Recebeste de Deus ó São Roque/ As virtudes divinas e do amor
Que nos livre da peste ferina/ Do demônio cruel tentador

REFRÃO: SALVE SÃO ROQUE AMADO/ ÉS MENSAGEIRO CELESTE
LEVA JESUS NOSSO BRADO CONTRA O CONTÁGIO DA PESTE

3. De Jesus mestre santo adorado/ No seu corpo e no seu pensamento
Aos leprosos caídos na estrada/ Ias logo lenir os tormentos


Ipiaú (Ba), 07 de agosto de 2009.


Wanda e Tatai



sábado, 8 de agosto de 2009

19º Domingo do Tempo Comum

DIOCESE DE ILHÉUS – PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos


19º Domingo do Tempo Comum

Edvaldo Santiago

09 de agosto de 2009

ANO SACERDOTAL

• Dia do Senhor

• Jesus, o Pão que desceu do Céu.

• Oração do Dia

Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado. (Paulinas)

• Leituras litúrgicas

Primeira Leitura - 1Reis 19, 4 - 8

4 Ele (Elias), porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
5 E deitando-se debaixo do zimbro, dormiu; e eis que um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te e come.
6 Ele olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água. Tendo comido e bebido, tornou a deitar-se.
7 O anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-o, e lhe disse: Levanta-te e come, porque demasiado longa te será a viagem.
8 Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força desse alimento caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.

Salmo 33, 1 – 6

1 Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem o louvor.
2 Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de dez cordas.
3 Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.
4 Porque a palavra do Senhor é reta; e todas as suas obras são feitas com fidelidade.
5 Ele ama a retidão e a justiça; a terra está cheia da benignidade do Senhor.
6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca.

Segunda Leitura – Efésios 4, 30 - 5, 2

30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.
31 Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.
32 Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
1 Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados;
2 e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.

Eu sou o Pão Vivo que desceu do Céu


• Evangelho – João 6, 41 – 51

41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu;
42 e perguntavam: Não é Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz agora: Desci do céu?
43 Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.
44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
45 Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
46 Não que alguém tenha visto o Pai, senão aquele que é vindo de Deus; só ele tem visto o Pai.
47 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê tem a vida eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.
50 Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
Comentário do Evangelho

• Nesta celebração eucarística, antes do comentário ao Evangelho, prestemos uma homenagem aos pais. Hoje, Dia dos Pais, nada mais justo.

Juntos, peçamos a Deus por esses heróis do cotidiano, que lutam, sofrem e se alegram por seus filhos, por sua família.

Nossa homenagem, nosso carinho, nosso reconhecimento a esse Dia tão importante na vida de todos nós.

Deus Pai, Deus Mãe, abençoe os pais do mundo inteiro!


Jesus, pão da vida eterna.

“Eu sou o pão que desceu do céu”, foi a afirmação categórica de Jesus, no Evangelho do domingo anterior.
Em sua narrativa de hoje, continua Jesus a expor, claramente, a Sua divina identificação, Sua messianidade.

Eu sou o pão da vida.

Por esse motivo, os judeus, sempre maliciosos e descrentes, murmuravam, entre si, diante da afirmação do Filho de Deus. Questionavam, como um conhecido de todos, cidadão comum, filho de um carpinteiro federia dizer que desceu no céu.

Lendo seus pensamentos escondidos, Jesus censurou-os pelo seu murmúrio. A rejeição dos judeus não intimidou o Filho de Deus em seu murmúrio malsão. De imediato, replicou-lhes Jesus, dizendo, textualmente:

(v 44) Ninguém pode vir a mim,
se o Pai que me enviou
não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.

Deu bem a entender aos incrédulos que o cidadão que eles conhecem como filho de José, o carpinteiro, a humilde pessoa que viveu entre eles dia após dia, é Ele mesmo, Jesus Cristo, Filho do Deus vivo.

Chega do entendimento, basta das formalidades até então conhecida entre eles, fariseus, escribas, anciãos, que o poder dos poderosos há de sobreviver. A política romana e o formalismo judeu já não prevalecem. Chegou a vez dos mais fracos, mais humildes – pagãos, mulheres, escravos – o Pão do Céu, o Pão Vivo que desceu do Céu, chegou até nós, está entre nós, está dentro de cada um de nós: Jesus Cristo, Filho do Altíssimo!

“Eu sou o pão da vida”, afirma o Mestre. Só quem crê nesta verdade será salvo, terá a vida eterna. Isso só se consegue compreender, à luz da fé, à luz do amor, pois só a razão não nos levará a tão profundo mistério.

Diferente do maná que os antepassados comeram no deserto e morreram, quem come do Pão Vivo que desceu do Céu terá vida, vida eterna. Jamais morrerá.

O Pai Nosso que está no céu e na terra, em todos os lugares já fez isso a Elias, matando-lhe a fome, com o pão que o salvou da fome (primeira leitura).

A essa altura, vejamos em Mateus, 16, 8, a palavra de Jesus:

Por que arrazoais entre vós por não terdes pão,
homens de pouca fé?

O Evangelho de hoje nos encoraja, nos dá forças para acreditar, para crer, ter certeza de que esse mesmo Filho do carpinteiro, Filho de Maria, concebido pelo Espírito Santo, esse camponês, é Jesus Cristo, Filho do Deus Vivo, o nosso alimento espiritual, o

Pão Vivo que desceu do Céu!

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

Feliz Dia dos Pais!

Bom Domingo para todos!


Wanda e Tatai

09.08.2009.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

FORMATURAS 2009








Com muita satisfação, registramos a formatura das pessoas acima:

1. Maíra Rocha Alves – Medicina – 10 de julho.

2. Evelin Santiago Vasconcelos – Medicina Veterinária – 1º de agosto.

3. Carlos Roberto B. Vasconcelos Júnior – Medicina – 1º de agosto.

4. Antônio Ennio de Jesus – Sistemas de Informação – 08 de agosto.

Os sinceros parabéns aos recém-formados e a todos os seus familiares.


Wanda e Tatai

03.08.2009.