segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Agradável reencontro

“Agradável reencontro com o professor Tatai”
Foi este o titulo da reportagem do bonito e bem feito Site

• Reencontro maravilhoso entre gerações, o que nos trouxe – a mim e minha preta Wanda - emoções guardadas no cantinho do coração. Como disse o estilista da nossa língua, Machado de Assis, recordações dos dias idos e vividos... Dias plenos e bem vividos nesta terra de Ipiaú, irmã da vizinha e próspera cidade de Jequié.

• Jequié de João da Cruz Rosa, exímio alfaiate, a Tesoura de Ouro de Jequié. Maçom de primeira linha, que contribuiu muito para a fundação da Loja Maçônica Fraternidade Rionovense.

• De Jequié – IERP – Instituto Estadual Régis Pacheco – nos anos de 1966, o início da carreira de Magistério, no âmbito estadual, com o competente Diretor, Professor Milton Rabelo. Aí muito aprendemos eu e os colegas de então, Eva Maria Pinheiro, Milton Pinheiro, Carlos Borges e Aldo Trípodi, os dois últimos de saudosa memória.

• O nosso Rotary Club de Ipiaú – 30.11.1952 – oriundo de Jequié, clube padrinho, trazido por Lomanto Júnior e outros lideres da época.

• Da Direc 13, entre inúmeros bons coordenadores, ficaram na lembrança e no carinho as Professoras Maria Luisa e Selenei. Grandes amigas e mestras exemplares.

Filho de peixe, peixe é já diz o ditado. Escritor, jornalista e poeta o pai, Wilson Novaes, já o filho, do mesmo nome, desponta. Agora, o excelente jornalista, repórter e homem de letras, Você, jovem Wilson Novaes, com site de linha, moderno, muito bem bolado e de utilidades mil.

Que bom para nós de gerações mais antigas, todavia, vivendo no tempo, de hoje, sem arredar, no entanto do sagrado, dos velhos tempos em que o amor tinha as rédeas da vida.

Com seu Site, Você está fazendo isso. Vivendo, amando e servindo.

Vamos colocar um nome a este reencontro. Vamos chamá-lo de

Mãos Amigas

Ipiaú e Jequié
Informando, comunicando e servindo

Sincronicidade é bem o termo certo para coincidência significativa, na ótica de Jung, o criador da Psicologia Analítica.

Vejamos bem. Há poucos dias, de surpresa, nos visitou o Ton, o irmão e amigo deputado Ton e nos matou a saudade, brindando-nos, a mim e a Wanda, com sua extraordinária memória dos velhos e bons tempos desta terra de Ipiaú.

Do campo de futebol – Tupinambá – ao Cine Éden, ele sabe de cor e salteado tudo de Ipiaú. José Português e Dona Zelita, seus pais, residiam defronte do cinema de Jose Miráglia. Palco das grandes reuniões cívicas e políticas e do início dos grandes romances de amor.

Talvez Ton não se lembre nem saiba que seu pai era gerente de Corrêa Ribeiro. A primeira roupa – paletó e calça - que costurei em Ipiaú, foi a roupa de Jose Botelho de Almeida, seu pai. Político teimoso, correto, exemplar cidadão. Eram seus companheiros de trabalho, David Souza, nazareno, e Antero Mota, pioneiros desta comunidade.

José Humberto, líder da Saquaíra, juntamente a Marinho, bom advogado e bom de violão e composições bonitas. Saudoso Hildebrando, promotor das festas, verdadeiro ídolo da Saquaíra. Na residência de José Humberto e sua gentil esposa, realizavam-se as reuniões poéticas, culturais, com declamações e tiradas à luz da lua cheia, lambendo as praias mais lindas do litoral brasileiro:

“as praias de Cassange”.

Agradecido a Dilma, por suas palavras. Feliz semeadura, grande colheita.

A turma do reencontro com Tatai nos fez ser poeta, cronista, saudosista, um Paulo apóstolo, cheio de fé, apostando na Palavra, certo da sua Verdade.


Wilson Midlej e Jussara, Tatai, Wilson Novaes e Zé Américo.

Um nobre, inteligente e inovador quarteto:
Wilson Jussara, o jornalista inteligente e a poetisa educadora.

Wilson Novaes e Zé Américo, novos talentos – Jequié e Ipiaú unidos!


Tatai, no meio, feliz, vendo o bem prosperar num novo e jovem mundo.

Para fechar o gostoso reencontro, uma pitada de amor. Recorramos a Bilac em sua “Via Láctea”, lindo soneto.

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”.
Além das Mãos Amigas, o Coração, pois,
“só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas”.

Wanda e Tatai

21.09.2009.
________________________________________

Nenhum comentário: