sábado, 12 de setembro de 2009

24º Domingo do Tempo Comum

DIOCESE DE ILHÉUS– PARÓQUIA DE SÃO ROQUE

IPIAÚ - BAHIA

Ano B – Marcos

13 de setembro de 2009


24º Domingo do Tempo Comum


Edvaldo Santiago

ANO SACERDOTAL

• Dia do Senhor

• Jesus é o Messias

• Oração do Dia

Senhor Jesus, revela-me sempre mais tua face de Messias Servo (Paulinas).

• Leituras litúrgicas

Primeira Leitura – Isaías 50, 5 - 9ª

5. (o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei.
6. Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros.
7. Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado.
8. Aquele que me fará justiça aí está. Quem ousará atacar-me? Vamos medir-nos! Quem será meu adversário? Que se apresente!
9. O Senhor Deus vem em meu auxílio: quem ousaria condenar-me?

Salmo 114, 5 - 8

5. O Senhor é bom e justo, cheio de misericórdia é nosso Deus.
6. O Senhor cuida dos corações simples; achava-me na miséria e ele me salvou.
7. Volta, minha alma, à tua serenidade, porque o Senhor foi bom para contigo,
8. pois livrou-me a alma da morte, preservou-me os olhos do pranto, os pés da queda.

Segunda Leitura – Tiago 2, 14 – 18


14. De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo?
15. Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano,
16. e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará?

17. Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma.
18. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.


Evangelho – Marcos 8, 27 – 35

27. Jesus saiu com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e pelo caminho perguntou-lhes: Quem dizem os homens que eu sou?
28. Responderam-lhe os discípulos: João Batista; outros, Elias; outros, um dos profetas.
29. Então perguntou-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondeu Pedro: Tu és o Cristo.
30. E ordenou-lhes severamente que a ninguém dissessem nada a respeito dele.
31. E começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem padecesse muito, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, e fosse morto, mas ressuscitasse depois de três dias.
32. E falava-lhes abertamente dessas coisas. Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo.
33. Mas, voltando-se ele, olhou para os seus discípulos e repreendeu a Pedro: Afasta-te de mim, Satanás, porque teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos homens.
34. Em seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
35 Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á.




Jesus, o Messias

Comentário do Evangelho

Fé e seguimento


• Tu és o Cristo! – O Messias, o Filho de Deus Vivo, o Redentor do mundo!

Resposta solene, divina, verdadeira profissão de fé do apóstolo Pedro à pergunta de Jesus: Quem dizem os homens que eu sou?

No Engelho de hoje, Marcos traça a sua narrativa em três segmentos: a declaração da messianidade de Jesus pelo apóstolo Pedro, o primeiro anúncio da Paixão de Cristo – seu sofrimento – e as condições para seguir o Fillho de Deus.

Começa a narração com a saída de Jesus e seus discípulos para as cidades de Cesaréia e Filipe. Meio a esse caminho, perguntou o Mestre aos seus discípulos, quem Ele era para os homens.

A resposta, confusa, dos discípulos foi que o Mestre era Elias, era João Batista. Insistindo na pergunta, perguntou Jesus aos discípulos, para eles mesmos, que era Ele. E veio a resposta imediata de Pedro: Tu és o Cristo!

Solene e divina a afirmação de Pedro. Realmente Jesus é o profeta, o Verdadeiro Deus, Verdadeiro Homem, revelador do Projeto do Pai. .

A narração do segundo segmento refere-se à forma assumida por Jesus e seu messianismo. É o Servo sofredor, com o bem caracteriza Isaías, na primeira leitura.


Humilhado, maltratado, padece os maiores horrores, sem um pio, sem uma reclamação, assumindo, por inteiro, a Sua condição humana. Mesmo sendo Filho de Deus, submeteu-se a todo sofrimento, fazendo a vontade d’Ele.

E, severnte, ordenou aos discípulos que nada dissessem do que ouviam, do que sabiam sobre a Sua identidade.

Diante da confissão de Jesus, Pedro, sempre Pedro, repreendeu o Mestre, não concordando que Ele sofresse, passasse por tantos tormentos, no que contestou Jesus, sabendo que seu discípulo não entendia, ainda, a identidade real do Messias.

Os verdadeiros perseguidores de Jesus, os anciãos, sacerdotes e escribas eram poderosos capitalistas, religiosos, políticos que exerciam grande influência sobre o povo; isso, no entanto, sob opressão sobre os humildes, pobres, os excluídos.

Dentro desse ambiente, dessa expectativa, Jesus declarou que haveria de ressuscitar no terceiro dia, o que foi cumprido. Jesus ressuscitou no terceiro dia e é presente entre nós, hoje, como ontem e o será eternamente.

Por fim, Marcos expõe as condições de Jesus para quem quer sequi-lO: a) Renunciar a si mesmo; b) tomar sua cruz; e) e ir após Ele. Tarefa única e difícil que nos cabe, hoje. Deixar o egoísmo, ser livre, abandonar falsos ídolos; assumir as diretrizes da própria vida. Estar sempre disponível, comprometido com o Projeto de Deus e seguir Jesus Cristo, entregar-se, totalmente a Ele, abandonar-se em Suas mãos.

Por fim, e paradoxal expressão do Mestre: perdendo a vida a vida, esta será salva em razão do Evangelho, o Reino de Deus. Ganhando-se a vida, esta será pedida.

Só em Jesus Cristo, termos vida plena, vida verdadeira, vida em abundância.


Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


Bom dia para todos.


Wanda e Tatai

13.09.2009.

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