Ética da Palavra
Edvaldo Santiago
“Pelo que deixai a [mentira],
e falai a verdade cada um com o seu próximo,
pois somos membros uns dos outros”.
Efésios 4, 25
Esse bonito comentário do Mundo Católico – Evangelho do dia 17.06.2006, nos levou a refletir bem esse termos – palavra e mentira e ampliar o seu sentido.
Falar sempre a verdade, jamais mentir considera-se um princípio ético, indispensável em qualquer atividade, em qualquer relação pessoal.
Nos tempos mais antigos a palavra tinha mais força, mais vigor, mais respeito. Ditados passados nos asseguraram essa assertiva:
Palavra dada, palavra cumprida. Dou minha palavra!. Palavra de honra. Homem de palavra. Homem sem palavra. Quem jura, mente. Palavra de rei!
Não se trata, aqui, de discorrer sobre a palavra, o juramento, a mentira. Adiantamos, apenas, que mentir é sinônimo de corrupção, desonestidade, engodo. E, a propósito de juramento, convém nos lembrar que todas as autoridades governamentais, ao assumir o cargo, fazem um juramento!
Comecemos pelo Evangelho de Mateus 5, 33 - 37
”Eu vos digo: não jureis de modo algum”.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
33 "Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não jurarás falso', mas 'cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor'.
34 Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o suporte onde apóia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei.
36 Não jureis tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo.
37 Seja o vosso 'sim': 'sim', e o vosso 'não': 'não'. Tudo o que for além disso vem do maligno".
Edvaldo Santiago
“Pelo que deixai a [mentira],
e falai a verdade cada um com o seu próximo,
pois somos membros uns dos outros”.
Efésios 4, 25
Esse bonito comentário do Mundo Católico – Evangelho do dia 17.06.2006, nos levou a refletir bem esse termos – palavra e mentira e ampliar o seu sentido.
Falar sempre a verdade, jamais mentir considera-se um princípio ético, indispensável em qualquer atividade, em qualquer relação pessoal.
Nos tempos mais antigos a palavra tinha mais força, mais vigor, mais respeito. Ditados passados nos asseguraram essa assertiva:
Palavra dada, palavra cumprida. Dou minha palavra!. Palavra de honra. Homem de palavra. Homem sem palavra. Quem jura, mente. Palavra de rei!
Não se trata, aqui, de discorrer sobre a palavra, o juramento, a mentira. Adiantamos, apenas, que mentir é sinônimo de corrupção, desonestidade, engodo. E, a propósito de juramento, convém nos lembrar que todas as autoridades governamentais, ao assumir o cargo, fazem um juramento!
Comecemos pelo Evangelho de Mateus 5, 33 - 37
”Eu vos digo: não jureis de modo algum”.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
33 "Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não jurarás falso', mas 'cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor'.
34 Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o suporte onde apóia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei.
36 Não jureis tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo.
37 Seja o vosso 'sim': 'sim', e o vosso 'não': 'não'. Tudo o que for além disso vem do maligno".
Palavra da Salvação!
Comentando o Evangelho
Ética da Palavra
O mandamento antigo permitia o juramento, desde que não fosse falso e se cumprisse o juramento feito. Para não infringir o 2º mandamento, recorria-se a certos eufemismos, a fim de encobrir a referência a Deus. Por isso, jurava-se pelo Céu, pela Terra, por Jerusalém. A invocação de Deus ou de outros elementos visava reforçar a palavra dada, de forma a criar confiança e um senso de segurança entre as pessoas. Assim, dava-se às palavras humanas um tom de seriedade e credibilidade.
Jesus pôs um basta a tudo isto, proibindo o juramento, pura e simplesmente. O discípulo do Reino não tem necessidade de jurar, pois age com transparência, sem a menor intenção de enganar seus semelhantes. Daí ser desnecessário lançar mão de juramentos para fazer-se credível. Sua boca fala o que traz no coração, sem necessidade de reforçar suas palavras com juramentos.
Na perspectiva do Reino, as palavras supérfluas são intoleráveis, e a mentira, obra do Maligno. Este é quem move o ser humano a inverter o sentido das palavras, encobrir-lhes o significado verdadeiro, não permitindo que a verdade transpareça.
O discípulo do Reino é sóbrio no falar. Cada palavra que pronuncia, assume seu sentido pleno. Seu sim é sim, seu não é não.
As sugestões do Maligno não encontram guarida em seu coração.
Complementando, vejamos o valor da Palavra:
a) “Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão.
numa visão, dizendo:
Não temas, “Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo”. (Gên. 15, 1)
b) Tu, pois, lhe falarás, e porás as palavras na sua boca;
e eu serei com a tua boca e com a dele,
e vos ensinarei o que haveis de fazer.(Ex 4, 15)
c) “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito:
Nem só de pão viverá o homem,
mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4).
d) “Passará o céu e a terra,
mas as minhas [palavra]s jamais passarão” (Mt 24,35).
e) “No princípio era o Verbo (a Palavra),
e o Verbo (a Palavra), estava com Deus, e
o Verbo (a Palavra), era Deus” (João 1, 1).
e) “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor;
cumpra-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38.
g) ”E o Verbo (a Palavra) se fez carne,
e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade” (João 1, 14).
Palavra do Senhor. Palavra da Salvação!
09.03.2009
Comentando o Evangelho
Ética da Palavra
O mandamento antigo permitia o juramento, desde que não fosse falso e se cumprisse o juramento feito. Para não infringir o 2º mandamento, recorria-se a certos eufemismos, a fim de encobrir a referência a Deus. Por isso, jurava-se pelo Céu, pela Terra, por Jerusalém. A invocação de Deus ou de outros elementos visava reforçar a palavra dada, de forma a criar confiança e um senso de segurança entre as pessoas. Assim, dava-se às palavras humanas um tom de seriedade e credibilidade.
Jesus pôs um basta a tudo isto, proibindo o juramento, pura e simplesmente. O discípulo do Reino não tem necessidade de jurar, pois age com transparência, sem a menor intenção de enganar seus semelhantes. Daí ser desnecessário lançar mão de juramentos para fazer-se credível. Sua boca fala o que traz no coração, sem necessidade de reforçar suas palavras com juramentos.
Na perspectiva do Reino, as palavras supérfluas são intoleráveis, e a mentira, obra do Maligno. Este é quem move o ser humano a inverter o sentido das palavras, encobrir-lhes o significado verdadeiro, não permitindo que a verdade transpareça.
O discípulo do Reino é sóbrio no falar. Cada palavra que pronuncia, assume seu sentido pleno. Seu sim é sim, seu não é não.
As sugestões do Maligno não encontram guarida em seu coração.
Complementando, vejamos o valor da Palavra:
a) “Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão.
numa visão, dizendo:
Não temas, “Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo”. (Gên. 15, 1)
b) Tu, pois, lhe falarás, e porás as palavras na sua boca;
e eu serei com a tua boca e com a dele,
e vos ensinarei o que haveis de fazer.(Ex 4, 15)
c) “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito:
Nem só de pão viverá o homem,
mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4).
d) “Passará o céu e a terra,
mas as minhas [palavra]s jamais passarão” (Mt 24,35).
e) “No princípio era o Verbo (a Palavra),
e o Verbo (a Palavra), estava com Deus, e
o Verbo (a Palavra), era Deus” (João 1, 1).
e) “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor;
cumpra-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38.
g) ”E o Verbo (a Palavra) se fez carne,
e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade” (João 1, 14).
Palavra do Senhor. Palavra da Salvação!
09.03.2009
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